SEO, ou Search Engine Optimization (Otimização para Mecanismos de Busca), é um conjunto de estratégias para melhorar a visibilidade e o ranking de um site na página de resultados dos mecanismos de busca.
Sempre que falamos de SEO, é normal que a maioria pense em como alcançar os melhores posicionamentos no Google, que é o ponto de partida para quem quer encontrar qualquer coisa na internet.
Afinal, são estimadas mais de 99.000 buscas por segundo no mundo inteiro.
Para cada uma dessas buscas, o difícil trabalho do Google é encontrar as páginas mais relevantes para o usuário. Ou seja, o que o usuário realmente quer ler quando busca por aquelas palavras.
Você sabe como o Google faz isso?
Basicamente, catalogando todas as páginas que ele encontra e atribuindo a elas um ranking, conhecido como PageRank.
Depois, quando alguém busca por um termo, o Google filtra todas as páginas que possuem aquele termo e ordena por esse ranking.
Ou seja, quanto melhor o ranking da sua página, maiores as chances de ela aparecer em primeiro lugar nos resultados de busca.
E isso não se aplica apenas ao Google. Todos os motores de busca se utilizam das mesmas práticas.
Para melhorar o ranking das suas páginas e se posicionar bem nos resultados de busca, é importante que o SEO faça parte da sua estratégia de Marketing de Conteúdo.
Não sabe por onde começar? Reunimos neste artigo as 21 melhores dicas de SEO para iniciantes. Vamos lá!
O que é SEO no marketing?
Primeiro de tudo, é importante entender o que significa esse tal de éss-í-ôu (dica: essa é a pronúncia correta!).
SEO significa Search Engine Optimization. Em tradução literal, Otimização para Motores de Busca.
O nome já dá uma boa dica, certo?
Como explicamos antes, SEO é o conjunto de técnicas que visam aumentar o ranking do seu site e da sua página e melhorar seu posicionamento nos resultados do Google e de outros motores de busca.
A seleção de palavras-chave, otimização on-page como URLs amigáveis e tags de cabeçalho, construção de links de qualidade, design responsivo, localização e internacionalização são alguns exemplos.
O objetivo é preparar seu site como um todo e cada página que o integra para informar corretamente aos motores de busca qual o conteúdo que existe ali.
As práticas de SEO se dividem entre on-page, off-page e técnico.
On-page
SEO on-page são as técnicas que você aplica na sua própria página. Exemplos de itens que compõe o SEO on-page são:
- Título da Página (Title Tag): Deve ser informativo e conter a palavra-chave principal.
- Meta Descrição (Meta Description): Breve descrição da página, incluindo palavras-chave relevantes.
- Headings (H1, H2, H3, etc.): Estruturar o conteúdo usando cabeçalhos para destacar seções importantes.
- URLs Amigáveis (URLs): Devem ser claras, concisas e incluir palavras-chave.
- Otimização de Imagens (Alt Text): Incluir textos alternativos que descrevam as imagens e incluam palavras-chave.
- Conteúdo de Qualidade: Textos originais, relevantes e com palavras-chave usadas de forma natural.
- Palavras-chave: Utilizar palavras-chave de forma estratégica ao longo do conteúdo, sem excesso.
- Links Internos: Criar links para outras páginas do site para melhorar a navegação e a distribuição de autoridade de página.
- Velocidade de Carregamento da Página: Otimizar o tempo de carregamento para melhorar a experiência do usuário.
- Responsividade do Site: Garantir que o site seja acessível e funcione bem em todos os dispositivos.
- Canonical Tags: Usar tags canônicas para evitar conteúdo duplicado.
- Segurança (HTTPS): Assegurar que o site use HTTPS para proteger os dados dos usuários.
Considere como exemplo as várias imagens de produtos em uma loja virtual. Muitas vezes, elas são exibidas sem os atributos alt.
Com a falta desses elementos, o Google tem dificuldade em entender o conteúdo das imagens e, como resultado, a página não é bem classificada nos resultados de pesquisa.
Corrigir esse problema significa usar um atributo alt descritivo e relevante.
É preciso acessar o código-fonte da página que exibe os produtos da loja virtual.
Dentro do código HTML, estão as tags <img> que definem as imagens dos produtos.
A foto de um par de sapatos de corrida Nike, por exemplo, pode ter o atributo alt definido como “Tênis de corrida Nike Air Zoom – Preto e branco”.
É um detalhe que ajuda os mecanismos de busca a entenderem as imagens e a associá-las com consultas de pesquisa.
Esse e outros ajustes aplicados on-page se baseiam em princípios de usabilidade e acessibilidade para garantir que a página seja realmente fácil de usar e navegar.
Off-page
SEO off-page são as técnicas ligadas a elementos externos à sua página, como a obtenção de links de outros sites apontando para o seu.
Ou seja, ao contrário do SEO on-page, o objetivo das técnicas de off-page é influenciar os mecanismos de busca por meio de ações realizadas fora do domínio do site.
Na estratégia de link building, por exemplo, quanto mais links de qualidade um site recebe, mais sinais de confiança e autoridade são transmitidos aos mecanismos de busca. Uma estratégia usada nesse sentido é a de guest post — vamos falar sobre ele em breve!
O Google considera vários fatores ao avaliar a qualidade de um backlink, incluindo a autoridade do site de origem, a relevância do conteúdo vinculado e a ancoragem.
Práticas manipuladoras, como a compra de backlinks ou a participação em esquemas de troca de links, são contra as diretrizes do Google e geram penalizações severas.
Nessa e em outras técnicas de SEO off-page, a recomendação é evitar ações enganosas — também conhecidas como ações de black hat SEO — e seguir práticas éticas recomendadas pelos mecanismos de busca.
Técnico
SEO técnico é uma parte crucial da otimização de sites, envolvendo várias técnicas para melhorar a indexação e o rastreamento por motores de busca. Aqui estão as principais técnicas que entram nessa categoria:
- Velocidade de Carregamento: Otimização dos tempos de carregamento das páginas para melhorar a experiência do usuário e a avaliação dos motores de busca.
- Responsividade Móvel: Garantir que o site seja totalmente acessível e otimizado para dispositivos móveis.
- Estrutura de URLs: Manter URLs claras e lógicas que facilitam o entendimento do conteúdo das páginas.
- Sitemaps XML: Criar e manter sitemaps bem estruturados que ajudam os motores de busca a encontrar e indexar páginas.
- Segurança do Site (HTTPS): Implementar protocolos de segurança para proteger os dados dos usuários e aumentar a confiança dos motores de busca.
Por que SEO é importante?
Existe uma grande demanda por conteúdo na internet.
Na verdade, é possível dizer que toda a internet é baseada em conteúdo.
Tudo que você publica ou comenta nas redes sociais, em blogs, sites, portais de notícias… tudo isso é conteúdo que está sendo produzido!
Do outro lado, existem as pessoas com suas demandas por conteúdo.
Tudo que você lê, ouve ou assiste na internet é conteúdo que está sendo consumido: por você e por outras bilhões de pessoas ao redor do mundo.
Então, como fazer para o seu conteúdo se destacar em 2024?
A palavra é uma só: relevância.
Se existe uma demanda para o seu conteúdo, significa que ele é relevante para um grupo de pessoas.
Você só precisa garantir que esse grupo encontre a sua página.
O papel do Google nessa história é que ele é o detentor da demanda, em grupos bem segmentados.
Por exemplo, todos que buscam pela palavra-chave “marketing de conteúdo” no Google são parte de um grupo segmentado cuja demanda é saber mais sobre Marketing de Conteúdo.
O SEO ajuda você a canalizar essa demanda para o seu site de maneira orgânica, ou seja, sem precisar pagar por campanhas de anúncios via tráfego pago.
Isso quer dizer que, se você souber informar ao Google qual o conteúdo da sua página, ele pode entregar para você uma grande quantidade de interessados no que você está publicando.
São visitantes qualificados, porque eles já estão buscando pelo seu conteúdo. Por isso, possuem grande potencial para se tornarem leads e, futuramente, clientes.
Por que é importante estar entre os primeiros resultados de busca? A resposta é simples: os primeiros resultados do Google são os que recebem mais cliques!
Existem diversas pesquisas a respeito da taxa de cliques na página de resultados de busca.
O que se sabe é que o primeiro link nos resultados de pesquisa orgânica do Google recebe 27,6% de todos os clientes.
Fonte: Backlinko
Em comparação com uma página na 10ª posição, o resultado orgânico nº 1 tem 10 vezes mais probabilidade de receber um clique.
Quando falamos sobre palavras-chave mais longas, elas tendem a ter uma taxa de clique mais alta: palavras-chave que contêm entre 10 e 15 palavras obtêm 1,76x mais cliques do que termos de uma única palavra.
Por isso, é tão importante otimizar sua página e ocupar as primeiras posições nos resultados de busca pelas palavras-chave mais relevantes para a sua empresa!
Quais são as melhores dicas de SEO para iniciantes?
Então, vamos à prática!
A seguir, separamos as melhores dicas para quem está iniciando no mundo do SEO.
E o melhor de tudo: a maioria das dicas pode ser resolvida sem necessidade de mexer no código do seu site!
1. Elabore uma estratégia de palavras-chave
Aparecer nos primeiros lugares do Google começa com uma boa estratégia de palavras-chave.
As palavras-chave são os termos que os usuários vão digitar no campo de busca do Google.
Comece definindo quais desses termos mais se relacionam ao seu negócio.
Para isso, é importante ir além dos produtos e serviços que você oferece: pense na jornada do seu cliente e no que vai interessá-lo em cada etapa.
Escolha as palavras mais importantes e comece produzindo conteúdo focado nelas.
Para uma loja online de roupas esportivas, por exemplo, termos com grande volume de busca podem ser “tênis de corrida”, “roupas para academia” e “camisetas de treino”.
Ferramentas como o Keyword Planner do Google, o SEMrush e o Ahrefs podem te ajudar a encontrar as palavras-chave certas.
Basta inserir palavras-chave relacionadas ao seu mercado, e as ferramentas vão mostrar outros termos similares que as pessoas estão pesquisando.
Também é uma boa ideia analisar o que seus concorrentes estão fazendo.
Você pode usar as mesmas ferramentas de palavras-chave para descobrir quais termos eles estão usando e quais estão gerando mais tráfego para eles.
É um jeito prático de ter novas ideias de palavras-chave para usar.
Ter uma estratégia de palavras-chave significa que você vai concentrar seus esforços em atrair visitantes qualificados para o seu site, sem perder o foco.
2. Produza um conteúdo relevante
A base do SEO continua sendo a produção de um conteúdo relevante.
O Google tem várias formas de identificar o que é relevante para um usuário, de acordo com a palavra-chave pela qual ele buscou.
Segundo o próprio mecanismo de busca, aqui estão algumas das perguntas a serem feitas para verificar a qualidade de um conteúdo:
- O conteúdo mostra informações, relatos, pesquisas ou análises originais?
- Quando o conteúdo é baseado em outras fontes, você evita simplesmente copiar ou reescrever e adiciona valor e originalidade ao material?
- Você evita o uso de termos exagerados ou chocantes no título principal ou da página?
- O conteúdo oferece um valor significativo quando comparado a outras páginas nos resultados da pesquisa?
- O conteúdo apresenta problemas de ortografia ou estilo?
O Google também utiliza um conjunto de princípios conhecidos como E-E-A-T, que significa Experience (Experiência), Expertise (Expertise), Authoritativeness (Autoridade) e Trustworthiness (Confiança).
Embora não sejam fatores de ranqueamento específicos, são diretrizes que o Google sugere aos criadores de conteúdo considerar ao produzir novos materiais.
Vamos tratar de várias técnicas, a seguir, que ajudam a melhorar o ranking da sua página, mas o principal é: se o seu conteúdo não for realmente relevante para o usuário, ele nunca mais vai voltar.
Isso quer dizer que você terá perdido tempo em produzir um conteúdo que não vai gerar leads nem clientes.
O Google tem formas de tentar “adivinhar” quando o usuário não gostou do seu conteúdo. Então, conteúdos irrelevantes acabam sendo penalizados nos resultados de busca!
3. Vá além do superficial
Não existe um tamanho ideal de blog post, mas pesquisas recentes mostram que é preciso ir além das 500 palavras para se aprofundar num tópico. Se for um conteúdo mais ‘trending’, até 1000 palavras é um bom número.
Mas tenha em mente que os conteúdos que ocupam as 10 primeiras posições nos resultados de busca têm geralmente mais de 2000 palavras.
Fonte: Neil Patel
Com essa extensão, é possível escrever um artigo bem completo e relevante para os leitores, sobretudo em temas mais complexos, como finanças e saúde.
Se isso é demais para você neste momento, comece passando das 500 palavras e, aos poucos, vá produzindo conteúdos maiores.
4. Jamais copie conteúdo
Os motores de busca não toleram plágio!
Conteúdos copiados e duplicados são penalizados imediatamente.
Além da página, é possível que todo o site seja penalizado, se o conteúdo copiado ocorrer em muitas páginas daquele domínio.
Portanto, produza sempre conteúdo original!
5. Indique os conteúdos duplicados com a Canonical Tag
Às vezes, é inevitável ter conteúdo duplicado.
Isso porque, para o Google, www.seusite.com.br e site.com.br são duas páginas diferentes! Ou seja, uma terá o conteúdo duplicado em relação à outra.
A solução para isso é usar a Canonical Tag.
Trata-se de uma linha de código a ser inserida no HTML das páginas duplicadas, indicando a página original (preferencial).
A Canonical Tag tem o seguinte formato:
<link rel=”canonical” href=”www.seusite.com.br” />
A página entre aspas depois de href é a página que você quer que seja considerada pelos motores de busca como a principal.
6. Invista na qualidade da escrita
A maioria dos motores de busca é capaz de identificar, em centenas de idiomas, quando uma página possui erros de ortografia e gramática.
Conteúdo mal escrito pode ser entendido como página maliciosa ou spam.
Entre os princípios E-E-A-T, a última letra (Trustworthiness) refere-se à confiabilidade e à transparência do conteúdo e do site.
Na prática, o Google está dizendo que espera um conteúdo preciso, imparcial e confiável, livre de informações enganosas ou falsas.
Portanto, se erros são muito frequentes, a página pode ser penalizada e ter uma classificação abaixo do esperado.
Mas não são só os motores de busca, certo?
Um texto cheio de erros e mal escrito também é penalizado pelos leitores. Então, capriche no português!
7. Conquiste links externos de qualidade
Os links ainda são as “moedas de ouro” dos motores de busca.
Quando sua página recebe links de outros sites, o Google entende que o conteúdo dela é tão relevante que até mereceu uma citação.
E quanto mais citações, melhor, certo?
Bom, nem sempre!
Aqui no blog, por exemplo, gostamos muito de alimentar parcerias com outros sites, publicando guest posts para conquistar links externos.
Mas sempre tomamos cuidado com a seleção das parcerias e com o tipo de página que trará novos visitantes.
Isso porque ter links de sites de reputação duvidosa apontando para a sua página pode ser bem ruim. Então, na hora de conquistar links, foque em qualidade antes de qualidade!
Claro que quantidade também é bem útil, mas apenas quando vem aliada à qualidade dos links.
Se a sua página recebe links de páginas que estão bem colocadas no ranking do Google, parte da autoridade desses outros sites é transferida para a sua página.
Portanto, construa um bom relacionamento na web e conquiste links de qualidade!
8. Ofereça links externos de qualidade
Os links são uma via de mão dupla: para conquistar links, muitas vezes você tem que oferecer links também.
Para favorecer essa prática, os motores de busca passaram a valorizar páginas que contêm links externos.
A lógica é simples: dificilmente uma página vai oferecer todo o conteúdo disponível sobre um determinado tema.
Então, se ela oferece links externos, está favorecendo a pesquisa do usuário, guiando-o por outras páginas também relevantes.
Mas cuidado: evite trocar links sempre com os mesmos (poucos) sites. Essa prática logo é percebida pelo algoritmo dos motores de busca, que acabam penalizando sua página.
9. Utilize links internos
Como dissemos no início do artigo, uma das formas das quais o Google se utiliza para encontrar novas páginas é seguindo os links.
Ao “varrer” uma página, o Google armazena todos os links que existem nela, para depois “varrer” também as páginas linkadas.
Você pode aproveitar essa lógica utilizando em seus artigos links internos, ou seja, links para outras páginas do seu próprio site. É o que fazemos com frequência na Rock Content, sempre colocando links de outros artigos que se relacionam ao tema.
Com isso, você está indicando para o Google que essas outras páginas existem e também são relevantes.
10. Utilize textos-âncora nos links internos
Além de seguir o link, o Google leva em consideração também o texto que foi usado como âncora para o link.
Veja a diferença:
Clique aqui versus Aprenda a usar os textos-âncora.
Os dois links apontam para o mesmo artigo, porém, no segundo caso, estamos indicando para o Google do que se trata o artigo: textos-âncora.
Vale a dica: como essa prática já foi muito usada para SPAM, nem sempre é necessário usar no texto-âncora a palavra-chave exata para a qual você quer rankear. Pequenas variações são sempre bem-vindas nesse caso!
Aliás, aqui vale outro aspecto muito importante: a experiência do usuário.
Ao utilizar textos-âncora nos links internos, considere tanto a experiência do usuário quanto a relevância do contexto para os mecanismos de busca.
Textos-âncora precisos e informativos, como “dicas para atrair mais clientes para o negócio”, não apenas clarificam o conteúdo do link para o usuário, mas também ajudam os mecanismos de busca a entenderem melhor a relevância e o tema do artigo vinculado.
Evite usar âncoras genéricas como “negócios”, que oferecem pouco valor contextual. Tais práticas podem confundir o leitor e diminuir a eficácia do seu SEO.
Opte sempre por âncoras que fornecem uma ideia clara do que esperar ao seguir o link, garantindo uma navegação intuitiva e enriquecendo a experiência de quem acessa seu site.
11. Ofereça uma experiência positiva ao usuário
Falando em usuário, o Google se importa bastante com a experiência que o usuário vai ter ao clicar em um resultado de busca e acessar a página de destino.
Por isso, cada vez mais, seu algoritmo consegue favorecer as páginas que oferecem uma boa experiência.
Uma das formas de que o Google se utiliza para medir essa experiência é a taxa de rejeição.
Quando um usuário permanece pouco tempo na página e sai dela sem clicar em nenhum lugar, o Google entende que a experiência foi negativa e o conteúdo não era relevante.
Conforme esse comportamento se repete com outros usuários, o ranking da página tende a ser prejudicado.
Por isso, além do conteúdo relevante, a página deve oferecer uma experiência positiva num geral. E saiba que a inteligência artificial pode ajudar (e muito) nessa parte.
12. Melhore o tempo de carregamento da sua página
Outra forma de medir a experiência do usuário na página de destino é pelo tempo de carregamento.
Se a página é muito lenta e demora para carregar, o Google entende que ela prejudica a experiência e, por isso, tende a diminuir seu ranking.
A preocupação do Google com o tempo de carregamento é tão grande que eles até lançaram uma ferramenta para ajudar nessa otimização, o PageSpeed.
13. Utilize a palavra-chave no início do título
O título é a frase que aparece na aba do navegador quando você acessa uma página.
Repare que, aqui no blog, ele geralmente é similar ou idêntico ao título do blog post. Com isso, estamos reforçando, para os motores de busca, qual conteúdo os usuários vão encontrar nesta página.
O título é uma área “nobre” porque, além de ser uma das primeiras coisas que os motores de busca leem do seu site, ele é também a parte clicável da sua página quando ela aparece nos resultados de busca.
A palavra-chave que você quer enfatizar no seu conteúdo deve aparecer no título, de preferência logo no início. Só tome o cuidado de fazer isso de forma natural e legível para o usuário.
14. Utilize a palavra-chave nos intertítulos
Os intertítulos são os títulos de cada seção do seu artigo.
Neste artigo, você já passou por vários deles. Eles ajudam o texto a ficar mais escaneável e legível.
Se você notou a diferença entre “Por que SEO é importante” (lá no começo!) e “Utilize a palavra-chave nos intertítulos”, é porque eles são intertítulos com pesos diferentes. O primeiro é uma tag <h2> e o outro, uma tag <h3>.
Essa hierarquia de tags <h1>, <h2> e <h3> ajuda o Google a compreender o índice do seu artigo.
O <h1>, por exemplo, deve ser usado uma única vez no artigo, de preferência em seu título, pois ali está a palavra-chave.
Mas é importante utilizar a palavra-chave também nos intertítulos do artigo, seja no <h2>, seja no <h3>.
Isso ajuda a reforçar para o Google a importância daquele termo (ou de uma variação dele) para o seu conteúdo.
Só tome cuidado de não repetir demais, pois os motores de busca podem penalizar sua página. Use com o máximo possível de naturalidade e jamais comprometa a leitura do texto!
15. Utilize a palavra-chave na URL
A URL também é uma região “nobre” para o algoritmo do Google.
Se a palavra-chave é parte da URL, sua página ganha autoridade em relação àquela palavra.
É claro que, na maioria das vezes, o importante é colocar a sua marca antes do .com!
Porém, no restante da URL, você pode explorar a palavra-chave mais relevante para a página. É o que fazemos sempre: por exemplo, neste conteúdo, a URL é: https://rockcontent.com/br/blog/seo-para-iniciantes/. Ou seja, o nome da marca + a palavra-chave principal deste artigo: seo para iniciantes.
16. Tenha URLs curtas
Seguindo o mesmo exemplo, você deve ter reparado que utilizamos apenas “seo para iniciantes” na URL, e não todo o título do artigo, que é “As 21 melhores dicas de SEO para iniciantes!“
O motivo é apenas um: foco!
O Google entende com isso que nossa página é relevante especificamente para aquela palavra-chave.
No passado, muitas pessoas se aproveitavam da importância de ter palavras-chave na URL e por isso, colocavam vários termos seguidos nas URLs para tentar rankear no máximo possível de palavras.
Para evitar essa prática, o Google passou a priorizar URLs pequenas e objetivas. Fora que, novamente, isso é bem importante para a experiência do usuário. É bem melhor ter uma URL amigável, curtinha e objetiva, do que algo enorme cheio de palavras, certo?
17. Utilize variações da palavra-chave em seu artigo
No passado, muitos sites aproveitavam para rankear uma palavra-chave repetindo-a várias vezes ao longo do texto.
Mas um bom conteúdo precisa ser escrito com naturalidade, para não comprometer a experiência do leitor.
Pensando nisso, o Google começou a considerar também variações da palavra-chave.
Por exemplo: para rankear um artigo em relação à palavra-chave “notícias esportivas”, podemos usar variações como “notícias de esporte” ou “notícias do esporte”, que os motores de busca entendem que se trata da mesma coisa.
Essa evolução do Google para acomodar a busca semântica reflete uma mudança significativa de simplesmente combinar palavras-chave para entender o contexto e a intenção por trás das consultas dos usuários.
Essa mudança é impulsionada por várias tecnologias e atualizações de algoritmos importantes que o Google tem implementado ao longo dos anos.
Por exemplo, o Knowledge Graph, introduzido em 2012, permitiu que o Google começasse a entender e a categorizar entidades do mundo real, não apenas palavras ou frases. Esse conhecimento é usado para enriquecer os resultados da pesquisa com informações mais relevantes e contextualmente adequadas.
O Hummingbird, lançado em 2013, é outra atualização crucial, pois começou a considerar o significado das consultas de pesquisa em vez de apenas focar nas palavras-chave. Isso ajudou a alinhar melhor os resultados da pesquisa com a intenção do usuário, especialmente em consultas complexas.
Em 2015, o Google introduziu o RankBrain, uma atualização que utiliza aprendizado de máquina para interpretar as consultas de pesquisa que não correspondem diretamente ao conteúdo existente na web.
RankBrain ajuda a entender palavras e frases inéditas e faz conexões semânticas, melhorando ainda mais a relevância dos resultados da pesquisa.
Mais recentemente, em 2019, o Google lançou o BERT (Bidirectional Encoder Representations from Transformers), que melhora significativamente a compreensão de consultas longas e complexas, interpretando melhor a linguagem natural.
Isso é especialmente útil para entender o contexto em que as palavras são usadas dentro das frases, permitindo uma compreensão mais profunda da intenção por trás das pesquisas.
Essas atualizações indicam uma clara transição para otimizar conteúdos baseados em tópicos e não apenas em palavras-chave isoladas.
18. Escreva uma boa meta description
A meta description não é mais um fator de rankeamento, mas ela ainda tem uma grande importância.
É ela que aparece na página de resultados de busca, logo abaixo do título e da URL da página.
Ou seja, o usuário que realizou uma busca vai ler (ou escanear rapidamente) sua descrição e ela será um fator decisivo para definir se ele vai clicar ou não.
Além disso, se ela contém a palavra-chave pela qual o usuário buscou, a palavra ficará em negrito na descrição, chamando ainda mais a atenção do usuário.
Por isso, seja direto e objetivo na sua descrição, deixando claro o que o usuário vai encontrar em sua página.
Mas cuidado: “pedir” cliques na meta description pode ser penalizado pelo Google!
19. Utilize textos alternativos às imagens
O Google já consegue identificar o conteúdo da maioria das imagens, utilizando reconhecimento facial e outros padrões que são facilmente identificáveis nas imagens.
No entanto, isso não ajuda em nada o SEO.
Para otimizar sua página, o que conta mesmo é o texto alternativo (ou Alt Text) de cada imagem.
O texto alternativo é a palavra-chave da imagem.
Além de reforçar o conteúdo da página, você ainda começa a rankear nos resultados da Pesquisa de Imagens do Google. Isso é bem útil também em materiais como infográficos que você usa para enriquecer o conteúdo.
20. Tenha poucos “níveis” de navegação
A “home” é a página mais importante de um site, e os motores de busca levam isso em consideração.
Portanto, quanto mais longe da “home” uma página estiver, menos relevante ela é, certo?
Bom, mesmo que isso não seja verdade no seu caso, é assim que o Google vai interpretar.
Se aquele seu conteúdo importante só é acessível depois de 3 ou 4 cliques a partir da home, tem alguma coisa errada!
Aposte em uma hierarquia mais “horizontal” para os conteúdos do seu site e não deixe o usuário ter que passar por muitas páginas até chegar ao que é relevante para ele.
Além de comprometer a experiência do usuário, isso prejudica o ranking da sua página.
21. Nunca altere a URL de um post
Às vezes, você pode olhar os artigos antigos que seu blog possui e descobrir que alguns deles estão com a URL grande e pensar em alterar.
Mas NUNCA faça isso!
Quando você altera a URL de um post antigo você perde todo o histórico de tráfego que ele possui e, com isso, o Google o vê como um artigo novo.
Ou seja, todo o ranqueamento que você tinha conseguido passa a não existir.
Qual o futuro do SEO?
Nada é estático. Novas atualizações e ferramentas mudam as regras do jogo e atualizam os critérios para quem deseja dominar o SEO e captar a atenção do público na internet.
Uma tendência em ascensão é a valorização cada vez maior dos princípios E-E-A-T.
Em março de 2014, o EAT (Expertise, Authoritativeness, and Trustworthiness) foi adicionado às Diretrizes de Qualidade de Pesquisa do Google.
Em 2022, o Google apresentou a atualização, o E-E-A-T, com um “E” extra para “Experiência”.
Desde então, o conteúdo que demonstra a experiência em primeira mão do seu autor sobre o assunto passou a ser um parâmetro de qualidade que afeta a classificação dos resultados.
Mais recentemente, o Google trouxe atualizações para redefinir a capacidade do seu algoritmo, muito impulsionado pelos avanços em inteligência artificial generativa.
A Search Generative Experience (SGE) do mecanismo de busca está usando inteligência artificial para tornar as buscas cada vez mais personalizadas e destacar, na página de resultados, conteúdos completos, que apresentam fontes de dados.
Na prática, isso significa que, mais do que nunca, a produção de conteúdos de qualidade e focados nas necessidades/preferências do público está no centro do SEO.
Para terminar, confira o que o redator freelancer Raphael Alves, que trabalha com produção de conteúdo desde 2017, compartilha sobre como lida com a tarefa de agregar valor para os usuários em materiais produzidos para serem ranqueados no Google:
“Se o foco do algoritmo sempre será o usuário, minha tarefa é entender como o algoritmo está se atualizando para agregar o máximo de valor a todos que chegarão a um conteúdo escrito por mim. Um dos melhores feedbacks que posso receber é quando faço uma pesquisa no Google e encontro um material nos primeiros resultados de busca que contou com a minha ajuda para estar lá. Sei que ele alcançou o topo da SERP porque realmente agrega valor para os usuários.”
Teste seus conhecimentos: quiz sobre SEO off page e SEO on page
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Conclusão
SEO é um aprendizado que nunca termina, principalmente porque os motores de busca estão sempre mudando os critérios dos seus algoritmos.
O que um dia já foi importante pode ser irrelevante no presente, e vice-versa.
Além disso, o Google e demais buscadores raramente divulgam o que exatamente as páginas devem fazer para rankear melhor, então muito do que se sabe de SEO é baseado em “engenharia reversa”, experimentos e seguir as boas práticas indicadas pelo próprio Google em sua página com o Guia de SEO para Iniciantes.
No entanto, seguindo nossas 21 dicas de SEO para iniciantes, você já começa muito bem! Afinal, elas são baseadas em premissas que dificilmente vão mudar no curto prazo.
E, como deu para perceber, a criação de conteúdo de qualidade é uma constante em todas essas dicas.
Para garantir que você está produzindo o melhor conteúdo possível, contar com talentos profissionais é essencial.
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