Imagine o seguinte cenário: você, como líder, chega para trabalhar na agência e encontra a sua equipe sem o menor pingo de energia. Talvez seus colaboradores estejam passando por um mau dia, mas também pode ser que alguns deles estejam com síndrome de burnout.
Sim, a síndrome que tem sido cada vez mais discutida nos ambientes corporativos, a ponto de atingir 33 milhões de brasileiros atualmente. Por isso, é importante conferir se ela não está acontecendo na sua empresa.
Para saber como fazer essa identificação e prevenir o burnout na agência, decidimos produzir este guia completo, que aborda os seguintes assuntos:
- O que é a síndrome de burnout?
- Qual é a diferença entre síndrome de burnout e o estresse?
- Quais são as fases da síndrome de burnout?
- Como identificar os sintomas do burnout?
- Por que o burnout é mais presente em profissionais de comunicação e tecnologia?
- O que a empresa deve fazer para tratar o burnout em ambiente corporativo?
- Quais são as principais técnicas e ferramentas para prevenir o burnout?
- Como lidar com a síndrome de burnout no ambiente da agência?
Continue a leitura!
O que é a síndrome de burnout?
A síndrome de burnout ocorre em decorrência do estresse provocado pelo trabalho, e seus principais sintomas são a sensação de esgotamento mental, além do consequente sentimento de ineficiência nas atividades laborais. Apesar de esse estado influenciar a saúde da pessoa, a Organização Mundial de Saúde (OMS) não a classifica como uma condição médica.
Portanto, a síndrome é prejudicial para a produtividade dentro do ambiente corporativo, pois transmite ao indivíduo a sensação de que não há mais nada que ele possa fazer para contribuir positivamente para o trabalho. Além disso, suas consequências afetam a vida pessoal e social, aumentando a vulnerabilidade a outros males, como gripes e resfriados.
Por essa razão, toda vez que alguém começa a demonstrar sintomas de burnout (sobre os quais falaremos mais adiante neste artigo), é preciso tomar os cuidados para que se sinta bem novamente.
Isso também vale para os funcionários da sua agência, pois você, certamente, quer que todos se sintam bem e, assim, continuem colaborando positivamente para o crescimento da empresa e da carreira deles, certo?
A história da síndrome de burnout
A síndrome de burnout foi tratada pela primeira vez em um artigo de Herbert Freudenberger, um psicólogo norte-americano nascido na Alemanha. O texto falava sobre as observações que ele fez sobre uma equipe de voluntários que se encontrava numa clínica para viciados em drogas.
O esgotamento foi caracterizado a partir de um conjunto de sintomas que envolviam exaustão decorrente de demandas de trabalho em excesso, dores de cabeça, insônia e momentos de raiva.
O interesse das pessoas por esgotamento cresceu após a publicação do artigo, e o termo burnout foi atribuído a casos assim em referência ao livro “A Burn-Out Case”, de Graham Greene.
Qual é a diferença entre síndrome de burnout e estresse?
É comum que burnout seja confundido com estresse, pois os sintomas de ambos são parecidos, mas há uma diferença na maneira como eles funcionam nas pessoas.
Imaginemos um funcionário que está com uma demanda de trabalho muito grande, e as pressões para entregar todas as tarefas a tempo estão deixando-o estressado. Ele sabe que se sentirá melhor quando conseguir fazer todas essas entregas.
O burnout, por outro lado, é diferente. A pessoa abatida pela síndrome não se sente apenas fatigada como aquelas que estão sendo consumidas pelo estresse, mas também desmotivada e sem preocupação em fazer as coisas mudarem.
Enquanto o estressado tem o sentimento de estar se afogando numa piscina de responsabilidades, os que têm burnout se sentem tragados por uma areia movediça e não encontram motivação para fazer força suficiente para sair dela.
Portanto, para identificar se uma pessoa está estressada, confira se ela tem alguns dos sintomas abaixo:
- envolvimento excessivo nas tarefas de trabalho;
- se emociona com muita facilidade;
- está sempre com um sentimento de urgência;
- demonstra constante cansaço e perda de energia;
- passa por transtornos de ansiedade;
- apresenta notórios danos físicos;
- já teve problemas de saúde por conta das suas ocupações.
O que deve ser feito para evitar ou eliminar o estresse?
Como dissemos, o estresse é uma mazela momentânea, e para uma pessoa estressada se livrar desse quadro, é necessário seguir algumas boas práticas, tais como:
- praticar atividade física: exercícios são uma ótima forma de metabolizar hormônios causados pelo estresse excessivo, como adrenalina e cortisol;
- dormir bem: trocar o computador e celular por um banho morno e a leitura de um livro ajuda corpo e mente a relaxar e, assim, leva a uma boa noite de sono;
- falar com alguém: o estresse faz com que não vejamos as situações que nos cercam com clareza, e falar com alguém ajuda a analisá-las melhor;
- ter um diário: anotar os momentos mais estressantes do dia é uma boa prática para identificar quais são as situações que causam o estresse e, assim, começar a evitá-las;
- gerir bem o tempo: a sensação de estar sobrecarregado por conta das tarefas de trabalho é uma das causadoras do estresse. Por isso, organizar bem o tempo dedicado às atividades laborais pode reduzi-lo.
Quais são as fases da síndrome de burnout?
Em um artigo da Scientific American Mind, os psicólogos Herbert Freudenberger e Gail North dividiram o processo do burnout em 12 fases. Apontamos, abaixo, cada uma delas.
1. Compulsão em demonstrar o próprio valor
Na primeira fase, a pessoa foca em provar para ela mesma o quão capaz é de executar determinado trabalho. É comum que isso ocorra com os funcionários mais dedicados, entusiasmados e com sede de desafios.
2. Incapacidade de se desligar do trabalho
Fazer hora extra, trabalhar nos finais de semana (sem que isso seja solicitado) e checar e-mails durante os momentos de descanso são alguns sinais que evidenciam essa segunda fase.
3. Negação das necessidades
Aqui, a pessoa deixa de fazer algumas necessidades básicas para a qualidade de vida, como ter uma boa noite de sono e se alimentar adequadamente, trocando as horas de lazer por trabalho ao acreditar que ele tem uma prioridade maior.
4. Fuga de conflitos
Nesta etapa, a pessoa percebe que algo está errado com ela, mas tende a fingir que o problema simplesmente não existe.
5. Revisão de valores pessoais
Família, amigos e hobbies começam a perder a importância. A pessoa foca apenas os resultados de trabalho e os considera como o que há de mais central na vida.
6. Negação dos problemas
A pessoa se torna intolerante e passa a ver seus colegas de trabalho como incompetentes, indisciplinados, estúpidos e preguiçosos. Isso dificulta o contato social tanto na empresa quando na vida pessoal.
7. Distanciamento da vida social
Neste ponto, a vida social se torna restrita ou deixa de existir. Por não contar mais com essa forma de aliviar o estresse, a pessoa pode começar a procurar relaxamento no álcool ou nas drogas.
8. Mudanças estranhas de comportamento
O indivíduo se torna diferente do que era antes. Por exemplo: quem era extrovertido e bem-humorado passa a ser introvertido e ranzinza. As mudanças são tão óbvias que familiares e amigos percebem e começam a se preocupar.
9. Despersonalização
Nesta etapa, a pessoa não vê mais valor em si ou nas demais ao seu redor, tampouco enxerga valor nas próprias necessidades.
10. Vazio interior
A sensação de vazio interior faz com que a pessoa procure atividades em excesso para tentar suprimi-lo — geralmente, isso envolve comida, álcool, drogas ou sexo.
11. Depressão
Aqui, a pessoa fica insegura e cansada. A vida parece perder o sentido, e a visão de futuro fica cada vez mais incerta.
12. Síndrome de burnout
Quando a síndrome se instala, ocorre um colapso mental e físico. Algumas pessoas que chegam a esta etapa também começam a ter pensamentos suicidas, tornando recomendado que se busque ajuda médica o quanto antes.
Como identificar os sintomas do burnout?
Os sinais do burnout têm expressões físicas, emocionais e comportamentais. Veja, agora, como reconhecer cada uma delas.
Sinais físicos
Para perceber se um dos motivos do burnout vem do esgotamento físico, é preciso observar se o funcionário demonstra sensação de cansaço durante a maior parte do tempo de trabalho.
Outro aspecto a ser observado no ambiente laboral é se a imunidade dele está reduzida, o que pode ser demonstrado por meio de doenças frequentes a partir de faltas ou pedidos para trabalhar de casa por razões de saúde.
Se tiver a oportunidade de conversar com o colaborador, busque, também, saber se ele sente dores de cabeça, falta de apetite ou perda de sono com frequência, pois esses podem ser sintomas de burnout.
Sinais emocionais
Para detectar os sintomas emocionais do burnout, é preciso ter uma atenção maior às pessoas que trabalham na agência, a começar pela sensação de fracasso e dúvida diante da vida que podem ser percebidas durante reuniões one on one.
Sentir-se sozinho, desamparado, preso e derrotado também corresponde aos sinais e representa uma ameaça para a produtividade da empresa. Assim como a diminuição da satisfação pessoal e profissional, a perda de motivação é um ponto central, pois prejudica a perspectiva que a pessoa tem em relação ao trabalho.
Sinais comportamentais
Já os sinais comportamentais podem ser observados a partir do momento em que a pessoa nega as suas responsabilidades ou procrastina as suas tarefas de trabalho. Ela também começa a se isolar dos outros, além de colocar neles a culpa pelas suas frustrações.
Para compensar essa falta social, o consumo exacerbado de comida, bebida e drogas talvez seja notado. Esses exageros trazem consequências ruins, como atrasos e faltas ao trabalho e compromissos pessoais.
Por que o burnout é mais presente em profissionais de comunicação e tecnologia?
Apesar de o burnout poder atingir pessoas de qualquer área de atuação, uma pesquisa revelou que 60% das pessoas que trabalham com tecnologia — o que pode envolver, também, comunicação e marketing digital — sofrem com a síndrome.
Isso ocorre porque essas áreas passam por transformações de mercado constantes, o que faz com que seus profissionais precisem se atualizar e se empenhar mais para que o trabalho não fique defasado.
Além do mais, em virtude da pandemia, serviços online cresceram 40% este ano. Certamente, essa realidade fez pessoas que atuam na área receberem um aumento de demanda de trabalho, o que leva ao estresse e ao burnout.
Situações que podem causar burnout em empresas de tecnologia
Vejamos, agora, duas realidades recorrentes em organizações de tecnologia.
Transformação digital
Muitas empresas têm percebido a importância de estar presente na internet de forma profissional para gerar mais oportunidades de negócio, a começar pela criação de sites com foco em resultados.
À medida que adquirem mais clientes, a demanda dessas firmas aumenta, o que torna necessário adotar uma ferramenta de gestão de projetos para atender todos, de maneira que o trabalho não fique cansativo a ponto de provocar estresse e burnout.
Suporte
Com o aumento da quantidade de clientes de empresas de tecnologia, é impossível que os pedidos de suporte não aumentem.
O uso de chatbots é recomendado nesse momento para que o público consiga sanar suas dúvidas e problemas a partir do atendimento automático, de maneira que a equipe de suporte foque atender os casos mais complexos.
Situações em agências de comunicação que podem causar burnout
Agora, vamos ver exemplos sobre agências de comunicação ou marketing.
Gestão de tempo
Pessoas que trabalham na área, comumente, dizem estar sem tempo por conta da quantidade de tarefas que precisam entregar em deadlines muito curtas. Por essa razão, é fundamental saber quanto tempo seus funcionários estão se dedicando aos entregáveis e quais são os causadores dessa sensação de sobrecarga.
Refações
As refações são um exemplo de motivos que fazem os membros de uma agência se sentirem muito atarefados e fatigados.
Todo líder de agência precisa saber a relação entre tempo e custo de trabalho. Se um cliente pede muitas refações, talvez o custo do tempo dedicado a ele seja maior do que aquilo que ele paga por mês.
No vídeo abaixo, mostramos como fazer o cálculo do timesheet, algo essencial para checar quais clientes estão demandando mais refações e sobrecarregando sua equipe:
O que a empresa deve fazer para tratar o burnout em ambiente corporativo?
Se, ao ler este artigo até aqui, você foi capaz de identificar sinais de burnout entre os colaboradores da sua agência, não se desespere. O primeiro passo é reconhecer a existência da síndrome e, em seguida, aplicar as três dicas que trazemos abaixo.
Melhore a satisfação no ambiente de trabalho
Funcionários satisfeitos trabalham de forma mais produtiva e têm menos propensão ao esgotamento. Como os colaboradores têm percepções diferentes do que é satisfatório no local de trabalho, algumas práticas devem ser adotadas para agradar a todos.
A primeira é pagar pontualmente um salário justo para os seus funcionários, pois atrasos e rendimentos insatisfatórios fazem com que as pessoas sintam que seus esforços não são reconhecidos.
Além disso, esteja aberto a ouvir a opinião que eles têm em relação a como o trabalho é executado e de que forma isso pode ser melhorado para que não cause exaustão.
Aumente o engajamento pessoal
Engajamento é uma palavra que vem sendo cada vez mais usada, mas, para que sirva de algo, é preciso colocá-la em prática, sobretudo no tocante a seus colaboradores.
Estar envolvido com a sua equipe é essencial para manter a cultura da empresa saudável, o que também deixa os funcionários mais produtivos e envolvidos com os trabalhos da agência.
Invista no plano de carreira dos seus colaboradores
Hoje em dia, os funcionários de uma empresa não estão focados apenas em cumprir horário e receber um salário ao final do mês; muitos também buscam o crescimento em termos de carreira.
Afinal, uma vez que o trabalho não apresente possibilidades de progressão, promoção e oportunidades de mudança para cargos maiores, o empregado pode perder o estímulo.
Portanto, certifique-se de que todos os departamentos da agência tenham um plano de carreira bem estruturado.
Quais são as principais técnicas e ferramentas para prevenir o burnout?
Agora que você já sabe o que deve ser feito para tratar o burnout na agência, vejamos em que pontos e como se deve agir para evitar que ele se manifeste.
Cultura corporativa
A noção de cultura corresponde a um conjunto de costumes, crenças e conhecimentos de um determinado grupo. Assim, a cultura corporativa da sua agência envolve os hábitos e tudo que os membros acreditam ser essencial para o bem-estar coletivo.
Um exemplo: no time de vendas da Rock Content, toda vez que os vendedores alcançavam a meta no final do mês, eles faziam soar um gongo, para que toda a empresa soubesse que novos clientes estavam entrando. Essa é uma característica da cultura corporativa.
Prática de exercícios
Fazer exercícios ajuda na produtividade. Por isso, incentive seus funcionários a ter esse tipo de prática, que também é benéfico para aumentar a autoconfiança e melhorar a atenção e a memória.
Parcerias com academias de ginástica e competições esportivas entre os funcionários (ou, até mesmo, entre empresas) são ações recomendadas.
Tempo para atividades de relaxamento
Não apenas exercícios são importantes. Atividades que façam seus funcionários relaxarem, como ioga, meditação e massagem, também podem ser de grande ajuda.
A exemplo das academias de ginástica, é uma boa dica a agência ter parceria com locais ou profissionais que ofereçam esse tipo de serviço para os colaboradores. Além disso, sempre que possível, reforce com todos a importância do relaxamento para a vida tanto profissional quanto pessoal.
Interação entre os colaboradores
Como dissemos, um dos sinais do burnout é a falta de interação com outras pessoas, o que leva quem tem a síndrome a recorrer a vícios e exageros. Portanto, incentive momentos de descontração no ambiente da agência, como palestras, gincanas e festas.
Por falar nisso…
Experiências fora do escritório
Por mais que atividades dentro da agência sejam importantes, socializar com colegas de trabalho faz com que todos conversem sobre assuntos laborais durante boa parte do tempo, o que pode causar a exaustão.
Por isso, trate de promover atividades fora do escritório, como festas e eventos. Se os membros da agência trabalharem de home office em diversos lugares do país ou do mundo, plataformas como o SpatialChat permitem que você crie eventos online com ferramentas interativas bem interessantes.
Como lidar com a síndrome de burnout no ambiente da agência?
Até aqui, falamos sobre como o burnout ocorre nas empresas e quais são as formas de evitá-lo. Contudo, como as agências têm uma atmosfera laboral única, vamos falar agora sobre como lidar com a síndrome nelas.
Identifique as razões do burnout
O primeiro passo é saber quais são os motivos do burnout nos membros da sua agência. Conforme você pôde conferir neste post, existem diversas razões causadoras da síndrome, porém, algumas são específicas de agências.
A alta demanda costuma ser a principal, de modo que os colaboradores terminem com muitos jobs nos seus pipes, além de diversos pedidos de ajustes e refação por parte dos clientes.
Uma das formas de descobrir o que está levando os membros da agência à sensação de burnout é a que apresentamos a seguir.
Converse com seus colaboradores
Ouvir os seus funcionários — a nível individual e em grupo — é indispensável. Por mais que a causa do burnout seja única, a forma como eles se comportam diante dela é diferente.
Por exemplo: uma pessoa extrovertida pode ficar apática, enquanto outra pode se tornar obsessiva por organizar o escritório. Nos dois casos, elas se sentem mal. Por essa razão, deixar que elas falem abertamente sobre como isso está prejudicando a vida delas é muito importante.
Solucione a causa do burnout
Após conversar com as suas equipes e identificar o que está provocando essa situação extrema, trabalhe para solucioná-lo o quanto antes. Se a sobrecarga de tarefas for o principal causador, otimize o gerenciamento de projetos da sua agência a partir de um software dedicado.
O Studio, por exemplo, é um ERP completo para a gestão de agências. Uma das suas funcionalidades é justamente controlar os fluxos de trabalho da empresa e dos seus colaboradores, evitando que eles peguem demandas além da conta.
A síndrome de burnout se manifesta a partir de estresse causado no ambiente de trabalho, acarretando prejuízos na vida profissional e pessoal.
Para identificar se os membros da sua empresa estão passando por essa situação, é necessário checar se o comportamento deles está dentro das 12 fases que listamos no começo deste artigo.
Por fim, converse com suas equipes para buscar resolver a causa específica da síndrome de burnout na sua agência e fazer com que todos fiquem bem. Afinal, o bem-estar mental é a base para o sucesso da sua agência, pois está relacionado ao que ela tem de mais importante: as pessoas.
Gostou do conteúdo? Para seguir com as reflexões, leia este artigo que escrevemos sobre a relação entre saúde mental e trabalho na sua agência!
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