Vendas em e-commerce crescem mais de 40% por conta da pandemia

A pesquisa "Perfil do E-commerce Brasileiro 2020" revelou muitas peculiaridades das lojas virtuais brasileiras.

Vender mais em e-commerce

O resultado de vendas de sites que integram lojas virtuais no cenário brasileiro, segundo a pesquisa “Perfil do E-commerce Brasileiro 2020” realizada pelo BigData Corp em parceria com a PayPal Brasil, alcançou a marca de mais de 1,3 milhão de reais, superando as expectativas e alcançando um crescimento de 40,7% ao ano, um recorde para o setor.

O ritmo acelerado é efeito do isolamento social causado pela pandemia da COVID-19, que antecipou o processo de digitalização das empresas, especialmente as que não puderam manter o contato com os clientes em pontos de venda.

O que diz a pesquisa sobre e-commerce?

A 6ª edição da pesquisa gerou poderosos insights acerca do segmento:

  • 55,68% já adotam meios eletrônicos de pagamento;
  • do total de sites ativos atualmente na Internet, 8,48% são e-commerces;
  • 88,77% das lojas virtuais recebem até 10 mil visitas por mês; já 8,73% correspondem às gigantes do varejo, com mais de meio milhão de visitantes únicos;
  • o portfólio das lojas é limitado a até 10 produtos em 76,55% dos sites, enquanto 11,28% ofertam mais de 100 itens;
  • 76,67% dos produtos oferecidos nos e-commerces brasileiros custam menos de R$ 100;
  • os estados com mais lojas virtuais são São Paulo (58,95%), Rio de Janeiro (6,93%) e Minas Gerais (6,2%);
  • 68,63% das lojas online também usam as redes sociais como ponto de contato com os clientes;
  • o Facebook é o canal preferido dos empresários, usado por 54,18% dos comércios eletrônicos para a promoção dos produtos. Depois dele, o segundo mais usado é o YouTube que cresceu em importância no segmento e está presente em 39,87% das estratégias, seguido pelo Twitter (30,45%), Instagram (21,16%) e Pinterest (4,81%).
  • os empreendedores da Web estão mais preocupados com a segurança dos sites. 88,43% dos sites que incorporam lojas virtuais usam certificado SSL (Secure Sockets Layer) para adicionar criptografia no tráfego de dados entre os clientes e suas empresas;
  • além da segurança, outra preocupação crescente em âmbito virtual é a responsividade. As páginas mobile-friendly — adaptáveis a qualquer tamanho de tela e dispositivo, abrangem 81,96% dos e-commerces do país, um recorde da edição desde o início da pesquisa;
  • o uso de plataformas para o gerenciamento de conteúdoCMS (Customer Management System) — também é heterogêneo: 63,41% usam soluções fechadas, 13,14% utilizam versões abertas e 23,45% não utilizam nenhuma tecnologia para essa função;
  • o local de hospedagem dos sites também varia: mais de 60% são hospedados nos Estados Unidos, enquanto aproximadamente 28% no Brasil e aproximadamente 12% em outros locais;
  • as carteiras virtuais são usadas como modelos de pagamento por 55,68% dos sites;
  • apenas 0,06% dos sites são totalmente acessíveis e integram soluções para a promoção da inclusão de pessoas com deficiência;
  • 92% dos e-commerces funcionam apenas em âmbito virtual;
  • 12,16% usam aplicativos como outra opção de ponto de contato, enquanto 5,73 usam marketplaces como complementação da sua estratégia de venda (dos quais 12,43% estão presentes em mais de um desse tipo de canal de venda).

Qual dado merece destaque no cenário de lojas virtuais?

Além do volume de vendas e o crescimento acelerado apurados na pesquisa, um dado que chama bastante a atenção é a queda do uso de dados para embasar tomadas de decisões gerenciais. O uso de soluções de analytics foi reduzido em 6,4 pontos percentuais em comparação com a ano passado, com uma participação de 48,55%.

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