Naming: criando nomes de sucesso para seus produtos e serviços

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O naming é extremamente importante porque ajuda a construir brand awareness, ou consciência de marca. Pense, por exemplo, no que uma marca como a Apple seria sem o seu nome ou no quão importante é o padrão estabelecido pelo Google para nomear as versões do seu sistema operacional para celulares, o Android.

Todos as atualizações do OS têm, obrigatoriamente, que levar o nome de um doce. Versões intituladas Cupcake, Donut, Eclair, Froyo e KitKat chegaram ao mercado com o objetivo de estabelecer o que a empresa considerava um diferencial do software criado. Segundo ela, como dispositivos móveis fazem de nossas vidas mais doces, nada melhor do que se referir a cada uma de suas atualizações como a uma sobremesa.

O naming é o primeiro instrumento que uma marca utiliza para construir um relacionamento com o consumidor. É por meio dele que nos identificamos, ou não, com um produto e fazemos a decisão subconsciente de dar a ele uma chance.

Nomear uma marca é tão importante que o especialista David Aaker escreveu a respeito desse processo no seu livro Managing Brand Equity (Administrando o valor da marca). De acordo com ele, nomes fortes são uma barreira de mercado que fazem com que seja mais difícil competir de igual para igual quando bem estabelecidos. Na obra ele cita casos como os da Kodak e da Velcro, dizendo que ambos são tão fortes quanto patentes.

Se um nome é tão importante, é natural que profissionais de Marketing como você tenham interesse em saber como escolhê-los. Por isso, hoje lhe daremos 6 dicas que podem ajudar ao longo do processo.

1. Avalie o que a marca promete entregar aos consumidores

O primeiro passo para desenvolver um naming forte é definir bem o que determinada marca traz de valoroso para os seus consumidores. É essa definição que ajudará você, lá na frente, a decidir por um nome ou outro. Saber o que um negócio representa antes de começar a testar ideias vai ajudá-lo a colocar a promessa da marca nele.

Nessa hora é preciso lembrar de uma coisa: a promessa da marca não é, necessariamente, o que um produto faz. Caso contrário não teríamos nomes tão distintivos quanto Roomba (marca de aspiradores) ou Microsoft. Estaríamos sempre fadados a conviver com descrições do que cada companhia entrega, mais ou menos como as que são adicionadas aos pedidos de registro de patente.

Promessa, no caso, é como uma determinada marca, produto ou serviço quer que o consumidor se sinta utilizando-a. Entendê-la bem será fundamental também na hora de criar o branding de uma organização.

2. Faça um brainstorming

O brainstorming é o processo de gerar uma porção de ideias a respeito de um tema dentro de um intervalo de tempo determinado. Essas ideias, boas ou ruins, devem ser anotadas em um pedaço de papel e avaliadas ao final do brainstorming. Pense em tudo que uma marca pretende representar, naquilo que ela vende e para quem vende e em outros nomes que definem seus principais concorrentes.

Com essas coisas em mente, dê início ao seu brainstorming. Tente chegar ao máximo de alternativas possíveis que consigam definir ou remeter a um negócio. E, então, escolha as que melhor representarem seus objetivos.

3. Lembre-se de dizer os nomes em voz alta

Muitas vezes temos ideias bacanas, mas que são mal executadas por erros bobos. Durante o processo de naming um dos erros mais comuns é não experimentar ouvir com atenção as palavras.

Experimente com a pronúncia delas e veja se, ao serem mencionadas em frases, elas não sugerem algo diferente do que você pretendia. Um bom nome deve, antes de tudo, soar bem.

Há algumas regras que podem orientá-lo nesse sentido. A Coca-cola, por exemplo, usa a repetição de consoantes para se distinguir. O resultado é um nome único e memorável.

4. Conheça o público-alvo da marca

Entender quem pode se beneficiar de uma marca, produto ou serviço vai ajudá-lo a criar namings mais efetivos. Empresas como a Kibon operam em mais de um país e, em cada um deles, adaptam seus nomes para refletir na língua nativa os sentimentos que desejam proporcionar aos consumidores.

Em Portugal seu nome é Olá. Nos EUA e Canadá, Good Humor (Bom Humor). Já em países como Itália, Romênia e Polônia ela leva o nome de Algida, que é a palavra italiana para gelado.

5. Certifique-se da exclusividade do naming

Parte de dar nome a uma marca é tentativa e erro. Então, não se preocupe se ao longo do processo você tiver uma série de ideias que outras pessoas já contemplaram. Uma boa pesquisa o ajudará a eliminar as coincidências e garantir um título exclusivo para o negócio em questão.

Uma boa pesquisa no Google é um bom modo de começar. Entretanto, você também pode recorrer ao INPI e ao Registro.br para ver se outra organização não deu início ao processo de licenciamento do termo escolhido.

Durante a pesquisa aproveite para verificar se o nome que mais lhe agradou até agora é facilmente associável aquilo que se pretende vender. Você pode fazer isso testando-o no Google AdWords.

6. Evite neologismos

Será tentador criar uma palavra que só tenha significado quando associada a uma marca. Afinal, assim é mais fácil conquistar a URL perfeita ou passar pelo registro de marca sem problemas. Entretanto, não é tão boa ideia quanto parece.

Quando inventamos um neologismo há grandes chances de que as pessoas não saibam pronunciá-lo. Ou que ele signifique algo completamente diferente do que tínhamos em mente em um idioma desconhecido. Palavras familiares vão evitar essas situações e garantir que a mensagem de um negócio é direta e clara.

Naming não é relevante apenas na hora de estabelecer uma marca, produto ou serviço. Se você estiver pensando em construir um blog, por exemplo, para divulgar o seu portfólio é uma boa ideia leva em consideração as dicas citadas aqui.

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