Quanto vale o meu texto? Um guia para redatores freelancers

Quanto vale o meu texto

Precificar o trabalho é um dilema dos freelancers em muitos momentos. Hoje, até mesmo profissionais mais experientes podem ter dúvidas nesse aspecto.

Isso acontece porque o valor de cada redação é determinado por algumas variáveis, como a dificuldade do assunto, as referências disponíveis e o tamanho do texto.

Além disso, cada redator possui seu próprio controle de qualidade e ideias, que devem melhorar continuamente ao longo da carreira.

De posse dessas informações, vamos a alguns fatos:

  • O produtor de conteúdo tem participação fundamental na execução de uma estratégia de marketing;
  • Seus textos podem perder valor com o tempo, pois a concorrência por palavras-chave leva à produção de conteúdos mais completos por várias pessoas;
  • Definir o preço de uma redação requer um método calcado em fatos e dados. Nunca defina seu preço sem um estudo prévio.

Com base nessas condições, chegamos a um questionamento relevante: o que considerar na hora de definir o que compõe o preço do seu trabalho? Confira a seguir:

O Mercado de trabalho freelancer

Para encontrarmos o meio correto, vamos começar levando em consideração alguns fatos:

Para mais informações detalhadas sobre o Mercado Freelancer, confira a pesquisa mais detalhada do cenário brasileiro sobre o tema!

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Denota-se, portanto, que o mercado de trabalho de redatores freelancers tende a crescer, e que a maioria dos profissionais ainda está em fase de aprendizado.

Em função disso, é normal que o trabalho dos produtores seja estruturado em torno da quantidade de conteúdo produzido e não do tempo gasto na produção.

Portanto, o ideal é que cada profissional tenha para si seu controle de qualidade, e que a execução do seu trabalho garanta o cumprimento dos melhores requisitos.

Considerando que o melhor conteúdo é aquele que resolve problemas dos leitores, não cumprir esse requisito faz o valor de sua redação cair muito.

Hoje, existem serviços de produção e marketing de conteúdo que são banais. Com foco em volume em detrimento da qualidade, muitos deles buscam custos baixos de qualquer forma, tornando a redação muito vaga, com erros, beirando a inutilidade.

Há casos, até mesmo, de conteúdo gerado por robôs e publicados sem serem revisados.

Esses serviços fornecem uma excelente forma de “aumentar o tamanho da internet”, caso seja seu objetivo. Entretanto, se o que você deseja mesmo é aumentar suas vendas, sua autoridade na web e gerar leads, você está fazendo isso muito errado!

Um conteúdo que contenha boas respostas vale mais do que mil publicações pouco relevantes ou repetitivas.

O que motiva a produção desse tipo de conteúdo, conhecido como black hat, é uma tentativa de enganar os mecanismos de busca, super otimizando um emaranhado de palavras que nada acrescentam à vida dos leitores reais.

Infelizmente, muitas empresas baseiam suas estratégias de conteúdo e até mesmo seus modelos de negócios em conteúdo assim. Contudo, esse cenário deve mudar, haja vista que recentes atualizações do Google anulam esse efeito.

Como é a formação dos preços?

No mercado brasileiro a maior parte dos preços são calculados segundo a quantidade de palavras. Em geral, em propostas comerciais e portfólios, redatores calculam quanto vale uma unidade ou bloco de palavras escrito.

Entretanto, esse meio de precificação ainda não é preciso, pois muitos copywriters afirmam quediminuiriam suas taxas ao escrever sobre assuntos que dominam.

Escrever sobre um assunto que você já tem muita familiaridade poupa tempo de pesquisa, etapa que toma muito tempo na produção de conteúdo. Além disso, ainda que dentro da mesma área de conhecimento, pode ser mais lucrativo para um redator escrever 1000 palavras em um só texto do que em dois de 500, por exemplo. Isso porque reduz o trabalho de iniciar uma nova pesquisa, alterar o mindset, lidar com uma outra proposta ou persona.

Então, qual é a melhor opção? Bem, um texto de qualidade é aquele que consegue cumprir os seus objetivos.

Embora as empresas prefiram sempre os padrões mais altos, nem sempre eles cabem dentro do orçamento para a produção de conteúdo. Hoje, em média, companhias que usam marketing de conteúdo dedicam 28% de sua verba de marketing à produção de textos para web.

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O que influi no valor do conteúdo?

Textos para web têm de ser sempre genuínos. Ao escrever, ainda que você faça uma pesquisa antes, seu texto deve ser único e oferecer valor real ao leitor.

Para isso, é essencial que sejam redigidos levando em consideração a persona, a etapa do funil de vendas,call to action e o que mais puder ser adaptado de acordo com o tema e o público.

Quanto mais conhecimentos seu conteúdo transmitir, com fontes confiáveis e autoridades reconhecidas no mercado, maior a probabilidade de você impressionar seus clientes.

Consequentemente, maiores serão as oportunidade de cobrar ou receber mais pela produção de conteúdo.

Por isso, separamos fatores básicos que afetam o preço de seu conteúdo:

Complexidade do assunto

Escrever sobre assuntos de qualquer complexidade, em geral, requer os mesmos procedimentos. A diferença está no esforço empreendido e no tempo gasto para produzir um texto. É por isso que assuntos complexos, sobre os quais há escassez de redatores aptos e dispostos a escrever, tendem a valer mais.

Basicamente, textos com alto nível de complexidade são se encaixam em um problema econômico de oferta e demanda.

Hoje, é uma característica rara em redatores a capacidade de escrever sobre assuntos complexos, mais ainda se forem conteúdos de meio e fundo de funil.

Logo, quando há temas complicados e específicos de certas áreas do conhecimento, é preciso ser menos convencional.

Por isso, aqui vai uma dica: vale a pena tentar contato com especialistas, pessoas que possam te ajudar a responder perguntas sobre as quais você não tem tanto domínio.

Caso você tenha amigos ou parentes que possam esclarecer algo, com certeza facilita. Entretanto, nada impede que você entre em contato com alguém que você descobriu na internet, por exemplo, e que até então era desconhecida para você.

Com uma mensagem educada e objetiva, indo direto ao assunto com o destinatário, é sempre possível conseguir respostas úteis para a construção de ótimos textos!

Experiência do redator

Segundo Bruce Lee, “quem quiser vencer deve aprender a lutar, perseverar e sofrer”. Bem, essa com certeza é uma frase que se aplica ao mundo do copywriting. Feliz ou infelizmente, este é um ambiente em que só vence quem persevera.

Por isso, é normal que todos os redatores sofram um bocado até adquirir bastante prática no mercado. Assim como o marketing de conteúdo, a bagagem vai se acumulando e os resultados vão se firmando a longo prazo.

Deste modo, convém sair do lugar às vezes e arriscar-se na escrita sobre outros assuntos, buscar novos desafios. Aos poucos, você vai desenvolvendo e aprimorando suas habilidades! Além de transmitir novos estímulos ao cérebro, ter novas experiências também fazem com que você explore o mundo sob uma nova ótica, instigando novas formas de solucionar problemas.

Portanto, coloque-se na posição de um profissional de marketing: ao escolher um produtor de conteúdo, você consideraria a experiência dele como um indicador de qualidade, certo? Então, invista na quantidade de textos e na bagagem profissional que você vai adquirir ao longo do tempo para conseguir mais trabalhos como redator web.

Imagens e elementos gráficos dentro do texto

Ué, mas um redator não precisa apenas fazer uma redação? Sim! Mas para que uma redação tenha sucesso na internet, ela deve dispor de todos os recursos possíveis para melhorar a experiência do leitor. Imagens e fotos contêm mensagens muito importantes de forma não-verbal. E meios não-verbais, hoje, são extremamente acessíveis!

Não é à toa que artigos com imagens recebem, em média, 94% mais visualizações. Além disso, no Facebook, o grau de engajamento dos usuários é 37% superior a posts de apenas texto.

Entre outras estatísticas, textos com muitas imagens estão se tornando uma forte tendência nas redações web, pois os produtores de conteúdo estão de olho nessas alterações no comportamento dos usuários na internet.

Figuras, porém, não são fáceis de obter e requerem algumas habilidades que aparentemente poucos têm. Primeiramente, se não é oferecido um banco de imagens pelo cliente, talvez o redator tenha de bancar sua própria assinatura para poder produzir textos com algo a mais. Isso, evidentemente, agrega valor ao serviço de redação proposto.

Além disso, nem todos os produtores de conteúdo têm noção sobre como escolher e editar de modo a melhorar a publicação.

Há produtores de conteúdo capazes de lidar com o design de suas publicações, tornando-se um profissional multitarefas e digno de uma recompensa proporcional. Portanto, explorar novos conhecimentos pode ser de grande utilidade para o crescimento na carreira.

Prazo de entrega

Para você, cumprir prazo é considerada uma obrigação? Se você respondeu que sim, está no caminho certo! No mercado de copywriting, é indispensável ter este tipo de comprometimento.

Atrasos são uma realidade constante no mundo todo, não somente no Brasil.

Evidentemente, eles são prejudiciais para a reputação de um redator. Por isso, a questão é: qual é o grau de compromisso que o redator está disposto a aplicar ao concordar com determinado prazo?

Bons redatores geralmente fazem o possível para driblar imprevistos, por isso se atrasam com bem menos frequência. Se um redator costuma atrasar as suas entregas, pode ter certeza de que ele terá uma reputação negativa entre os clientes e potenciais clientes.

Por isso, antes de topar qualquer trabalho, seja realista consigo mesmo em relação ao prazo. Refletir sobre o prazo significa, ao mesmo tempo, imaginar a quantidade de trabalho e atenção que cada redação merece.

Não é surpresa que diversos copywriters têm preços diferentes para entregas mais rápidas, geralmente em menos de uma semana. Em alguns casos, para entregar um texto em 24 horas são cobrados até 80% a mais sobre o preço.

Ortografia e gramática

Mais um episódio da série: “não fez mais do que a obrigação”. Desta vez, trata-se de um problema econômico, de relação entre oferta e demanda de pessoas capacitadas.

Ainda que, em teoria, um texto impecável tenha a escrita e a gramática dentro das melhores normas, a disponibilidade de pessoas capazes de fazer isso é muito limitada.

Na prática, a amostra de pessoas que seguramente vão conseguir isso é muito reduzida, se comparada com a população inteira de redatores. Isso justifica o fato de que os revisores experientes, empregados pelos maiores veículos de mídia, podem ter salários comparáveis aos editores e diretores.

E então, como precificar meus textos?

Para calcular o preço do seu texto, uma das maneiras que é muito aceita no mercado é fazendo o cálculo reverso. Ou seja, você calcula quanto você precisa receber, para então calcular quanto deve cobrar por texto.

Ficou confuso? Olha só o nosso passo a passo:

  1. Defina um objetivo. Exemplo: trocar de carro;
  2. Defina um prazo justo para alcançá-lo. Exemplo: 12 meses;
  3. Subtraia um período de férias, de preferência em semanas.
  4. Monetize sua meta. Exemplo: economizar R$15.000,00;
  5. Estime quanto tempo você demora para escrever. Dica: use uma unidade mínima que seja compatível com os textos que você produz, como textos de 1000 palavras.

Pronto! Cumpridos esses cinco passos, você já pode ter uma ideia de quanto cobrar por palavra ou por hora de trabalho. Lembre-se de pensar em um preço factível, que será efetivamente pago pelos seus clientes! Caso o preço das redações no mercado seja muito variável, tente calcular uma média.

Concluindo, então, nosso cálculo de redações freelas no período desejado:

  1. Defina um preço factível por palavra ou por hora de trabalho;
  1. Multiplique pelo número de horas pretendidas de trabalho por semana;
  1. Multiplique sua receita semanal até alcançar o prazo definido;

Caso você não tenha percebido, seu cálculo está completo! Agora você tem uma estimativa precisa sobre quantas redações terá de fazer por dia para alcançar seus sonhos!

Por que precificar seu texto em palavras

Aqui na Rock Content, temos o nosso próprio padrão de precificação de tarefas. Por isso utilizamos a metodologia de cálculo por palavras, que é também a mais praticada no mercado brasileiro. Contudo, você sempre pode sugerir um modelo de preços baseados em tempo, por exemplo, em seu portfólio pessoal ou de acordo com o cliente.

A maioria dos freelancers iniciantes não têm ideia sobre quanto, exatamente, cobrar por texto. Mas esse questionamento pode ser respondido facilmente.

Primeiro, como mostramos no cálculo acima, considere que você tem um objetivo e deve fazer o possível para alcançar, no caso de uma discrepância muito grande entre o que você merece receber e o que desejam pagar, é melhor começar a pensar soluções e meios novos para conseguí-lo. No final, não faz sentido que seu salário calculado em horas ou palavras seja muito diferente.

Por fim, procure criar uma base de cálculo em que você possa visualizar corretamente o dinheiro que entra. Separe suas receitas por tipo de redação e tamanho.

Por exemplo, se seus conteúdos preferidos são e-books e posts de 1000 palavras, utilize seus valores como base para criar estimativas, pois serão eles os mais escritos. Separar o preço do seu trabalho por palavra pode ser difícil de traduzir em valores normais do dia a dia.

Afinal, para a sua receita anual, a diferença entre receber R$0.05 por palavra e R$0.15 pode ser superior a cem mil reais. Nesses momentos, muitos clientes oportunistas tentam cobrar valores irrisórios pelas redações web.

Evidentemente, freelancers qualificados não cairão nessa. Outros até mesmo terão uma qualidade pior, que justifique preços menores, talvez em um volume de produção mais acelerado, dependendo da estratégia. Mas esses casos são exceções e, ao precificar seu texto, você deve sempre pensar em como alcançar seus objetivos.

Quais são as outras estratégias de precificação?

Agora que você já domina o regime de precificação por palavra vamos ajudá-lo a entender ainda melhor como se posicionar no mercado e obter o destaque que merece. Nos tópicos a seguir serão abordadas outras estratégias de precificação praticadas por profissionais freelancer. Desde a cobrança de uma taxa fixa para um determinado tipo de conteúdo até aquela feita por hora de trabalho, explicaremos os benefícios e desvantagens ao se optar por cada uma delas.

Preço por hora trabalhada

Separamos em cinco as maneiras de criar um preço para o seu trabalho que não dependem do número de palavras escrito. E começamos pelo mais praticado no mercado: o preço por hora trabalhada. No regime de preço por hora trabalhada um freelancer deve aprender a fazer uma conta muito simples.

Quanto ele deseja ganhar e trabalhar por mês? São esses dois fatores, quando colocados na ponta do lápis, que vão definir o que é preciso ganhar por hora para alcançar seus objetivos. Então, chegar a um valor é a parte menos complexa de se trabalhar dessa forma, por assim dizer.

O que realmente faz com que o trabalho precificado por hora seja desafiador, especialmente para freelancers, é que eles precisam ter uma maneira de quantificar essas horas. Utilizar ferramentas como o Toggl é uma boa saída, já que elas geram relatórios que podem ser encaminhados para o seu cliente, descrevendo exatamente quantas horas foram trabalhadas na confecção de cada peça de conteúdo.

Será muito comum que em sites de trabalho remoto exista um campo escrito “valor da hora trabalhada” ou algo assim. É que este é um dos regimes mais populares praticados por freelancers ao redor do mundo e uma maneira simples de fazer com que o cliente entenda se o seu trabalho é “barato demais” ou “caro demais”.

É óbvio que o nível de qualificação de um profissional, sua capacidade de entregar demandas e o desempenho que ele demonstra em sua carreira vão influenciar o preço que ele cobra por hora. Praticar esse tipo de cobrança vai ajudá-lo, também, a simplificar coisas como a necessidade de um aumento.

Afinal, ao detectar que você precisa ganhar mais pelo que faz basta revisar as contas que deram o seu valor por hora atual e redefiní-las de acordo.

Preço por peça entregue

O preço por peça é outra metodologia de cobrança praticada pelos profissionais autônomos. Ela é ainda mais simples do que o preço por hora, embora possa ficar complexa dependendo da quantidade de serviços que você oferece a clientes.

Digamos que você além de ser redator trabalhe com o planejamento de pautas. Isso quer dizer, então, que precisará criar pelo menos duas tabelas de serviços distintas, referentes a cada uma das suas atividades.

Essas tabelas funcionam como um “cardápio” dos seus serviços e transformam em produtos cada uma das coisas que você pode fazer por uma empresa. Nela, textos de um determinado tamanho têm um preço, enquanto os mais extensos assumem outro. E serviços como a revisão também são definidos de acordo a peça a ser entregue.

O sistema de precificação por peça agiliza a vida do profissional na hora de montar orçamentos. Mas pode complicá-la quando o objetivo for garantir uma renda mínima por mês. É que como você está vendendo peças avulsas pode ser difícil estimar quanto e quando os valores serão recebidos.

O ideal, ao trabalhar com esse modelo, é seguir o exemplo de empresas que vendem produtos e não serviços. Ou seja, traçar “metas de vendas” que garantam que o mínimo de “produtos” necessários para a sua sobrevivência serão vendidos e cobrados dentro de um período fiscal específico (como, por exemplo, um mês).

Preço por pacote de demandas

O preço por pacote de demandas é outra maneira de trabalhar. Nele, você entra em um entendimento com o seu cliente sobre quantas peças serão necessárias na sua estratégia digital. Em seguida, avalia o custo dessas peças e também o prazo ideal para a sua produção.

Se ambos estiverem de acordo o trabalho é iniciado. A vantagem do regime de pacote de demandas é que ele funciona muito bem para quem tem uma série de clientes fixos. Esse profissional pode ganhar um pouco mais do que receberia por palavra ao desenvolver peças mais e menos complexas em um único pacote, uniformizando seu preço.

Quando há uma cartela de clientes definida o preço por pacote de demandas é fácil de se prever no final de cada mês. Por causa disso, o freelancer pode ter uma dimensão dos seus ganhos sem precisar acompanhar milhares de tarefas ou lidar com planilhas muito complexas.

Preço por tamanho do conteúdo

Já o preço por tamanho do conteúdo costuma ser popular quando mais de um freelancer trabalham em um projeto. Em geral ele é definido pelo contratante, que se baseia na média de preço cobrada por seus principais freelancers para criar um “valor ideal”. Este valor ideal representa o custo de textos de 500, 1000, 2000 e 3000 palavras, sem necessariamente considerar um valor por palavra.

Aqui o grande objetivo é garantir que há um volume constante na produção. Por causa disso, freelancers aceitam (ou não) trabalhar com um preço padrão para todos os seus textos, sem considerar a sua complexidade.

Quando o regime de preço por tamanho do conteúdo é praticado, no geral, é comum que nenhum deles seja mais ou menos desafiador do que os demais. É isso que faz com que esses preços sejam justos para ambos freelancer e contratante.

Preço por qualidade da entrega

Mas há uma situação específica na qual nenhum desses modelos de precificação se encaixa bem, seja para o freelancer ou seja para o seu cliente. No caso de conteúdos altamente especializados é comum que eles sejam acertados de forma diferenciada, para contemplar o esforço extra desempenhado pelo profissional.

Quando falamos em conteúdo altamente especializado nos referimos, por exemplo, a e-books complexos sobre temas que demandam muito estudo da parte do redator. Em geral, essas peças são precificadas com base no regime “preço por peça”, embora considerem um valor mais alto do que o normalmente praticado pelo freelancer, a fim de compensar esse esforço adicional.

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A partir do momento em que o preço depende da qualidade da entrega, todavia, o freelancer também é cobrado de uma forma diferente. Ele precisa entregar um trabalho excelente para que aquela peça seja aprovada e será avaliado em profundidade pelo cliente, que normalmente é um especialista na área.

Gostou deste guia para precificar sua redação? Acha que já pode colocar a sua técnica de precificação em prática? Então vamos para o próximo passo: calcular a sua meta de trabalho com a Calculadora de Sonhos!

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