O que é Clubhouse, como se inscrever e como funciona esse app social

O ClubHouse é uma rede social baseada em salas de chat por áudio. O acesso é exclusivo para usuários de dispositivos da Apple e limitado aos convidados de pessoas já cadastradas.

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ClubHouse é a mais nova rede social que chega ao Brasil tardiamente, já que foi lançada em outros países no início de 2020. Ela difere-se das demais plataformas por ser baseada em áudio — os usuários acessam as salas de chat para participarem das conversas ativamente ou apenas como ouvintes.

Apesar da grande repercussão, a adesão é limitada de várias formas: o ClubHouse é exclusivo para o sistema operacional iOS, ou seja, apenas para proprietários de dispositivos da Apple, e o acesso é liberado somente com a apresentação de um convite, cedido ao potencial usuário por algum outro já cadastrado.

Neste artigo explicamos um pouco mais sobre essa rede social e o que você pode esperar em termos de conteúdo e experiência de uso. Vamos lá?

    O que é o ClubHouse?

    Criado por Paul Davison e Rohan Seth, e financiado pela empresa de capital de risco Andreessen Horowitz, o ClubHouse é uma plataforma em que os usuários podem participar de diferentes salas de bate-papo classificadas em uma ampla gama de tópicos.

    O lançamento desse formato inovador para o contexto das redes sociais é baseado na tendência multitarefas da sociedade atual: o usuário tem menos tempo ou paciência para executar uma atividade por vez e, por isso, tende a fazer várias coisas simultaneamente.

    O formato em áudio foi bem aceito para suprir essa demanda — os podcasts cresceram vertiginosamente nos últimos anos e esse fato antecipou o potencial sucesso do ClubHouse.

    Qual o segredo para o sucesso estrondoso do ClubHouse?

    Fatores externos contribuíram para a estrondosa repercussão do ClubHouse: a plataforma foi inicialmente frequentada por atores bem-sucedidos da indústria de tecnologia e de celebridades, como Oprah, Ashton Kutcher e Chris Rock. Isso despertou a curiosidade da maioria dos usuários, que buscaram a todo custo um convite para chamar de seu.

    Mas o ponto-chave da rede social é a sua usabilidade: durante o uso da plataforma é possível interagir com amigos e desconhecidos durante a prática de uma atividade física, no trânsito, entre um compromisso e outro ou enquanto você realiza tarefas menos complexas, por exemplo.

    Com isso, a plataforma pode ser acessada em várias situações sem comprometer a experiência de acesso ou consumo de conteúdo.

    A peculiaridade no modo como os usuários garantem um acesso também cria uma percepção de valor para todos que integram a rede — e até para os que ficaram de fora.

    Essa exclusividade para acesso e o número limitado de convites é um aspecto estratégico para potencializar a importância do canal de conversas e o apelo entre empresários, membros da elite e até anônimos.

    Quem não gostaria de mostrar aos amigos que tem passe livre para participar de uma conversa inusitada com um ídolo em uma rede social?

    O fato de ser baseado em uma plataforma exclusivamente de áudio também elimina a sensação midiática associada a outras redes sociais, que obriga muitos usuários a criarem estratégias de Marketing Digital ou executarem práticas mirabolantes em busca de sucesso e engajamento junto a sua audiência.

    Isso aumenta a originalidade do conteúdo, que pode ser criado de forma mais natural, com poucos critérios e fórmulas prontas para despertar o interesse dos demais participantes.

    Apesar de ser um canal com grande potencial para conversas verdadeiramente autênticas e valorosas para o público, no ClubHouse os conteúdos não ficam armazenados. Logo, o usuário não consegue ouvir novamente o que foi falado.

    Como funciona essa rede social?

    Ao acessar o ClubHouse o usuário encontra uma lista de salas, centrada em torno de tópicos que podem ser acessadas conforme interesses individuais.

    A sala é definida por quem está no papel de orador. Então, você pode receber uma notificação para entrar em uma conversa com pessoas extremamente famosas sem ao menos perceber esse fato.

    Do ponto de vista básico da interação do usuário, o ClubHouse é como uma chamada de áudio realizada em grupo. O sistema operacional iOS oferece suporte nativo para a plataforma assim como já ocorre com o WhatsApp, o FaceTime ou o Discord.

    A curadoria da comunidade é de responsabilidade da plataforma, que preza pela qualidade das experiências e pela espontaneidade das interações.

    Diferentemente das demais redes sociais, não há páginas de perfil ou longas explicações sobre os participantes do ClubHouse.

    Por isso, enquanto nas plataformas como Facebook, Instagram e Twitter os usuários vivem em função da vaidade, no ClubHouse isso fica de certa forma limitado a quem já tem relevância em outros canais.

    Esse pode ser um fator negativo para alguns, mas extremamente positivo para outros, que sentem falta da verdadeira essência das redes sociais: socializar sem precisar fingir ser quem não é ou vestir uma fantasia para suprir as expectativas dos demais.

    Outros pontos fortes do ClubHouse abrangem:

    • a possibilidade de se conectar e interagir com profissionais fora do seu setor ou nicho;
    • a manutenção do foco principal sobre conversas de alto valor, em vez de conteúdo estrategicamente produzido para impactar e engajar a audiência cativa dos usuários;
    • maior comprometimento dos usuários com a manutenção da qualidade da experiência e da convivência na rede: com isso, os convites são entregues apenas às pessoas com potencial para agregar mais valor ao que já está sendo compartilhado.

    Como usar o app? Descubra agora!

    Como o acesso é limitado às pessoas convidadas, cada convite é um evento planejado.

    Clubhouse

    Os novos usuários recebem um link e têm um tour pelo aplicativo, em que são orientados sobre como toda a operação deve funcionar.

    O usuário adiciona uma foto de perfil e preenche o seu nome.

    Clubhouse
    Clubhouse

    Também é preciso escolher um nome de usuário, entretanto a plataforma encoraja a inclusão de um nome real — para inibir o uso de codinomes que impedem a identificação por parte de outros usuários e até mesmo a supervisão acerca do uso adequado dos termos de serviço da plataforma.

    Clubhouse

    Logo em seguida, o aplicativo solicita o acesso aos seus contatos para verificar se existem usuários da sua rede de contatos cadastrados na plataforma.

    Clubhouse

    É possível escolher tópicos de interesse, como lugares, bem-estar, artes, livros, dança, teatro e áreas de conhecimento — ciência, tecnologia, arquitetura, história, psicologia, por exemplo.

    Clubhouse

    As suas escolhas embasarão a seleção de pessoas com interesses em comum e com potencial de agregar valor à sua experiência online no aplicativo, mas você também pode editar essa seleção a qualquer momento.

    O ClubHouse também sugere conexões que podem ser de interesse do usuário com base nas informações apuradas e marcadas nesse primeiro acesso.

    Clubhouse
    Clubhouse

    Os usuários então podem criar, visualizar e acessar livremente as salas. Durante o acesso também podem receber notificações cada vez que alguém entra no aplicativo ou inicia uma conversa nova, segmentada conforme interesses predeterminados.

    Clubhouse

    No bate-papo do ClubHouse os usuários são inicialmente liberados apenas como ouvintes. Tão logo o assunto flui, é possível ativar o microfone para participar ativamente e contribuir com a conversa, compartilhando as suas experiências e percepções.

    Assim como em chamadas de aplicativos de reunião, os usuários podem levantar a mão para interromper educadamente um palestrante ou solicitar um lugar de fala. Também é possível anunciar a saída da sala e convidar outros usuários para a devida participação no assunto.

    Quais os desafios para a continuidade do sucesso do ClubHouse?

    Conforme o aplicativo cresce, será necessário criar um mecanismo mais preciso para a formação de comunidades, a partir da identificação de usuários mais propensos ao “match” entre preferências pessoais e assuntos de interesse, para que o acesso seja realmente valoroso para o estágio da jornada de consumo de conteúdo em que a persona se encontra.

    Além disso, os novos usuários precisarão de mecanismos mais eficientes para identificar as salas mais adequadas para o seu perfil. Assim é possível manter o interesse de cada participante em novas experiências, uma vez que o acesso deve ser contínuo para justificar a manutenção da plataforma.

    Outro recurso necessário para aumentar a usabilidade do ClubHouse é o alerta externo para que o usuário saiba exatamente quando começará uma conversa do seu interesse. Isso pode ser feito a partir da integração da plataforma com outras redes sociais ou o envio de notificações por email.

    Apesar da exclusividade da plataforma, é imprescindível criar um mecanismo de moderação que evite a ação de usuários mal-intencionados, que eventualmente podem minar a qualidade da experiência e a segurança de acesso ao ClubHouse.

    Ainda será preciso implementar outras funcionalidades como a capacidade de os anfitriões decidirem quem pode falar, de removerem algum ouvinte da sala ou atribuírem privilégios de moderação a outros usuários.

    Mas esse pode ser apenas um começo para a construção de experiências escaláveis e diferenciadas, o que não seria possível anteriormente ao desenvolvimento da tecnologia.

    Em um futuro bem próximo, talvez seja possível incrementar a usabilidade com recursos como realidade aumentada e alternância simultânea entre formatos de conteúdo (vídeo, áudio e, quem sabe, experiências sensoriais, por exemplo).

    Agora que você já conhece alguns aspectos estratégicos do ClubHouse e já sabe quais mudanças acompanhar para verificar se esse sucesso se manterá ao longo do tempo, que tal garantir a relevância da sua marca, seja pessoal, seja profissional, nas demais redes sociais?

    Veja como implementar uma estratégia valorosa de Marketing Digital em suas redes sociais no artigo que selecionamos para complementar a sua leitura!

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