Marketing nas Redes Sociais: como alcançar os melhores resultados em cada rede

Marketing nas redes sociais é uma necessidade para as marcas atuais. Não há como ficar de fora dos canais mais usados pelas pessoas para interagir com o mundo. Então, é preciso conhecer cada plataforma para traçar as estratégias e ter melhores resultados por lá.

Atualizado em: 11/12/2023
Marketing nas Redes Sociais

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O mundo atual é permeado pelas redes sociais. É nelas que muitas pessoas se informam, veem as fotos da família, interagem com os amigos, discutem as polêmicas do dia e, é claro, acompanham as novidades das marcas que admiram.

Por isso, fazer marketing nas redes sociais é imprescindível. As empresas que querem se comunicar e se relacionar com o seu público devem estar nas principais plataformas usadas, como o Facebook, o Instagram, o LinkedIn e, mais recentemente, o TikTok.

Cada rede social, com suas particularidades, públicos, formatos e linguagens, oferece diferentes possibilidades de atuação para as marcas. Então, é preciso conhecer as plataformas e fazer um planejamento de marketing nas redes sociais que se alinhe aos objetivos da empresa.

A seguir, vamos entender melhor como fazer marketing nas redes sociais e como atuar em cada plataforma. Acompanhe para saber tudo:


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    O que é marketing nas redes sociais?

    Marketing nas redes sociais são as estratégias de atuação das marcas nas plataformas de redes sociais, de maneira que elas contribuam para o alcance dos objetivos de marketing. Também é chamado, em inglês, de social media marketing.

    Trata-se de encontrar o seu público nas redes sociais para colocar a sua marca no dia a dia das pessoas. Ela se torna mais conhecida e relevante para o público, aumenta o engajamento da sua audiência, atrai potenciais clientes e gera mais conversões.

    Embora muitas pessoas pensem que o marketing nas redes sociais se limita a publicar posts no feed, existem muitas outras atividades envolvidas:

    • planejamento;
    • produção de conteúdo;
    • interação com o público;
    • investimento em anúncios;
    • monitoramento;
    • otimização da estratégia.

    Esses são os pilares do social ‘media’ marketing, que estruturam a presença das marcas nas redes sociais. Para ter resultados, é preciso cobrir todas essas atividades.

    Por que fazer marketing nas redes sociais?

    Desde que as redes sociais surgiram, elas passaram a fazer parte dos planos de marketing das empresas. Elas trouxeram uma proximidade com o público que nunca houve antes e que transformou as relações entre marcas e consumidores.

    Com isso, as marcas puderam perceber inúmeros benefícios de participar desse ambiente e se comunicar com as pessoas por lá. Veja agora as principais vantagens que o marketing nas redes sociais traz:

    Aumentar o engajamento do público

    O grande diferencial das redes sociais em relação a outros canais de marketing é o poder de interação com as pessoas.

    O consumidor é passivo diante de um anúncio de TV ou outdoor, por exemplo. Mas, nas redes sociais, ele pode clicar, curtir, comentar, compartilhar, enviar mensagem e interagir de várias formas, a um clique de distância.

    Além disso, o consumidor se mantém perto da marca no seu dia a dia, nos momentos em que navega pelas plataformas.

    Dessa forma, as redes sociais permitem aumentar o engajamento com a marca e construir relações mais fortes com o público. Uma comunidade se cria em torno da marca.

    Aumentar o alcance da marca

    Existem mais de 4,62 bilhões de usuários de redes sociais no mundo inteiro (dados de 2022). Isso representa quase metade de população mundial. 

    No Brasil, são 140 milhões de usuários nas redes sociais, ou 66% da população brasileira. Já pensou o alcance que você pode ter nesses canais?

    Os números estrondosos de uso das redes sociais mostram que um dos principais motivos para as marcas estarem nas redes sociais é serem conhecidas por mais pessoas.

    E vale lembrar que a internet não tem fronteiras, então ela pode ser mais conhecida por pessoas de todos os cantos do mundo.

    Humanizar a marca

    As redes sociais são oportunidades para mostrar que a sua marca é feita por pessoas. Você pode mostrar os bastidores da empresa, usar uma linguagem mais amigável, conversar de igual para igual com os usuários.

    Nas redes sociais, as marcas assumem uma personalidade, com valores, atitudes e princípios, que transparece nos seus conteúdos. Dessa forma, elas se tornam menos mecânicos e mais humanas e autênticas.

    Gerar tráfego e conversões

    Engana-se quem pensa que as redes sociais servem apenas para construção de marca. Até agora, vimos que elas ajudam a aumentar alcance, engajamento e humanização. Mas elas também contribuem diretamente nas etapas mais avançadas da jornada de compra.

    Afinal, você pode divulgar links do site ou e-commerce e promover conteúdos do blog. Lá, eles já podem se transformar em leads ou clientes.

    Algumas redes sociais já oferecem possibilidades de shopping na própria plataforma, que aumentam as chances de vendas. Portanto, seguidores também são oportunidades reais de negócio.

    Conhecer melhor sua audiência

    A proximidade com o público que as redes sociais trazem permite conhecer melhor a sua audiência. Você pode conversar com as pessoas, entender o que elas gostam, quais assuntos motivam seu envolvimento.

    As plataformas oferecem dados valiosos sobre o público que acompanha a sua marca, como idade, gênero, localização, cargo, interesses etc., Além disso, o monitoramento de menções permite saber sobre o que as pessoas estão falando e o que pensam sobre a marca.

    Segmentar anúncios com precisão

    As plataformas de publicidade das redes sociais oferecem dados ricos sobre o público. Os usuários podem não perceber, mas a todo momento estão oferecendo informações às plataformas sobre o que mais gostam, o que acontece na sua vida, os perfis com quem mais interagem e os sites que visitam.

    Então, as plataformas oferecem esses dados aos anunciantes, que colocam dinheiro em anúncios segmentados e ganham o poder de alcançar o público que quiserem. Dessa maneira, os investimentos em publicidade se tornam muito mais eficientes e trazem mais retorno.

    Como fazer marketing nas redes sociais?

    Por muito tempo, as marcas foram vistas como intrusas nas redes sociais. Afinal, essas plataformas foram criadas para conectar pessoas, não empresas.

    Porém, as marcas fazem parte da vida das pessoas, que gostam de saber tudo sobre elas. Além disso, as marcas também passaram a ser bem-vindas nas redes sociais porque, ao investir em publicidade, monetizam o modelo de negócio das redes sociais.

    Hoje as redes sociais não existem sem a presença das marcas. Porém, somente as empresas que entendem esse ambiente e planejam a sua atuação conseguem alcançar o sucesso. É preciso definir uma estratégia de social media para atingir os objetivos de marketing.

    A seguir, você vai ver as principais dicas para fazer um planejamento estratégico eficiente de redes sociais, que estruture a sua atuação por lá. Confira agora:

    Defina os objetivos da estratégia de marketing nas redes sociais

    O primeiro passo para planejar uma estratégia eficiente nas redes sociais é definir seus objetivos. E acredite: as redes sociais ajudam a sua empresa a atingir diversos objetivos. De maneira geral, você pode mirar em:

    • aumentar o alcance ou o reconhecimento da marca;
    • aumentar o engajamento da marca;
    • direcionar tráfego para o site, blog ou e-commerce;
    • gerar leads e cadastros;
    • aumentar as vendas;
    • construir uma comunidade para a marca;
    • fazer o atendimento ao consumidor;
    • monitorar as conversas sobre a marca.

    Escolha um ou mais objetivos entre estes que mencionamos para começar o seu planejamento de social media. São eles que vão direcionar as suas decisões.

    Quando definir os objetivos, saiba também quais indicadores ou KPIs você deve monitorar para saber se seguiu o caminho certo. Se você quer vendas, por exemplo, precisa monitorar as conversões no site. Então, coloque isso no planejamento.

    Construa uma persona para as estratégias de social media

    A persona também é um dos pilares do marketing nas redes sociais. Talvez você já tenha um público-alvo definido para as estratégias de marketing, não é? Você sabe que precisa falar com mulheres, de 18 a 35 anos, que moram na cidade do Rio de Janeiro e gostam de esportes.

    Mas será que você sabe:

    • Como falar com essas pessoas?
    • Em quais canais elas se informam e se relacionam com os outros?
    • Quais formatos usam para consumir conteúdos (textos, vídeos, áudio etc.)?
    • Em que momentos do dia elas utilizam as redes sociais?
    • Quais são os interesses delas que você pode atender?
    • Quais são as suas necessidades e dúvidas na vida?
    • Como o seu produto e expertise podem ser úteis para elas?

    São essas perguntas que a persona responde ao descrever um perfil semifictício de um cliente ideal da empresa. É com este personagem, então, que os seus conteúdos vão se comunicar.

    Embora o público-alvo seja importante para direcionar suas decisões de marketing, ele é superficial e não aprofunda no comportamento humano.

    Porém, nas redes sociais, você se relaciona com as pessoas e precisa conhecê-las mais profundamente para estabelecer uma comunicação. Então, a persona é importante para isso.

    Defina as redes sociais mais adequadas para a marca

    Existem várias redes sociais atualmente. Mas a marca não precisa estar em todas elas.

    Administrar vários perfis ao mesmo tempo é desgastante, exige tempo, equipe e recursos. Muitas vezes, também é ineficaz, porque o seu público pode nem estar em determinadas redes sociais. Assim, no fim das contas, você pode não ter bons resultados em nenhuma rede.

    Portanto, é preciso analisar quais são as redes sociais mais adequadas para o seu negócio, o seu perfil de público, os seus objetivos de marketing e a capacidade da sua equipe.

    Mais adiante, vamos conhecer as características de cada rede social, entre as principais, para você perceber quais se alinham à sua estratégia.

    Planeje estratégias orgânicas e pagas

    A maioria das redes sociais começou apenas com publicações orgânicas. Bastava criar conteúdos bacanas para que a página alcançasse boa parte dos seus seguidores.

    Porém, as plataformas começaram a lotar de usuários, o que causou mudanças nos algoritmos das redes, especialmente do Facebook. A partir daí, eles passaram a priorizar os posts mais relevantes para cada pessoa no seu feed.

    Nesse contexto, os posts de marcas ficaram para trás, sob o entendimento de que posts de amigos e familiares seriam muito mais relevantes. Então, quem quisesse aumentar seu alcance orgânico deveria investir em publicidade.

    Essa é a receita do crescimento financeiro das plataformas de redes sociais. E quem não entrar no jogo, fica sempre com o alcance limitado.

    Portanto, quem quer ter sucesso nas redes sociais atualmente precisa conciliar estratégias orgânicas e pagas. As publicações orgânicas são aquelas recorrentes, do dia a dia do perfil, que mantêm os usuários mais próximos informados e engajados.

    Já os posts pagos são pontuais: miram em segmentos específicos de público para atingir determinados objetivos.

    Combinar esses dois tipos de estratégias é importante, porque uma apoia a outra. Os posts orgânicos dão consistência à presença da marca e engajam os seguidores, enquanto os anúncios trazem resultados rápidos e atraem novos públicos.

    Crie conteúdos únicos e relevantes para a persona

    Criar conteúdos relevantes é a principal forma de driblar a redução do alcance orgânico. Afinal, são os posts mais relevantes para cada pessoa que aparecem no seu feed. Então, as marcas devem publicar conteúdos que chamem a atenção dos usuários.

    Bom, você já conhece o perfil da persona, sabe que tipo de linguagem usar, quais assuntos abordar e quais objetivos atingir. Então, a produção de conteúdo deve sempre mirar nesses elementos estratégicos para ter mais alcance e conquistar o engajamento do público.

    Os conteúdos das redes sociais devem ser originais, alinhados à persona e adequados às características de cada rede. Eles podem educar, informar, entreter e divulgar ofertas.

    O que não dá é ficar falando de produtos e descontos o tempo inteiro. É claro que tem quem se interesse por isso, mas cansa. Não é só isso que as pessoas querem ver nas redes sociais.

    Uma dica é seguir o Princípio de Pareto ou regra dos 80/20: apenas 20% dos conteúdos devem falar sobre o que a marca vende, enquanto os outros 80% devem tratar de temas da sua área de atuação, resolver dúvidas da persona ou até fazer brincadeiras.

    Mas lembre que tudo depende do seu público. Vale a pena fazer alguns testes nos seus perfis para saber como os seguidores reagem a cada tipo de publicação.

    Crie um calendário editorial

    Um calendário editorial ajuda a organizar e controlar as atividades da área de social media. Ele traz uma previsão de cronograma das publicações do período (semanal, mensal, trimestral), bem como das atividades de criação, agendamento de posts, produção de relatórios, entre outras.

    Dessa maneira, as marcas conseguem definir e manter uma frequência de publicações nas redes sociais. Isso é essencial para os algoritmos perceberem que o perfil está ativo e continuar mostrando os posts para os usuários.

    Além disso, o calendário editorial também ajuda a visualizar se os conteúdos previstos estão alinhados ao Princípio de Pareto, que explicamos antes. Ao longo de um mês, por exemplo, você pode prever 16 posts educativos e 4 posts de venda no Instagram — assim, você cumpre a regra dos 80/20.

    Acompanhe as métricas de desempenho

    Por fim, não dá para fazer marketing nas redes sociais sem ficar de olho nos indicadores. É preciso fazer melhorias contínuas nas estratégias para ter cada vez mais resultados. E isso exige que você monitore as métricas das redes sociais.

    Na definição dos objetivos, lembra que falamos para você definir também os indicadores de sucesso da estratégia? Então, acompanhe esses números nos relatórios das redes sociais para saber se você atingiu os objetivos e como pode melhorar.

    Mas deixe um pouco de lado as métricas de vaidade, ok? Estamos falando daqueles números que impressionam e que a gente gosta de ver, como a quantidade de likes ou de seguidores do perfil.

    Só que eles não representam resultados efetivos para a marca nem ajudam a tomar melhores decisões. Você pode acompanhá-las, claro, mas deve focar nos KPIs.

    As principais redes sociais para o marketing

    Agora, vamos conhecer melhor as principais plataformas de redes sociais para o marketing. Você vai ter um panorama das principais características, o perfil de público e os tipos de publicações que fazem mais sucesso em cada plataforma.

    Acompanhe agora para saber tudo:

    Facebook

    O Facebook ainda é a rede social mais usada no mundo: são cerca de 2.9 bilhões de usuários ativos mensalmente. Portanto, é uma das plataformas com maior potencial de alcance para as marcas.

    Muito se fala, porém, que o Facebook está sendo abandonado pelas gerações mais novas, que estão atualmente em outras redes sociais, como o Instagram e o TikTok.

    Embora tenha tudo que é tipo de público, o Facebook hoje é usado principalmente por adultos, ou seja, pela Geração X (nascidos entre 1960 e 1980) e Millennials (nascidos entre 1980 e 1995).

    Mas o Facebook não é apenas uma rede social. É uma grande plataforma de negócios, com inúmeros recursos para as marcas. É possível publicar posts em diversos formatos, receber mensagens e avaliações dos usuários, transmitir lives, criar eventos, entre vários outros.

    Se você produzir conteúdos relevantes, pensados para o seu público, com frequência adequada, é possível aumentar o alcance orgânico. Mas é inegável que os posts orgânicos são limitados.

    Em 2020, a média de alcance orgânico das páginas do Facebook em relação ao número de seguidores foi de 5.17%. Em 2019, era 6%, e esse número vem caindo ano a ano. Já o percentual de páginas que usam mídia paga vem crescendo, como você vê abaixo.

    Portanto, para aproveitar todo o potencial do Facebook, é importante também investir em anúncios. O Facebook Ads é uma poderosa plataforma de publicidade, com vários recursos de segmentação e objetivos de campanha. É possível, inclusive, anunciar em sites parceiros, não apenas na rede social.

    Você também pode desenvolver uma estratégia para os Grupos do Facebook, que reúnem pessoas com interesses em comum. Pense em criar um grupo para a sua marca ou apenas para clientes especiais, ou ainda participar de grupos da sua indústria.

    Um exemplo de marca que usa bem o Facebook é a Casas Bahia. O CB, persona da marca, é quem escreve os posts, estimula interações, apresenta produtos e muitas vezes direciona para o e-commerce.

    Tudo isso aliado ao investimento em mídias pagas, como o impulsionamento de posts e o remarketing com anúncios dinâmicos, que já aumentou as vendas em 37%.

    Instagram

    O Instagram é da família do Facebook e segue o seu sucesso. É uma das redes sociais mais populares atualmente, com mais de 2 bilhões de usuários ativos mensalmente.

    Se o Facebook está envelhecendo, grande parte dos jovens estão migrando para o Instagram. Em julho de 2020, mais de dois terços dos usuários do Instagram tinham 34 anos ou menos.

    A maior parcela de usuários tem entre 25 e 34 anos, com uma leve preponderância do público feminino (no Brasil, são 59.2% de mulheres).

    É a geração dos Millennials buscando o conteúdo mais leve, autêntico, visual e dinâmico que o Instagram oferece.

    O Instagram era uma rede social apenas para publicar fotos do seu dia a dia ou de grandes acontecimentos da sua vida. Aos poucos, ganhou novos recursos, a possibilidade de publicar vídeos e carrosséis no feed, de criar stories, lives, vídeos para o IGTV e, mais recentemente, os reels. E as novidades aparecem a todo o momento.

    Um dos destaques do Instagram é a sua vocação para as vendas. O Instagram tem recursos de shopping, como a marcação de produtos nos posts, e recentemente lançou uma aba exclusiva, chamada de Instagram Shop, para descobrir produtos na rede social.

    Instagram Shop
    Fonte: Instagram

    No Instagram, também é importante considerar a combinação entre posts orgânicos e pagos. Enquanto os posts, stories e reels orgânicos engajam e atraem audiência, os patrocinados alcançam um novo público e ajudam a atingir objetivos específicos de marketing.

    Uma marca bacana de acompanhar no Instagram é o Nubank. A marca aplica a sua identidade visual em todo o perfil. Os conteúdos — seja no feed, stories, IGTV ou reels — conectam-se com o público com uma linguagem descontraída, para falar de finanças com responsabilidade, mas também com humor.

    YouTube

    O YouTube é a rede social mais usada no Brasil: 96% dos usuários de internet entre 16 e 64 anos utilizam a plataforma. Conforme o próprio YouTube, são mais de 2,5 bilhões de usuários ativos mensalmente no mundo.

    O YouTube é a principal plataforma de vídeos do mundo. E você sabe que o vídeo marketing está mais poderoso a cada ano, não é? O conteúdo audiovisual tem alto potencial de engajamento.

    Então, o YouTube deve entrar no seu marketing se você quer traçar uma estratégia sólida de conteúdos em vídeo. Você pode publicar vídeos institucionais, entrevistas, tutoriais, depoimentos de clientes, transmitir webinars ao vivo, criar séries ou branded content.

    Se você não quer criar um canal, também é possível incluir o YouTube nas suas estratégias ao fazer parcerias com YouTubers conhecidos no seu nicho ou criar anúncios para a plataforma pelo Google Ads.

    A Red Bull tem um canal no YouTube muito consistente. A própria empresa tem uma produtora para criar os conteúdos, que envolvem transmissões de eventos e vídeos de entretenimento, sempre relacionados a esportes e ao lifestyle da marca.

    Twitter

    O Twitter pode não ser a rede social mais numerosa, mas tem um público fiel e ativo. São 556 milhões de usuários ativos mensalmente no mundo todo. Uma curiosidade é que o público masculino é maioria: 62% dos usuários são homens.

    O Twitter se popularizou como a rede social dos 140 caracteres. Atualmente, a limitação já subiu para 280 caracteres, e hoje os posts vão além dos textos e aceitam outros tipos de mídia, como fotos, vídeos e enquetes.

    Quem está no Twitter quer saber dos últimos acontecimentos, palpitar nas polêmicas do dia e participar dos assuntos que estão bombando (os trending topics) em tempo real.

    Então, quem quer fazer marketing no Twitter precisa entrar nessa dinâmica. Você pode publicar novidades da marca, participar dos assuntos do seu nicho, levar os seguidores até o seu site e prestar atendimento ao consumidor, já que muitos manifestam suas reclamações por lá.

    A Netflix é um case de marketing nas redes sociais. Mas no Twitter, em especial, vale a pena acompanhar a marca. A Netflix sempre traz as novidades do seu catálogo, participa de temas polêmicos, brinca com os usuários e fala dos seus filmes de maneira divertida.

    LinkedIn

    O LinkedIn tem mais de 850 milhões de usuários ativos mensalmente. É um número bastante expressivo para uma rede social com um propósito específico: é uma plataforma voltada para conexões profissionais.

    Para as empresas que querem fazer marketing no LinkedIn, é importante entender que o público da rede social tem esse foco. Portanto, você pode usar o LinkedIn para captar leads e clientes (principalmente no mercado B2B) ou atrair os melhores talentos.

    Para isso, você pode mostrar cases da empresa, dar dicas de carreira, apresentar os seus colaboradores e mostrar como é a sua cultura organizacional, por exemplo.

    Mas o LinkedIn também permite um contato direto com os usuários: você pode usar as mensagens de InMail para prospectar clientes ou abordar candidatos a uma vaga.

    Você ainda pode usar ferramentas pagas do LinkedIn Premium, como o Sales Navigator, para gerenciar leads, e o Recruiter, para divulgar vagas e recrutar candidatos.

    A Amazon, por exemplo, utiliza o LinkedIn para mostrar os bastidores da empresa e dos seus armazéns de distribuição. É uma forma de humanizar a marca e mostrar os valores que orientam a sua cultura.

    TikTok

    O TikTok é a rede social que mais cresceu de 2020 até hoje. Impulsionado pela pandemia do coronavírus, o app foi baixado 76 milhões de vezes em março de 2020. Estima-se que hoje tenha cerca de 1 bilhão de usuários ativos mensalmente, pouco atrás do Instagram.

    tiktok screen time
    Engajamento do público utilizando o TikTok tem uma curva crescente comparando a outras redes sociais. Fonte: Wallaroo

    Quem entra no TikTok já percebe que a rede social é dominada pela Geração Z, nascidos entre 1995 e 2010 aproximadamente. Os mais novos adoram os conteúdos divertidos e dinâmicos da rede social.

    Então, para entrar no TikTok, as marcas precisam entender a linguagem que se usa por lá. TikTok é a rede social dos vídeos curtos, das dancinhas, dos desafios, do lip sync, dos filtros, dos duetos e, principalmente, da criatividade.

    Nenhum vídeo precisa ser perfeito para viralizar — aliás, os vídeos “toscos”, desde que sejam originais e criativos, fazem muito sucesso.

    Novos nomes de influenciadores digitais surgiram no TikTok esse ano e cresceram com a plataforma. Lorraine Silva (@_pequenalo) e Vittor Fernando (@vittorfernando) são alguns dos criadores que se destacaram com vídeos divertidos e autênticos na plataforma.

    Pinterest

    O Pinterest sempre correu por fora no mercado das redes sociais. Nunca foi a plataforma com mais usuários (atualmente tem 445 milhões de usuários ativos mensalmente), mas é queridinha pelo seu público, majoritariamente feminino (60%).

    Isso acontece porque o Pinterest realmente é diferente. Para muitas pessoas, embora tenha vários recursos de interação, não é bem uma rede social — é mais um mecanismo de busca visual.

    Os usuários utilizam a rede para criar quadros de inspiração para sua vida. Eles buscam referências de ilustração, guardam receitas para um jantar especial, planejam a decoração da sala ou pesquisam vestidos de madrinha de casamento.

    Por isso, o Pinterest também está muito relacionado ao consumo, já que as pessoas fazem planos de compras por lá. Segundo o Pinterest, 85% dos usuários dizem que é lá que eles começam novos projetos, e 89% dizem que usam como inspiração para comprar.

    Então, as marcas podem usar o Pinterest para publicar pins relacionados ao seu lifestyle, que reforcem a sua personalidade e inspirem os usuários. Mas também dá para usar o Pinterest nas vendas: os pins podem direcionar para o site ou e-commerce, gerar tráfego e já levar o usuário a comprar aquilo que sonha.

    A Westwing é um bom exemplo de marca bem-sucedida na rede. A própria marca já é inspiradora, com produtos encantadores para a casa. No Pinterest, então, a Westwing encontra o seu público, publica pins de produtos e direciona para o e-commerce.

    Enfim, apresentamos rapidamente as principais plataformas para fazer marketing nas redes sociais. Agora é a sua vez de experimentar, fazer testes com a sua audiência e avaliar quais redes sociais funcionam melhor. Não tenha medo de testar, avaliar e ajustar.

    O importante é alinhar suas estratégias com o público e com os objetivos de negócio. Assim as redes sociais podem trazer resultados efetivos de alcance, engajamento e conversões.

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