A Internet é uma parte inseparável das nossas vidas hoje, isso é um fato. Se você trabalha com tecnologia, o que dizer, não é mesmo? Como estamos todos imersos nela, é claro que alguns dos nossos comportamentos enquanto consumidores mudaram, e entre as estratégias de marketing, se tornou impossível deixar de trabalhar o Marketing Digital.
Com tantas plataformas e meios digitais disponíveis, as marcas ganham diversas novas maneiras de se comunicarem com o seu público. No contexto de transformação digital, a comunicação deve estar alinhada em todos os meios aos quais os seus consumidores têm acesso.
É necessário então pensar em Branding, que permite manter a clareza no posicionamento de mercado. Isso deve estar integrado em todas as ações por uma mesma proposta de valor através da gestão da marca, um conceito já tradicional e essencial para todo profissional de marketing.
À medida que aumentou-se a conectividade, o Branding também evoluiu em Digital Branding. Seus conceitos primordiais se transferem para as novas mídias digitais com o objetivo de promover interações de sucesso por meio das novas tecnologias, sempre desenvolvendo a marca.
Mais do que uma oportunidade, mas uma necessidade para marcas terem resultado, o Digital Branding deve ser adotado para criar relacionamentos com o público onde ele está.
Nós explicamos melhor como fazer Branding na era do Marketing Digital! Vamos lá?
Como diferenciar Digital Branding de Branding e Marketing Digital?
Branding
Antes de iniciarmos no Digital Branding em si, é preciso esclarecer o que é ele e como ele se coloca na era digital.
Originalmente, o Branding se constitui como o trabalho de gestão de uma marca realizado com o objetivo de torná-la mais conhecida, mais desejada e mais positiva na mente e no coração dos seus consumidores.
Através de uma proposta de valor que mostra a personalidade das marcas, o Branding permite que elas conquistem novas conexões com o público desejado e alcancem relacionamentos frutíferos. Podemos até mesmo dizer que ele faz com que elas ganhem vida.
Todas as ações de uma marca expressam um posicionamento de marca e promovem experiências, desencadeando impressões, percepções e reações, que em um conjunto compõem a sua reputação.
Por meio da gestão da marca, o Branding emite valores para que ela possa se colocar no mundo. Com a expressão deles em ações, ele promove o posicionamento dela e relacionamentos com o seu público, que vai garantir a sua reputação junto ao mercado.
Digital Branding e Marketing Digital
Agora que já sabemos sobre os propósitos do Branding, precisamos colocar ele no cenário digital, que se baseia em tecnologias, plataformas e ferramentas. Tais meios afetam como vivemos, assim como nossa forma de lidarmos uns com os outros e também com marcas, produtos e serviços.
Logo, o Digital Branding parte da gestão da marca de acordo com a expansão da conectividade. Ele considera a personalidade online dela em seus valores, proporcionando um encontro entre estratégias de marketing, a psicologia em relação ao consumidor e o design para pensar em relacionamentos digitais e sua reputação na Internet.
Especialmente em um mundo hiperconectado, o Digital Branding ganha ainda mais importância, pois é aquilo que fica na mente do consumidor, desde quando ele tem suas primeiras interações, até quando ele se torna um cliente, podendo (e devendo) ser encorajado a se tornar um fã.
O Marketing Digital lida principalmente com a parte comercial através elaboração e promoção da marca. Ele alcança sucesso através de estratégias que garantem a visibilidade, motivados por esforços de SEO e Email Marketing, por exemplo. Com o auxílio do Digital Branding nessas esferas torna-se possível atrair os consumidores certos.
Em suma, o Marketing Digital é o que você faz online em suas ações, enquanto o Digital Branding mostra quem sua marca é pela sua personalidade, valores e posicionamento. E, mesmo com mudanças nas estratégias, lembre-se que a marca permanece ao longo do tempo.
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Quais são os desafios do Digital Branding e por que ele é essencial?
Já apresentamos o contexto digital brevemente, mas as peculiaridades do Digital Branding se dão justamente por conta dele. Por isso, precisamos explorar mais o que ocorre nesses novos meios.
Com os canais digitais, o consumidor ganhou muito mais independência. Agora, ele escolhe onde quer estar e o que deseja consumir, sem ter que necessariamente entrar em contato com você para descobrir informações de qualquer produto ou serviço. Com um clique, ele já consegue saber mais o que precisa.
Esse consumidor mais autônomo também passa a ter uma voz muito mais potente. Se antes ele só poderia falar direto com a empresa ou então dar feedbacks boca a boca, tudo isso ganha uma proporção maior. Ele se torna um influenciador e, ao colocar suas opiniões on-line, ele consegue dialogar com outros potenciais consumidores em um alcance enorme.
Há menos controle sobre o que é dito sobre as marcas, logo o processo de compra se estende para além dela. É necessário criar relacionamentos com os clientes e transformá-los em fãs que vão recomendar e defender o seu produto ou serviço.
Tais coisas só deixam os consumidores mais exigentes. Afinal, eles participam ativamente da construção de reputação de uma marca. Logo, qualquer deslize pode ter um impacto muito maior em pouco tempo com o poder de compartilhamento, exigindo maior dinamicidade por parte de empresas para combater crises de marca.
Ao mesmo tempo em que os meios digitais otimizam a visibilidade de marcas, eles também fragilizam elas, sendo essencial trabalhar constantemente o Digital Branding em uma manutenção da reputação, credibilidade e autoridade para criar uma imagem positiva e se sobressair na mente do consumidor.
Outro problema está na diminuição da fidelidade do cliente. O meio online permite que mais empresas atuem sem tantas fronteiras, de modo que aumenta-se a competição. Sabemos que o cliente vai optar pelo que lhe é mais conveniente, logo é necessário desenvolver e manter uma vantagem competitiva para se distinguir e mostrar isso.
Porém, não é tudo negativo, longe disso! Essa ampliação de meios pode ser usada para dialogar mais e estabelecer mais relacionamentos duradouros com base em valores e as tecnologias estão aí justamente para auxiliar nisso.
Vivemos na era da ascensão do cliente, então é preciso valorizar a experiência dele em todos os pontos de contato. Como crescem as oportunidades de interação, é possível envolver mais pessoas em torno da marca de forma única e personalizada.
Não se esqueça, em meio a tantas opções, mais do que adquirir algo, o consumidor quer abraçar e compartilhar ideias que acredita.
Como fazer Digital Branding?
Como apresentamos, o Digital Branding tem como função criar e manter uma boa imagem de marca através de sua gestão no cenário digital, mais desafiador e dinâmico, a fim de atrair novos clientes e construir relacionamentos com eles.
Partimos então dos princípios do Branding tradicional e como aplicá-los nesses novos meios, considerando também as melhores tendências do mercado!
Brand Persona e Buyer Persona
Antes de iniciar as atividades em si, é preciso saber quem você é e quem é o seu cliente. Por isso, aplicam-se os conceitos de personas, tanto para a marca, quanto para quem você deseja atingir.
Ao elaborar uma brand persona, você deve considerar a visão, missão e valores de sua marca e criar uma representação de uma pessoa que transmite tudo isso. Criando essa persona, é possível alinhar todos os ideais que a marca acredita e conseguirá expressar eles de forma coerente com a sua proposta.
Aqui na Rock Content, por exemplo, temos a nossa maior brand persona inspirada no Vitor Peçanha, um de nossos fundadores, e nos posicionamos com base nos valores em que ele age. Nossos principais valores são aprender, ensinar, resolver, colaborar e crescer, e eles servem para direcionar todos as nossas ações.
Já a buyer persona define quem é o seu cliente ideal, considerando o que ela faz, onde ela se encontra e quais são as suas dores e objetivos. Ao colocar sua representação como uma pessoa, você também conseguirá definir melhor os seus próximos passos e como chegar até ela.
Mesmo que sejam representações semi-fictícias, as personas ajudam a tornar claro como a sua identidade deve ser definida e como as suas ações devem ser trabalhadas em uma comunicação coerente com o perfil da sua marca e do seu público.
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Voz e Tom da Marca
Com as personas já definidas, já sabemos como é a personalidade da marca e com quem conversar. Para promover esse diálogo, é preciso adotar uma linguagem alinhada.
Logo, devemos definir como é a voz da marca de modo geral, que define também o tom da comunicação e indica como se expressar em cada situação. Indo além da personalidade da brand persona, devemos ser um pouco mais específico e criar guias que devem ser utilizados.
Aqui na Rock Content, definimos que nossa voz é empolgada, amigável, informal e objetiva, de acordo com quem nós somos. Quanto ao tom, escolhemos ele de acordo com a Persona sempre na intenção de responder a seguinte pergunta: “esse conteúdo resolveu o problema de alguém?”. Se a resposta for sim, é porque estamos no caminho correto!
Caso queira conferir melhor, também deixamos esses itens em nosso guia de estilo, ok?
Identidade Visual
A identidade visual já é um dos pilares do Branding tradicional, com elementos dele, como o logotipo, sendo até mesmo tidos como sinônimos dos conceitos de marca por algum.
A estética de um produto ou serviço se provou importante para se distinguir dos concorrentes e atrair os consumidores, e o mesmo precisa ser aplicado no cenário digital em cada canal que for utilizado.
De tal modo, partimos dos elementos básicos, como as cores, tipografia e itens de design, e então aplicá-los para cada canal escolhido. Tamanha a diversidade do meio digital, uma boa aposta é seguir uma linha versátil e facilmente adaptada que poderá ser aplicada facilmente em novas ações.
Assim como a voz e o tom da marca, a identidade visual deve considerar as personas em primeiro lugar, pensando em como expressar visualmente a sua personalidade e no que atrai o seu cliente ideal.
Visibilidade e Canais
No momento de elaboração da buyer persona da marca, temos que responder a pergunta: “onde está o meu cliente?” e ela tem bom uso aqui.
Toda ação de marca deve ser pensada em um contexto e espaço que considere o público. Afinal, sem estar no lugar certo, dificilmente será possível ter visibilidade.
Pensando nisso, é preciso escolher os canais adequados onde você será encontrado, podendo partir de um site próprio ou das redes sociais, por exemplo.
Atenção, uma estratégia que deu certo para alguns, não é ideal para todo os negócios. É comum ver empresas tentando estar em todos os lugares possíveis, porém isso significa desperdício de esforços, uma vez que nem todas as redes trarão resultado dependendo do objetivo.
Produção de Conteúdo
Com a escolha dos canais, pensamos então no que será veiculado neles em conjunto com estratégias de marketing para garantir o sucesso da estratégia.
No Branding, é necessário alinhar o que estará nesse conteúdo e, mais uma vez, como ele se comunica com a brand e a buyer personas. Precisamos ajudar as dores da persona, desde o reconhecimento do problema dela, até a decisão de compra. Assim, a produção de conteúdo deve estar atrelada ao funil de vendas.
Nesse cenário, podemos aproveitar também as técnicas de Inbound Marketing e Marketing de Conteúdo, que promove a presença e visibilidade online por meio de conteúdos relevantes e que atraem naturalmente o seu público sem grandes interrupções.
Além de textos, outros formatos visuais podem ser importantes. Então, devemos pensar na produção de conteúdos para o YouTube ou Instagram, por exemplo. Talvez, os seus potenciais clientes sejam inclusive mais ativos nesses tais canais.
E, claro, mesmo para conteúdos diretamente promocionais ou mais simples, como um post em uma rede social, deve ser considerado o propósito e em como ele acrescenta na vida das pessoas que verão ele.
Tecnologias e Métricas
Com todo o processo de Branding rodando desde a conceitualização até a produção e divulgação de conteúdos, já conseguimos obter resultados.
No cenário digital, uma vantagem enorme que temos é a possibilidade de colher dados das mais diversas formas para analisar a performance das ações que estão sendo feitas até mesmo em tempo real.
Faça então uso das tecnologias para avaliar métricas que sejam importantes, como as visualizações e engajamento, por exemplo. Certamente, dados podem dar insights importantes do que está dando certo e do que ainda pode melhorar, direcionando as suas atividades em torno de KPIs e OKRs.
O Digital Branding é riquíssimo, dinâmico e está acontecendo o tempo todo no cenário digital. Por isso, ele requer muito autoconhecimento e flexibilidade para seguir construindo uma marca de sucesso.
Tenha em mente essas etapas na elaboração e manutenção do Digital Branding. A conversa sobre a sua marca já existe, então participe dela!
Antes da conversa, reveja como é a imagem da empresa. Não deixe de estudar sobre a sua Identidade Visual e como você pode otimizar ela ainda mais!
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