Na última terça-feira a notícia de que o Google será processado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos e mais 11 estados ganhou os meios de comunicação do país. A alegação é de que a empresa comandada por Sundar Pichai pagaria outras companhias para manter o seu monopólio, o que viola a Lei Antitruste — que regula a conduta das organizações, a fim de promover uma concorrência leal.
Entre as empresas supostamente pagas pelo Google estão as operadoras e fabricantes de celular, como a Apple, que manteriam o seu sistema de busca como padrão, impedindo que os usuários utilizem outra opção. Assim, o processo aponta que a liderança da companhia é sustentada por uma rede ilegal, utilizando acordos exclusivos e que excluem os concorrentes.
Com esse mecanismo, o Google também asseguraria o seu monopólio no ramo de publicidade nas buscas, podendo cobrar mais e reduzindo a qualidade do serviço, disse o Departamento de Justiça estadunidense.
Para a imprensa, o órgão público também ressalta que se não aplicar a Lei Antitruste, que abre espaço para a competição, o país pode perder a próxima onda de inovação. Caso isso aconteça, os cidadãos dos EUA podem não ter um próximo Google.
A ação tem sido comparada com o processo movido contra a Microsoft no ano de 1998, sendo considerada a maior dos últimos 20 anos.
Google diz que o processo é falho
O Google afirma que o processo é falho e, em vez de ajudar os consumidores, tende a prejudicar oferecendo alternativas artificiais e de pouco qualidade. Isso implicaria no aumento do preço dos smartphones, além de dificultar o acesso aos motores de busca escolhidos pelo usuário. A companhia diz que os acordos dos quais participa, como o que mantém a Apple, contribuem para subsidiar a fabricação dos celulares, fazendo com que cheguem ao usuário final com um valor mais em conta.
Em julho deste ano, Pichai foi interrogado pelo Congresso dos Estados Unidos, junto a Jeff Bezos (CEO da Amazon), Mark Zuckerberg (CEO do Facebook) e Tim Cook (CEO da Apple). Na ocasião os executivos se defenderam da acusação de que as suas empresas abusam da posição dominante que estabeleceram no mercado.
Não é a primeira vez que o Google é acusado de monopólio
Há sete anos o Departamento de Justiça e Comissão Federal de Comércio já investigou o Google, justificando que a função de busca da empresa acabaria por favorecer e alavancar os próprios produtos.
No entanto, a investigação não obteve sucesso em comprovar a sua teoria e ao final concluiu que não encontrou evidências de que a gigante de tecnologia realmente estava se beneficiando da sua função.
Além do processo atual, o Google pode ser atingido por outras ações, já que 11 estados aderiram à iniciativa. A expectativa é de que a companhia também seja investigada por práticas ilegais na área de publicidade digital. Em contrapartida, as ações da empresa na Bolsa de Valores aumentaram após o anúncio do processo antitruste.
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