O que é E-E-A-T e como ele impacta diretamente nas estratégias de SEO

Descubra o que é EEAT (Experiência, Especialização, Autoridade, Confiabilidade) e como ele influencia as estratégias de SEO no nosso artigo completo. Aprenda a otimizar seu site para alinhar com as métricas do Google, especialmente após o Core Update de março de 2024.

Atualizado em: 19/04/2024
O que é E-A-T

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[Atualizado: Abril 2024]

Embora ainda existam controvérsias sobre o fator de ranqueamento, otimizar o site com base no conceito de E-E-A-T representa um excelente caminho para sua estratégia de SEO

Ainda mais pensando no novo Core Update do Google de março de 2024, que impactou sobretudo conteúdo de baixa qualidade, o que reforça a importância de produzir conteúdos de forma especializada. 

A ideia é valorizar informações que foram produzidas com algum grau de experiência, bem como o uso real de um determinado produto ou a visita de alguém a um certo lugar. Isso faz com que o leitor tenha acesso a uma experiência mais completa e rica. Por consequência, esses conteúdos são priorizados pelos mecanismos de busca.

Neste artigo, falaremos sobre o que é E-E-A-T e como ele impacta as estratégias de otimização de sites. Abordaremos táticas para melhorar esse fator em suas páginas e, assim, conseguir mais visitas.

Quer entender tudo sobre o assunto? Então, siga conosco e aproveite a leitura!

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    O que é E-E-A-T?

    EEAT representa Experiência, Especialização, Autoridade e Confiabilidade, critérios usados pelo Google para avaliar a qualidade e a confiabilidade do conteúdo online. Estes fatores ajudam a determinar quais páginas são mais úteis e merecem uma classificação mais alta nos resultados de pesquisa.

    A atualização, que surgiu em 2019 com o nome de E-A-T, ganhou uma nova letra em novembro de 2022, virando E-E-A-T, buscando atualizar os fatores de impacto considerados pelo Google.

    Essa nova letra E incluída no começo do conceito significa “Experiência”, fator que a big tech vem buscando aprimorar para encantar os seus usuários. 

    E o que esses termos significam, afinal? 

    • Experience (Experiência) — refere-se à habilidade prática ou conhecimento que o autor do conteúdo tem sobre o tema abordado. O Google valoriza conteúdos escritos por pessoas que demonstram ter experiência direta e pessoal no assunto, o que pode conferir mais profundidade e autenticidade ao material;
    • Expertise (Especialização) — está relacionada à formação técnica ou acadêmica do autor em relação ao tema. Especialistas ou profissionais qualificados em uma determinada área tendem a produzir conteúdos mais precisos e confiáveis, essenciais especialmente em tópicos complexos ou especializados;
    • Authoritativeness (Autoridade) — este aspecto avalia o reconhecimento do autor ou do site em seu campo de atuação. A autoridade é construída através de credenciais, publicações reconhecidas e a percepção geral da comunidade sobre a reputação do autor ou site. A autoridade de uma página continua exercendo grande relevância na hora de obter um posicionamento no Google;
    • Trustworthiness (Confiabilidade) — mede o nível de confiança que os usuários podem depositar no autor e no conteúdo. A confiabilidade é assegurada por práticas transparentes de publicação, a precisão das informações fornecidas e a honestidade na apresentação dos conteúdos.

    Qual é a finalidade do EEAT?

    O EEAT foi desenvolvido pelo Google para garantir que os conteúdos exibidos em suas páginas de resultados sejam não apenas relevantes, mas também criados por autores com conhecimento comprovado e confiável no assunto abordado. 

    Essa medida visa combater práticas como o uso excessivo de palavras-chave sem o devido domínio do tema, que podem prejudicar a experiência do usuário.

    Ao incluir o fator “Experiência” na atualização de 2022, o Google busca promover materiais de maior qualidade e escritos por profissionais realmente especializados, melhorando assim a utilidade e relevância dos conteúdos para os usuários e aumentando a probabilidade de tais conteúdos aparecerem nas primeiras páginas dos resultados de busca.

    O que é YMYL?

    O termo YMYL significa Your Money or Your Life ou Seu Dinheiro ou Sua Vida, em tradução literal. Essa sigla é utilizada nas avaliações de ranqueamento do Google, especialmente quando se trata de classificar a qualidade e a relevância de páginas da internet em temas sensíveis.

    Ao considerar a responsabilidade que as informações distribuídas pela internet, o Google entende que determinados assuntos podem interferir na saúde física, financeira e emocional dos usuários. 

    Assim, surgiram novas exigências e cuidados quanto à distribuição de conteúdos ligados a temas delicados como saúde, finanças, notícias, direito, investimento e segurança.

    De acordo com o próprio Google

    “Embora o E-E-A-T por si só não seja um fator de classificação específico, usar uma combinação de fatores que possam identificar conteúdos com bom E-E-A-T é útil. Por exemplo, nossos sistemas dão ainda mais peso a conteúdos que se alinham com um forte E-E-A-T para tópicos que possam impactar significativamente a saúde, estabilidade financeira ou segurança das pessoas, ou o bem-estar ou a prosperidade da sociedade. Chamamos esses tópicos de ‘Your Money or Your Life’, ou YMYL, abreviadamente”.

    Logo, para quem tem conteúdos que são impactados pelo YMYL, é ainda mais relevante a inclusão de elementos seguindo as boas práticas do EEAT.

    Inclusive, ao realizar pesquisas com o Google SGE (Search Generative Experience) sobre esses tópicos, há uma menção específica chamando a atenção do usuário para os resultados desse tipo de pesquisa, conforme mostra o gif abaixo:

    Busca de tema considerado YMYL no Google SGE

    Melhores práticas de E-E-A-T para conteúdo YMYL

    Veja, a seguir, quais são as melhores práticas para manter as otimizações com foco em E-E-A-T, mas sem perder o YMYL de vista.

    • conteúdo ligado a medicina: requer assinatura com CRM do médico responsável pela divulgação das informações, além de incluir seu currículo de formação. Também é necessário listar as referências em artigos científicos que embasam as afirmativas apresentadas;
    • material jornalístico: já para a veiculação desse tipo de conteúdo, é importante considerar a sua adequação aos protocolos e práticas comuns a essa categoria. A premiação e a assinatura de profissionais reconhecidos também são bons indicativos que melhoram no ranqueamento;
    • conteúdo jurídico: para a distribuição de conteúdos com teor jurídico, é importante que o material seja assinado com o registro da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e currículo de formação do advogado responsável pelas informações descritas. Ademais, vale listar as referências, leis e demais materiais de apoio que sustentam suas considerações.

    Quais são as características de páginas com alta e baixa qualidade?

    Além de tudo que já falamos, o maior buscador do mundo lista as características dos sites e páginas de alta qualidade. Será que você tem seguido as diretrizes certas? Veja a seguir.

    Características de páginas com alta qualidade

    De acordo com o Quality Raters’ Guidelines (QRG), a primeira característica de uma página de alta qualidade é, justamente, um alto nível de E-E-A-T. A lista completa inclui:

    • alto nível de expertise, autoridade e confiabilidade, incluindo o E-E-A-T do editor e/ou autor dos artigos e informações contidos nas páginas;
    • um número considerável de conteúdos principais de alta qualidade;
    • informações suficientes sobre quem é o responsável pelo site ou informação suficiente sobre atendimento ao cliente, caso a página primária de compra inclua transações financeiras;
    • reputação positiva do site que é responsável pelo conteúdo principal da página.

    Características de páginas com baixa qualidade

    Vale lembrar que, com o core update do Google de março, várias páginas foram desindexadas por fatores como a compra de domínios expirados para hospedar conteúdo de má qualidade, abuso de produção em massa de conteúdo via Inteligência Artificial (com pouca ou nenhuma edição humana), entre outros fatores.

    Conheça quais características levam o Google a compreender algumas páginas como de baixa qualidade:

    • nível inadequado de E-E-A-T;
    • baixa qualidade do conteúdo principal;
    • informações insuficientes no conteúdo principal sobre o propósito da página;
    • o título do conteúdo principal é exagerado, chocante ou sensacionalista;
    • anúncios que distraem o leitor do conteúdo;
    • ausência de informações suficientes sobre o criador do conteúdo (o anonimato não é visto com bons olhos pelo Google);
    • reputação razoavelmente negativa do website ou do criador do conteúdo;
    • utilizar IA para criar conteúdo em massa, com pouca ou baixíssima edição humana;
    • manipulação do ranking de pesquisa, quando domínios bem posicionados são adquiridos para posicionar conteúdo de má qualidade.

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    Qual é a importância do E-E-A-T do autor dos textos?

    Existem dois tipos de E-E-A-T: o E-E-A-T de todo site (ou de toda marca) e, se aplicável, o E-E-A-T dos autores do conteúdo do site. Ambos são muito importantes!

    Mesmo com redatores excelentes em Marketing de Conteúdo, é essencial garantir que eles realmente entendam sobre o que estão escrevendo. Na Rock Content, resolvemos esse desafio ao implementar o conteúdo orientado por especialistas, que une o conhecimento de produção de conteúdo dos nossos talentosos freelancers com a experiência e o know-how de profissionais especializados nas áreas desejadas. 

    Estes especialistas são parte de nossa base de freelancers, Rockers ou conexões com parceiros externos, fornecem insights essenciais para os temas tratados. Eles participam através de entrevistas escritas curtas, focadas nos tópicos centrais do tema. 

    Seus perfis — incluindo nome, qualificações e registros profissionais, caso necessário, com links para LinkedIn ou Lattes — são destacados nos conteúdos para reforçar a autoridade e a credibilidade das informações. 

    Esta abordagem não só cumpre as diretrizes do Google sobre expertise e confiabilidade, mas também enriquece nossos conteúdos com informações precisas e perspectivas reais.

    No fundo, o que o Google procura fazer é replicar na internet o que já acontece offline. Se você está procurando aconselhamento fiscal, você prefere ler um artigo escrito por alguém com um diploma de Jornalismo? Ou opta por alguém que tenha sido contador por décadas e é conhecido como uma autoridade nesse campo?

    Da mesma forma, se você foi diagnosticado com uma doença, você gostaria de ler artigos sobre sua condição escritos por um especialista em SEO? Ou prefere conteúdos criados por um médico que vem tratando essa condição há anos?

    Em outras palavras, a maioria das pessoas quer ler artigos escritos por pessoas com E-E-A-T: expertise, experiência, autoridade e confiabilidade.

    Porém, esses profissionais muitas vezes não dominam as técnicas de escrita otimizada para SEO e as boas práticas de marketing de conteúdo. Assim, harmonizamos essas duas competências ao unir a expertise técnica dos especialistas com a habilidade dos nossos redatores em criar conteúdo otimizado e atraente. 

    Isso garante que, enquanto os especialistas fornecem o conhecimento necessário sobre os tópicos, os redatores aplicam as melhores práticas de SEO para maximizar a visibilidade e o impacto do conteúdo.

    Como os algoritmos medem o E-E-A-T?

    Embora o Google não divulgue detalhes sobre o funcionamento dos algoritmos, existem alguns aspectos que, provavelmente, fazem parte da equação. Veja a seguir quais são eles.

    Menções sobre o autor

    Sim, mais uma vez, o E-E-A-T do autor aparece como um critério para o E-E-A-T da página como um todo. A autoridade de um autor pode ser medida de várias formas, como backlinks de fontes confiáveis apontando para seus conteúdos e menções como especialista no assunto abordado.

    De um modo geral, o autor é visto como autoridade quando, ao pesquisar sobre ele no Google, você encontra informações que provam que ele atua consistentemente na área sobre a qual escreve. Portanto, o buscador favorece profissionais experientes e com reputação.

    Detalhe: o Google acredita que pode determinar quais menções são espontâneas e quais são pagas (ou seja, “fabricadas” artificialmente). Há uma grande diferença entre uma menção de um colaborador da Folha de S. Paulo, por exemplo, e um jornalista conceituado da Folha de S. Paulo.

    Evidências científicas

    O Google enfatiza a importância de fundamentar conteúdos com evidências científicas e dados amplamente aceitos, especialmente em sites YMYL, que abordam temas críticos como saúde e finanças. 

    Lembra da época da faculdade, quando o orientador do TCC insistia em perguntar “Qual é a fonte?” sempre que você apresentava um dado ou afirmação? Pois bem, o rigor acadêmico aplicado naquela época deve ser o mesmo utilizado ao criar conteúdo online hoje.

    A fundamentação de informações com dados de publicações acadêmicas, órgãos oficiais e outras fontes confiáveis não só aumenta a credibilidade do conteúdo perante o público como também responde às exigências de confiabilidade que o Google estabelece. 

    Por exemplo, uma afirmação genérica como “a venda de carros elétricos só cresce no Brasil” torna-se muito mais confiável quando apresentada com dados específicos: “De acordo com o relatório da Associação de Veículos Elétricos, a venda de veículos elétricos em 2023 cresceu 50% em relação ao mesmo período de 2022”.

    Esse cuidado em citar fontes confiáveis e precisas é fundamental para construir e manter a autoridade do conteúdo nas páginas de resultados do Google.

    Revisões

    Empresas sérias e comprometidas com o que fazem costumam estar no negócio em longo prazo. Por isso, fazem revisões de seus conteúdos, corrigindo erros e atualizando informações para levar o melhor a seus usuários. É o que fazemos aqui na Rock Content.

    Realizamos revisões anuais em listas como “Melhores Newsletters” e “Tendências de Redes Sociais” para garantir que as informações permaneçam relevantes e precisas. Esse processo envolve revisar a pertinência dos itens listados e atualizar dados que possam ter se tornado desatualizados, como pesquisas de 2017 que não refletem mais a realidade atual.

    O Google também leva isso em consideração. Mas atenção: é atualizar de verdade, viu? Não basta atualizar um conteúdo apenas para ter uma data mais atual. A qualidade e a veracidade do que é escrito é que deve determinar a frequência das atualizações.

    Reputação da empresa

    É um pouco difícil dizer ao certo como o Google avalia a reputação de uma empresa. Entretanto, ninguém tem dúvidas de que o gigante da internet tem acesso a inúmeras informações e inteligência para fazer isso.

    Basicamente, tudo é levado em consideração, desde menções da marca em veículos de imprensa confiáveis até comentários de clientes nas redes sociais.

    Como melhorar o E-E-A-T?

    Até agora, aprendemos que o E-E-A-T é uma parte importante dos algoritmos do Google. Um site sem expertise, experiência, autoridade e confiabilidade tem muito menos chances de obter um bom rankeamento.

    A boa notícia é que autoridade é algo que pode ser construído. Em outras palavras, você não precisa ser um gigante de conteúdo para conquistar a primeira página das buscas. Basta saber otimizar continuamente os pontos certos.

    Veja agora as maneiras de melhorar o E-E-A-T seguindo as dicas do próprio Google.

    Garanta boas avaliações

    O que as pessoas falam na internet sobre o seu negócio realmente importa. O Google parte do pressuposto de que boas empresas terão avaliações positivas de diversas fontes, como clientes reais, especialistas na área e veículos de imprensa.

    Se você comercializa produtos, os reviews de marketplaces e sites de compras são muito importantes. Em todo caso, avaliações de redes sociais também têm grande peso.

    De um modo geral, o que o Google tenta fazer é determinar o sentimento público geral em relação ao seu negócio. Então, fique tranquilo quanto às exceções. Qualquer marca recebe um ou outro review negativo de um cliente que estava estressado em determinado dia. O mais importante é olhar para a média das opiniões.

    Agora, se a maioria das pessoas está reclamando da sua marca, produto ou serviço, é fundamental investir energia para melhorar a satisfação dos consumidores. Como você pode perceber, SEO e sucesso do cliente andam lado a lado.

    Além disso, há algumas questões que podem servir como um alerta para as suas avaliações:

    • seus concorrentes têm significativamente mais comentários online? Caso sim, isso pode ser um sinal de que a concorrência é mais reconhecida como uma autoridade;
    • as outras empresas têm um número muito maior de avaliações positivas do que você? Procure descobrir se isso ocorre;
    • o sentimento geral das avaliações da sua marca é negativo?

    Consiga menções na Wikipédia (ou tenha sua própria página)

    A Wikipédia é bastante mencionada pelo Google, deixando claro que o buscador a reconhece como um site confiável. Isso vai contra o que se acreditava até então, já que especialistas em SEO costumavam dizer que os links da Wikipédia não importavam (pois são links nofollowed e não passam no PageRank).

    No entanto, ao que parece, o Google mede mesmo os links nofollowed e menções sem link quando estes vêm de sites com autoridade alta. Interessante, né?

    Ter sua própria página da Wikipédia não é fácil, mas é possível. Para isso, é preciso seguir os padrões da Wikipédia, que incluem como pontos principais:

    • todas as informações sobre sua empresa devem ser verificáveis;
    • a marca deve ter recebido uma cobertura significativa de fontes confiáveis.

    Como você pode ver, os critérios da Wikipédia são muito semelhantes ao E-E-A-T, certo? É por isso que é difícil fingir autoridade. Ter uma página da Wikipédia pode ajudar a melhorar sua autoridade percebida, mas você não pode obter uma página da Wikipédia a menos que já seja visto como uma autoridade.

    De qualquer forma, há uma alternativa: conseguir menções positivas da sua empresa em outras páginas da Wikipédia. Em algumas áreas, você pode editar artigos por lá para mencionar sua empresa.

    Mas atenção: isso deve ser feito com extremo cuidado e bom senso. Se a comunidade da Wikipédia perceber que você está se autopromovendo, seu link será removido rapidamente.

    Tenha menções de sites com autoridade alta

    Esse é provavelmente o aspecto mais importante do E-E-A-T. Na sigla, a letra “A” significa “autoridade”. Na internet, a maneira mais comum de conquistar autoridade é sendo mencionado por fontes confiáveis, como veículos de imprensa e grandes portais de conteúdo.

    Como comentamos, o Google tem uma capacidade cada vez maior de determinar quais menções na web realmente são confiáveis. Então, é importante ficar atento.

    Se um link ou uma menção for fácil demais de ser obtida, a tendência é de que não ajude muito. Aqui, se encaixam links pelos quais você pagou ou, de alguma forma, incentivou o proprietário do site a falar de sua empresa.

    Isso também vale para os casos em que você forneceu conteúdo. Isso não tira a validade de guest posts, mas, sem dúvida, uma menção em um artigo desse tipo tem menos peso do que a citação espontânea de um especialista.

    Boas menções em sites com autoridade alta são geralmente difíceis de conseguir. Contudo, se você quer ser conhecido como uma autoridade, é de vital importância que você encontre maneiras de obtê-las.

    Algumas ideias para ser mencionado em sites importantes são:

    • publicar uma pesquisa original. Aqui na Rock Content, participamos do State of Marketing, estudo colaborativo junto com a HubSpot, Litmus e Search Engine Journal;
    • resumir pesquisas científicas atuais;
    • fazer networking com jornalistas por meio das redes sociais;
    • criar conexões offline com pessoas que são reconhecidas como autoridades em sua área.

    Entregue uma boa experiência para o usuário

    É claro que, ao inserir mais um “E”, de experiência para a sigla E-E-A-T, você deve se atentar a como o seu site tem entregado a experiência do usuário no site. Observe bem se o site é rápido, tem uma boa navegabilidade e é acessível para quem está ali.

    Lembre-se que a experiência do usuário está intimamente conectada a SEO e, por isso, é necessário se atentar a esses detalhes.

    Obtenha menções em fóruns

    Se as pessoas estiverem realmente entusiasmadas sobre a sua marca, a tendência é que elas a citem em fóruns da internet

    No entanto, não se engane: o Google sabe determinar quais menções são dignas de contribuir para o E-E-A-T e quais não são. Só de olhar um fórum ou até mesmo o Yahoo Respostas, você já deve ter facilidade de perceber se uma conversa é real ou se é gerada artificialmente por um profissional de marketing.

    E por que o Google analisa informações em fóruns? Simples: por mais que sites como TripAdvisor e Wikipédia sejam úteis, muitas vezes, as informações mais úteis vêm de usuários em discussões informais.

    Mais uma vez, não veja essa dica como um indicativo para espalhar spam por aí. O mais importante é monitorar as menções de marca na internet para saber como está a sua imagem. A partir daí, você pode implementar melhorias no seu posicionamento para que as pessoas falem mais sobre os seus produtos ou serviços.

    Seja confiável

    Uma das atualizações do Google que tem relação com o E-E-A-T foi o Medic, que ocorreu em agosto de 2018. Desde então, o gigante das buscas passou a citar a palavra “segurança”:

    Muitos dos sites que caíram nas buscas do Google após essa atualização tinham problemas de confiabilidade, como:

    • alta quantidade de comentários negativos online;
    • clientes que reclamaram por não conseguirem um reembolso;
    • artigos médicos sem referências científicas ou que faziam afirmações contradizendo o consenso científico atual.

    Mostre o E-E-A-T em seu site

    Como o Google diz, o E-E-A-T é determinado, principalmente, por meio de links e menções fora do site. Todavia, isso não exclui a importância de otimizar o E-E-A-T em seu próprio website.

    Uma das maneiras de trabalhar esse ponto é mostrar como a sua empresa se esforça para ser mais confiável e especialista naquilo que faz, bem como nas informações que apresenta ao público.

    E-E-A-T: seus conteúdos precisarão de cada vez mais atenção

    Como você pode ver, a atualização tende a premiar conteúdos que melhoram a experiência do usuário e que realmente agregam valor. Nesse sentido, contar com redatores especializados nos assuntos é cada vez mais importante para alcançar uma boa colocação no Google e aumentar o tráfego para o site da empresa.

    Além disso, existem alguns conteúdos que demandam mais atenção, como os relacionados à saúde, notícias, finanças, legislação, tributação, educação e outros muitos. 

    Para não perder posições na SERP, será necessário mostrar para o algoritmo que sua empresa é realmente especializada nos temas propostos.

    A relação do E-E-A-T com o Helpful Content System

    As duas atualizações tem como objetivo melhorar a experiência do usuário a partir da disponibilização de conteúdos originais e que realmente agregam valor ao usuário. Em diversos posicionamentos do Google sobre Inteligência Artificial, podemos observar que o foco da plataforma está em gerar valor para as pessoas que a acessam.

    “Não importa como o conteúdo é produzido, quem busca sucesso na Pesquisa Google precisa produzir conteúdo original, de alta qualidade e que prioriza as pessoas, demonstrando qualidades do E-E-A-T.” (Orientações da Pesquisa Google sobre conteúdo gerado por IA)

    O Helpful Content System foi criado em dezembro de 2022 justamente para ajudar a identificar conteúdos úteis e autênticos e oferecer resultados relevantes de acordo com a busca do usuário. De lá para cá, várias cores updates foram feitas para enfatizar ainda mais essa questão. 

    Dessa forma, independentemente se o conteúdo produzido teve o auxílio de IA, o que é relevante é o impacto que gera em seus usuários.

    Com a ascensão do uso da IA, o Google visou valorizar os conteúdos desenvolvidos por profissionais especializados e que otimizam a experiência das pessoas.

    Desse modo, conteúdos aprofundados são cada vez mais beneficiados no rankeamento, enquanto os que são rasos tendem a ser punidos por ambas as atualizações. 

    De acordo com as atualizações de conteúdo útil, os criadores de conteúdo precisam saber que devem:

    • Ter um público-alvo definido e claro;
    • Possuir um site especializado, ou seja, com um foco principal na produção de conteúdo;
    • Promover experiências satisfatórias aos seus usuários, seja ao solucionar dúvidas, inspirar ou informar alguém sobre algum assunto;
    • Focar a produção de conteúdo no usuário e não nos mecanismos de busca.

    EEAT e IA: entenda essa relação

    Como vimos até aqui, os mecanismos do Google não impedem que a IA seja utilizada para criar conteúdo. Desde 2022, o Google vem refinando seu algoritmo para privilegiar materiais relevantes para o público, ou seja, aqueles que são confiáveis, relevantes e geram uma conexão genuína com os usuários. 

    A tecnologia por si só não é capaz de gerar essa conexão com a audiência. Por isso, é fundamental conhecer estratégias para humanizar o conteúdo de IA

    Para que a IA seja uma ajudante eficaz no processo de produção de conteúdo, ela deve funcionar com a supervisão e edição humana. Apenas profissionais capacitados conseguem ter senso crítico e averiguar informações de forma precisa de acordo com o que é relevante para o seu público.

    Recentemente, podemos observar a ascensão do GEO (Generative Engine Optimization), ou seja, estratégias de otimização para aparecer como fonte nas respostas fornecidas pelas motores gerativos (Generative Engine), como o já citado Google SGE, Gemini e Bard Chat

    Esses motores são capazes de gerar uma resposta a partir de várias fontes e oferecer uma resposta às buscas do usuário. 

    Abaixo, você confere um exemplo de busca feita com o Google SGE:

    Gif ilustrando uma busca via Google SGE

    E, sem surpresa, essas estratégias de GEO estão intimamente ligadas às boas práticas EEAT mencionadas neste artigo. Logo, aplicá-las vai te ajudar não só com as estratégias de SEO tradicionais, mas também para aparecer nessas respostas dadas pelos motores geradores. 

    O poder da IA é inquestionável. Com ela é possível otimizar o fluxo de trabalho e encontrar respostas com mais agilidade, incluindo uma visão sintetizada de fontes múltiplas. Mas, para produzir um conteúdo que ressoa verdadeiramente com os usuários e atende aos de E-E-A-T, o trabalho humano continua insubstituível. 

    É o que acredita Mayara Benatti, redatora de conteúdo com 10 anos de experiência:

    O surgimento de novas ferramentas de IA nos traz infinitas possibilidades e certamente pode caminhar lado a lado com profissionais e marcas. Contudo, a originalidade do conteúdo segue como o fator de maior relevância para os usuários. Apenas o olhar humano é capaz de organizar, direcionar e elaborar informações de forma precisa e relevante ao público. Acreditar que a IA é capaz de substituir o trabalho humano significa perder relevância perante o impacto nos usuários“.


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