Preocupado com a migração do seu site? Insights para uma transição perfeita

Atualizado em: 03/03/2022
migração de sites

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Fazer alterações e atualizações em seu site pode parecer um processo intimidador.

Cada movimento precisa ser estratégico para preservar seu site, desde adicionar protocolos HTTPS até modificar seu nome de domínio após um processo de rebranding.

Afinal, se suas páginas da web ficam inativas, seu tráfego orgânico poderá diminuir, o que significa perder ranqueamento nos resultados de pesquisa. E a consequência pode chegar a ser uma perda de receita.

As apostas são altas nas migrações, mas as recompensas também.

Os benefícios de uma migração bem-sucedida incluem:

  • ganhos no longo prazo em aquisição e conversão ao fornecer uma experiência de usuário aprimorada e um site amigável para SEO;
  • potencial aumento no reconhecimento da marca se você vincular o seu nome à maioria dos URLs do seu domínio;
  • presença online internacional mais forte com a configuração correta de tags hreflang e versões multilíngues do conteúdo do site.

A Rock Content, líder global em marketing de conteúdo, realizou três migrações em seu próprio site e expandiu a presença online global da empresa em até 7 milhões de visitantes mensais.

Todas as migrações foram motivadas pela necessidade de consolidar o reconhecimento da nossa marca em diferentes momentos da nossa trajetória.

Durante a primeira migração, no início de 2019, transferimos ambos os nossos blogs em espanhol e português (que tinham seus próprios domínios exclusivos) para o domínio raiz “rockcontent.com”.

Na época, usávamos domínios de correspondência exata nas versões em português e espanhol, algo semelhante a “contentmarketing.com”. Queríamos educar os mercados latino-americanos sobre o tema.

O objetivo dessa primeira migração foi destacar nossa própria marca, já que os sites anteriores não tinham nosso nome no URL.

  • Blog em espanhol: “marketingdecontenidos.com” ⇒ “rockcontent.com/es/blog/”
  • Blog em português: “marketingdeconteudo.com” ⇒ “rockcontent.com/br/blog/”

A segunda migração foi concluída em 2020, quando movemos todo o site para nossa própria plataforma de hospedagem WordPress recém-lançada, a Stage. Essa foi uma decisão estratégica que nos deu total controle da gestão do site enquanto melhorávamos nossas métricas de performance.

Por fim, realizamos uma terceira migração para tornar nosso posicionamento de marca mais coeso em todos os mercados em que a Rock Content atua, principalmente nos EUA, Brasil e México.

Após um processo abrangente de localização do conteúdo do site e elementos de identidade visual, nosso site global repaginado ganhou vida no início de 2021.

Essas experiências trouxeram lições que esperamos compartilhar com você sobre como planejar, executar e monitorar um novo site.

Você também pode evitar uma migração traumática seguindo estes insights para migração de sites:

  • Planejamento: abrir caminho para uma transição suave.
  • Execução: configurar redirecionamentos e fazer testes para entrar no ar.
  • Pós-lançamento: agir rapidamente para corrigir erros.
  • Análise: monitorar métricas de performance para saber se sua migração foi bem-sucedida.

1. Fase de planejamento: abra caminho para uma transição suave

Todo projeto de migração pode ser complexo, mas construir uma estratégia detalhada é fundamental para evitar complicações.

Considere alguns desses fatores durante a fase de planejamento.

Mudando as plataformas CMS? Alinhe o CMS aos seus ativos de marca!

Ao considerar seu futuro CMS (Content Management System, em português, Sistema de gerenciamento de conteúdo), é essencial que a plataforma seja consistente e flexível com os ativos exclusivos de sua marca.

Certifique-se de que seu futuro CMS:

  • facilite a implementação de novo conteúdo: alguns softwares CMS têm estruturas rígidas que limitam a adição de recursos que possam expandir o processo de criação de conteúdo da sua marca. Experimente ferramentas que oferecem vários temas e modelos de layout, que não levem muito tempo para serem implementados;
  • seja fácil de estruturar: a plataforma escolhida também deve oferecer recursos intuitivos ou blocos de construção para estruturar o conteúdo de uma página. Isso permitirá que os mecanismos de pesquisa e os usuários o leiam facilmente.
  • possibilite um aprendizado fácil: sua equipe precisa estar familiarizada com a nova plataforma CMS implementada para evitar erros e queda na produtividade.

Alterando a estrutura de URL/domínio? Conheça as diferenças entre subdomínios e subdiretórios!

A arquitetura do seu site tem uma forte influência no processo de rastreamento dos motores de busca.

A seleção precisa de uma estrutura de subdomínio versus subdiretório permite que os mecanismos de pesquisa entendam as correlações entre as páginas e a importância delas dentro do domínio.

Ao fornecer uma arquitetura sólida de URL e domínio, você garante que os rastreadores do Google não terão problemas para encontrar as páginas que deseja indexar e classificar nas SERPs.

O mecanismo de pesquisa também entenderá a hierarquia lógica das seções do seu site, o que ajuda o Google a determinar qual página é a mais adequada para cada consulta. Para determinar a melhor estrutura para seu novo site, é crucial conhecer os melhores casos de uso de subdomínios e subdiretórios.

Um subdiretório é uma pasta dentro de um domínio raiz, usado para gerenciar categorias e páginas individuais do site principal, como um blog ou uma loja de comércio eletrônico.

Ele também pode funcionar para armazenar versões internacionais de um site, como “/es” para espanhol.

Ex.: exemplo.com/blog/

Os subdomínios, por outro lado, funcionam como sites exclusivos associados a um domínio maior, mas ficam fora dele. Eles aparecem antes do nome do domínio raiz no URL e podem ser usados para armazenar seções específicas do site, como uma plataforma de suporte ou um hub de eventos.

Ex.: support.exemplo.com

Quando usar subdiretórios

Essa estrutura é bastante eficiente para mostrar partes do seu negócio que você quer que todos conheçam.

Ex.: exemplo.com/shop/

Outros casos de uso:

  • você deseja fortalecer a autoridade online da marca principal colocando todas as suas páginas sob seu nome no URL;
  • tem uma estrutura de site simples com um pequeno número de seções e deseja fornecer um caminho de navegação simples e objetivo para os usuários;
  • seu departamento de TI ou equipe de administração da web não é grande o suficiente para gerenciar e monitorar o desempenho de vários sites em vários subdomínios. Os subdiretórios são mais fáceis de gerenciar porque são armazenados dentro da estrutura de arquivos de um único domínio raiz.

Quando usar subdomínios

Os subdomínios funcionam bem para ambientes da web específicos que estão em plataformas diferentes do seu site principal, como um aplicativo.

Ex.: helpdesk.exemplo.com

Mais alguns casos de uso:

  • você tem várias linhas de produtos ou fluxos de serviços que têm propósitos totalmente diferentes, e cada um tem seu próprio posicionamento. Por exemplo: maps.google.com ou analytics.google.com;
  • você deseja expandir seu site internacionalmente em idiomas totalmente diferentes — um subdomínio terá seu próprio conjunto de palavras-chave para classificar no novo mercado, mas você manterá a consistência da marca no URL;
  • sua operação de negócios online requer uma estrutura mais robusta, com separação mais clara entre seções e análises de desempenho exclusivas para cada parte do site.

2. Fase de execução: configure seus redirecionamentos, teste seu plano de entrada e saída, e entre no ar

Nesse momento, é hora de pegar a estratégia que você criou e ver como ela funciona. Você pode fazer isso com segurança criando um ambiente sandbox.

Um ambiente sandbox (também conhecido como “ambiente de teste”) dará aos desenvolvedores carta branca para testar todos os aspectos da migração sem comprometer sua operação online atual.

Configure seus redirecionamentos

Um dos fatores mais importantes a verificar durante a migração é a lista de links a serem redirecionados.

A implementação de Redirect 301 é o fator-chave das migrações bem-sucedidas. Os redirecionamentos determinam o destino certo para os URLs do site antigo no novo site.

Os códigos de resposta, como os códigos de Redirect 301, aparecem quando um usuário (ou um rastreador web) acessa uma página e é enviado automaticamente para outra página.

Antigamente, você precisaria criar redirecionamentos manualmente. Mas agora você pode automatizar essa ação usando um plugin especializado como o Redirection no WordPress ou uma solução semelhante em outro CMS.

Primeiro, você precisará criar uma lista de todos os URLs do site antigo que precisarão ser redirecionados para a página certa no novo site. Ferramentas de rastreador web, como o DeepCrawl, podem reunir esses URLs automaticamente.

Em seguida, você precisará avaliar como priorizar os URLs:

  • conteúdo deletado: decida quais páginas não estarão no novo site, como produtos descontinuados ou postagens de blog irrelevantes. Esses URLs podem ser direcionados para uma página de categoria mãe ou paro URLs mais relevantes com tópicos semelhantes;
  • conteúdo semelhante com novos URLs: mapeie as páginas de conteúdo que devem ser preservadas como estão e encontre um URL adequado para elas em sua nova estrutura;
  • páginas de alto ROI: anote as páginas que geram um ROI mais direto para sua empresa, como landing pages de preços, e certifique-se de redirecionar o URL antigo para o novo para não correr o risco de perder receita;
  • páginas de alto tráfego: compile páginas que trazem tráfego orgânico qualificado para seu site, como consultas de marca, para ajudar na transição de autoridade do URL antigo para o novo URL por meio dos rastreadores;
  • redirecionamentos existentes: antes do teste, você precisará identificar os redirecionamentos existentes no site “legacy” para evitar cadeias de redirecionamento que atrasem o rastreamento nas buscas.

Por fim, implemente seus redirecionamentos e faça testes.

Teste seu plano

Você pode fazer previsões sobre a aparência do novo site operando em um site de teste, também conhecido como sandbox, que deve ser bloqueado dos rastreadores dos mecanismos de busca. Edite o arquivo robots.txt do site sandbox para impedir que os bots o acessem.

Nessa versão inativa do seu site, você terá toda a liberdade para verificar se as novas páginas estão devidamente otimizadas para os buscadores e usuários:

  • confirme se cada seção está posicionada corretamente na arquitetura de informações do seu site.
  • verifique se todos os links internos estão preservados e configurados corretamente.
  • verifique os URLs redirecionados para garantir que os rastreadores não fiquem desorientados entre suas páginas.
  • identifique erros nos elementos clicáveis ​​e interativos de suas páginas para garantir que nenhum usuário se esforce para concluir as ações que você deseja que eles executem, como converter em um formulário.

Os testes também podem ser realizados no site ativo em um grupo limitado de páginas, principalmente para fatores de SEO na página.

Tente fazer experimentos, como adicionar itens de dados estruturados nessas amostras antes da migração. Se eles gerarem bons resultados rapidamente, você poderá expandir as alterações aplicadas para um número maior de URLs.

Conheça as boas práticas para colocar o site no ar

Escolher o momento certo para lançar o novo site é uma parte importante do processo.

Escolha uma data longe das principais temporadas de vendas do seu negócio para reduzir o risco de perder muita receita, já que uma diminuição no tráfego e nas classificações de palavras-chave é comum após uma mudança de site. Outra boa prática é controlar a criação de novas páginas próximo ao dia da transição.

Determine uma data específica para encerrar a lista de URLs a serem redirecionados e certifique-se de que nenhuma página seja publicada após esse prazo. Essa precaução evitará o risco de gerar mais erros 404 no novo site devido a URLs que não foram redirecionados.

3. Fase pós-lançamento: não entre em pânico, aja rapidamente, corrija os erros

Assim que seu site recém-migrado for lançado, certifique-se de monitorar regularmente as novas páginas para detectar rapidamente qualquer coisa que possa comprometer a experiência do usuário e o rastreamento dos mecanismos de busca.

Um processo de teste completo terá mitigado a maioria dos problemas que precisam ser resolvidos após o lançamento, mas algumas inconsistências podem não ter sido percebidas até o lançamento do seu novo site.

Obstáculos comuns no rastreamento

Os seguintes fatores de rastreamento despercebidos podem impedir que os mecanismos de busca encontrem seus URLs:

  • arquivo robots.txt desatualizado: mapeie URLs e seções relevantes que são acidentalmente bloqueados por rastreadores da web e remova-os;
  • tags “nofollow” e “noindex” acidentais: se forem implementadas por engano em páginas em que você deseja ter uma classificação alta nas SERPs, exclua-as;
  • cadeias de redirecionamento perdidas: reduza o número de Redirects 301 o máximo que puder enquanto verifica o status do seu novo URL. O acúmulo desses códigos de erro pode impedir que rastreadores e usuários acessem seu conteúdo.

Conteúdo duplicado acidentalmente e parâmetros de URL incorretos

Se você tem várias páginas com conteúdo semelhante, mas não domina a tag “rel-canonical” para informar os mecanismos de busca, seu novo site pode enfrentar o erro assustador de conteúdo duplicado.

Verifique novamente todas as páginas que precisam de uma tag canônica para mostrar aos rastreadores qual versão deve ser indexada.

Além disso, não adicione uma tag “noindex” à mesma página que recebe uma tag canônica, pois isso enviará sinais confusos para os mecanismos de busca.

Inconsistências de UX

Faça com que sua equipe se coloque no lugar de seus visitantes para testar todos os aspectos da experiência de navegação:

  • verifique a velocidade de carregamento da página;
  • verifique se os botões estão funcionando corretamente;
  • navegue pelas páginas e veja se consegue encontrar facilmente as páginas que procura;
  • clique nos links internos relevantes;
  • teste a conversão nos principais formulários de geração de leads;
  • finja que você nunca visitou seu site. Tente desvendá-lo.

Compile quaisquer bugs que encontrar e informe os desenvolvedores o mais rápido possível para fazer com que os visitantes continuem no seu site.

4. Fase de análise: determine se a migração foi bem-sucedida

Agora, você já concluiu a parte mais difícil do processo. E você provavelmente quer muito ver os resultados, não é? Para obter uma perspectiva precisa, é necessário fazer uma análise comparativa de métricas de desempenho relevantes.

Esse processo pode levar de um a três meses, dependendo do perfil de URL do novo site e do porte da migração.

Concentre-se nestes pontos principais:

  • tráfego orgânico: quedas no tráfego não são incomuns logo após as migrações, mas uma diminuição drástica pode indicar problemas de grande escala na indexação e no rastreamento;
  • velocidade e usabilidade do site: monitore a velocidade e a usabilidade para dispositivos móveis e desktop. O Google Search Console pode ajudar a monitorar os Core Web Vitals, e o Google Analytics pode ajudar você a descobrir os tempos médios de carregamento da página;
  • taxas de conversão: mudanças significativas nesses números podem indicar se a jornada do usuário é mais tranquila ou complexa do que antes;
  • rankings de palavras-chave: verifique se páginas relevantes que estavam bem posicionadas antes perderam seus lugares nas SERPs. Também reforce os links internos para atrair rastreadores para os URLs com maior potencial de classificação;
  • perfil de backlinks: mapeie todas as páginas que recebem backlinks valiosos e verifique se seus redirecionamentos estão funcionando corretamente. Erros 404 nesses links não apenas prejudicarão os rankings do seu domínio, como também os domínios que os enviam.

As migrações podem fluir sem problemas se o trabalho de base for feito com testes em grande escala e mitigação de riscos. Além dos processos técnicos que mencionamos ao longo deste post, é preciso realizar otimizações on-page em suas páginas de conteúdo para recuperar o tráfego orgânico no longo prazo.

Quando trouxemos o antigo blog da Rock Content em espanhol para o site global como uma subpasta, sofremos uma forte queda em nosso ranking do Google.

A maré só começou a virar a nosso favor no final daquele mesmo ano, após meses intensos de forte distribuição de conteúdo, publicação, edição, atualização e link building. O gráfico a seguir mostra esses resultados:

O pensamento de longo prazo compensa.

Agora, o site global da Rock Content é o 13º mais bem classificado na SimilarWeb na categoria Marketing Online, além de receber mais de 7 milhões de sessões todos os meses — e ele continua crescendo.

Não tenha medo. Com um bom planejamento e as táticas certas, você pode dominar qualquer migração de site que aparecer no seu caminho.

Esperamos que sua jornada para um novo site seja brilhante!

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