Antes de falarmos sobre SaaS, comecemos este texto com uma pergunta: você já se perguntou qual é a função da tecnologia?
Para muitos, o principal objetivo é promover melhorias, seja no bem-estar, seja na acessibilidade das pessoas, seja na produtividade das empresas.
Seguindo essa ideia, uma sigla que vem chamando bastante a atenção das empresas é SaaS.
Provavelmente você já ouviu falar ou até mesmo utiliza um de seus recursos, mesmo que não saiba.
Não acreditou nisso? Então vamos lá!
Se você já utilizou o Dropbox, o Google Drive ou conversores como o Free PDF, temos o prazer em informar que eles são SaaS!
Não conhece nenhum desses? Calma, pois temos 2 cartas na manga que certamente você conhece bem:
A Netflix (sim, esse fenômeno mundial também é um SaaS!) e, rufem os tambores… a Rock Content! Sim, nós também somos!
Então, para que você conheça todo esse universo e como ele funciona, criamos este conteúdo bem completo. Nele, abordaremos os seguintes tópicos:
E então, está preparado para conhecer tudo sobre Software as a Service?
Tenha uma boa leitura!
O que são empresas SaaS?
Empresas SaaS (Software as a Service) são companhias que oferecem acesso a softwares e aplicações via internet como um serviço, geralmente mediante uma assinatura. Os usuários não precisam instalar ou manter o software localmente, pois tudo é acessível pela nuvem. Exemplos atuais são Netflix, Spotify ou Google Drive.
Antigamente, uma queixa constante dos empreendedores era a quantidade de softwares que eles deveriam adquirir para executar diferentes funções dentro de suas empresas.
Um software para controlar o estoque, outro para o fluxo de caixa, mais um para emissão de nota fiscal… E a fila não para por aqui!
Essas aquisições incluíam a compra do software, o pagamento de suas licenças, um computador para recebê-lo, além de um servidor para interligar diferentes usuários dentro da organização.
Não podemos nos esquecer das elevadas taxas de manutenção e de atualização que essas soluções apresentam.
Ufa! Muita coisa, não é mesmo?
Pensando nisso e na total insatisfação dos clientes com os recursos, surgiu a ideia de criar o software como serviço.
O objetivo é que a empresa não precise mais comprar, pagar a licença, manter atualizado o software. Nada disso!
O programa fica na internet, basta acessar e utilizá-lo!
Não precisa ter ele instalado no seu computador. Apenas é necessário ter acesso à web.
Você pode estar se perguntando em que “área” da internet esses programas ficam hospedados.
Para isso, precisamos falar sobre cloud computing, ou computação na nuvem.
Essa é uma tecnologia que disponibiliza um espaço para o armazenamento de dados na rede virtual da internet.
Mas então, o que são empresas SaaS?
São organizações que desenvolvem e comercializam os softwares, considerados como serviços.
Elas são responsáveis por manter a estrutura do sistema e disponibilizá-lo aos seus clientes.
Além disso, elas também ficam com a responsabilidade de manter a segurança dos dados, garantindo a confiabilidade das soluções.
Quais são os benefícios e as vantagens?
Agora que você já sabe o que é um Software as a Service, mostraremos algumas vantagens. Confira:
Menor custo para utilização
Como falamos no tópico anterior, com o SaaS você não precisa comprar o software, obter a licença, ter um computador específico para isso e gastar para manter o programa atualizado.
O custo é bem menor (falaremos dele mais a frente).
Não precisa de máquinas para hospedar o software
O software estará hospedado na nuvem, sem a necessidade de um computador físico para mantê-lo.
Isso gera mais agilidade, praticidade e usabilidade.
Acesso em qualquer lugar
Também já falamos que, para utilizar um SaaS, você só precisa estar conectado à internet.
Isso permite que você utilize um programa mesmo se estiver em uma viagem, a quilômetros de distância da sede de sua empresa.
Com o avanço da disponibilidade da internet, cada vez mais a área de cobertura se estende e gera mais possibilidades de uso.
Opções customizáveis às necessidades do cliente
Se o software não atender perfeitamente a sua necessidade, é possível adquirir pacotes adicionais, customizando o serviço e aumentando a sua eficiência.
Atualizações de forma automática
Com um software comum, você terá que investir na atualização, sempre pagando novas e elevadas taxas.
Já com o software como serviço isso não é necessário.
As atualizações são feitas automaticamente, pois o programa está hospedado na internet.
Integrações com outros sistemas de forma facilitada
Outra grande vantagem do SaaS é a possibilidade de integração com outros sistemas.
De forma inteligente, os softwares já são criados para permitir essa integração, de maneira simples e rápida.
Quais são as diferenças entre empresas SaaS e softwares?
Agora, vamos ressaltar quais são as principais diferenças entre empresas SaaS e softwares.
A 1ª e grande diferença é onde os dados dos clientes ficam hospedados.
Enquanto o software deve ser instalado em uma máquina de propriedade da empresa contratante, o SaaS é acessado por um navegador web, ficando os dados salvos na nuvem.
O software como serviço não requer uma instalação específica para cada cliente e possui suas customizações padronizadas, de modo com que o usuário escolhe os pacotes que mais satisfazem suas necessidades.
Além disso, para uma empresa ser caracterizada como SaaS, o software deve ser focado em serviço e necessariamente acessado por um navegador web ou aplicativo desenvolvido para o acesso pelos dispositivos móveis.
Por fim, Fernanda Donnini, Gerente de Produto Sênior na Rock Content, fala sobre uma diferença importante com relação às estratégias de engajamento e retenção no contexto de SaaS:
“As estratégias de engajamento e retenção em um ambiente SaaS diferem significativamente de produtos de software tradicionais, principalmente devido ao modelo de negócios baseado em assinatura. A chave é criar um ciclo contínuo de valor para o usuário, incentivando o uso constante e aprofundando a dependência do produto. Algumas das estratégias mais eficazes incluem: onboarding personalizado, gatilhos de re-engajamento automatizados, atualizações de produto constantes e um bom customer success“.
Qual é o custo inicial para essa aplicação?
Tudo bem, agora você já conhece também as vantagens do SaaS.
Mas qual é o custo inicial para utilizar essa aplicação? É o que vamos mostrar agora!
Se você quiser utilizar um SaaS, saiba que o valor cobrado é limitado à assinatura.
A Netflix, por exemplo. Você não precisa baixar no seu computador nem instalar atualizações.
Basta entrar no site, cadastrar-se, pagar o valor da assinatura (você pode escolher o plano que mais lhe servir) e pronto! Já pode ver seus filmes e séries favoritas.
Para as empresas o procedimento é o mesmo.
A percepção de valor é ainda maior, pois esses softwares se propõe a resolver grandes problemas, que seriam solucionados com investimentos bem mais altos.
Então, é preciso deixar claro que o SaaS não é visto como um gasto, mas sim como um investimento (muito bom, por sinal!).
Quais são as formas de cobrança?
Se você possui uma empresa ou quer abrir um negócio para oferecer soluções SaaS, deve pensar bem na forma de cobrança aos seus clientes.
Isso pode interferir diretamente nas suas vendas e, claro, na lucratividade do seu negócio.
Por isso, vamos mostrar algumas opções que os empreendedores possuem.
Antes de iniciarmos, não se assuste!
Vamos mostrar 3 formas, mas já avisamos que a última é a melhor e mais querida entre as empresas. Veja:
Boleto bancário
O boleto bancário é muito utilizado no comércio comum.
A pessoa entra em um site, visualiza um produto, adiciona ao carrinho de compras e, no momento de escolher a forma de pagamento, prefere o boleto.
Até aí tudo bem. O problema é que muitas pessoas que clicam nessa opção não fazem o pagamento.
Se você coloca um plano de assinatura, por exemplo, e dá a opção de pagamento por boleto, o cliente pode simplesmente deixar de pagar depois de um período curto.
Isso atrapalha todo o planejamento da empresa.
Porém, não oferecer o boleto é uma decisão também arriscada.
Isso porque uma grande parcela da população não possui cartões de crédito ou de débito (as próximas opções).
Então, você pode acabar limitando o seu público.
Além disso, financeiramente o boleto é interessante para a empresa, pois a taxa cobrada é baixa.
Então, para que você não tenha problemas e possa oferecer o pagamento por boleto e ainda manter uma boa taxa de conversão de vendas, veja algumas dicas:
- envie o boleto por e-mail ao seu cliente;
- envie lembretes antes do vencimento do boleto, caso não tenha sido pago;
- fique de olho em qualquer problema para o pagamento, seja leitura do código de barras ou aceitação do registro.
Débito no cartão de crédito
O débito no cartão de crédito é a principal modalidade utilizada pelos consumidores.
Porém, essa opção não é tão interessante aos empreendedores, e isso é explicado pelas altas taxas cobradas.
As operadoras dos cartões de crédito cobram taxas elevadas, normalmente variando entre 3 e 8%, além de outros encargos.
Esse custo extra deve ser levado em consideração no cálculo de preço para que a margem de lucro objetivada seja mantida.
Como dica, tente negociar essas taxas e condições com as operadoras.
É muito importante fazer isso e sempre dar opções ao público, seja de parcelamentos ou diferentes bandeiras dos cartões.
Débito em conta corrente
Por fim, como dissemos, aqui está a melhor forma de cobrança na visão da empresa: o débito em conta corrente!
Essa opção é vantajosa porque o pagamento é feito na hora, com maior praticidade.
Além disso, apresenta baixo custo e alta fidelização dos clientes, mantendo uma boa taxa de renovação de assinaturas.
Porém, alguns bancos já não estão satisfeitos com esse tipo de operação, já que ela possui uma rentabilidade menor para eles, e começam a não aceitar a alternativa.
Ainda, é preciso que a empresa conte com um sistema de gestão financeira para controlar todos os pagamentos e falhas, garantindo um bom desempenho.
Quais são os desafios desse modelo de negócio?
As empresas SaaS, apesar de entregarem uma gama enorme de vantagens e possibilidades, têm um grande desafio pela frente:
Convencer seus clientes de que concentrar seus dados em nuvem é seguro!
Empresas de pequeno e médio porte, normalmente, não enxergam grandes problemas na utilização de SaaS, até porque a economia gerada é muito significativa, ainda mais para negócios desses tamanhos.
Já as grandes organizações mantêm um certo receio em armazenar seus dados sigilosos e estratégicos em nuvem.
Os envolvidos acreditam que ainda é mais seguro manter todos os arquivos em mãos.
Por isso, um dos maiores desafios de empresas que oferecem softwares como serviços é mostrar que a tecnologia de hospedagem na rede virtual da internet tem, sim, a sua segurança, que vem sendo aprimorada a cada dia.
Fernanda comenta sobre outra dificuldade deste modelo de negócio relacionada a mostrar valor naquela solução:
“Um dos maiores desafios é entender o que realmente o cliente quer e como gerar valor. Muitas vezes nem mesmo os clientes sabem exatamente o que querem, principalmente quando falamos de soluções inovadoras que não existem ainda no mercado. É aquela velha história se perguntassem o que as pessoas queriam para se locomover antes da invenção do automóvel diriam: um cavalo mais rápido. Então, é preciso se aprofundar nas dores e entender oportunidades de inovação considerando como essas dores são resolvidas hoje. Quando falamos de mercados dinâmicos a necessidade de testar, aprender e iterar rápido aumenta. Não precisamos do produto final pronto pra começar a entender melhor a validade de nossas hipóteses com testes”.
Como é o cenário das empresas SaaS no Brasil?
Para entender melhor o cenário das empresas SaaS no Brasil, devemos levar em consideração uma pesquisa feita em uma iniciativa conjunta entre a Rock Content, SaaSholic, Signal Hill, e Redpoint e Ventures.
Foram ouvidos 597 representantes de empresas, principalmente startups.
Como resultados, a pesquisa mostrou que quase metade das empresas provedoras de SaaS estão no estado de São Paulo (47,8%,), seguido de Santa Catarina (16,3%) e Minas Gerais (11,3%).
Além disso, outro dado interessante encontrado na pesquisa é que a maioria das empresas com esse modelo de negócio foi criada com investimento próprio (71%).
Está gostando dos dados? Vamos mostrar mais!
Acredita que 60% das empresas ouvidas relataram que recuperaram seu CAC em menos de 6 meses?
Isso é uma ótima realidade! Mostra que as finanças estão saudáveis.
Indo além, 67% dessas marcas mostraram que possuem uma relação de LTV/CAC superior a 3!
Como modelo de vendas, o inside sales é o mais querido entre as empresas de SaaS no Brasil.
52% optam pelas vendas dentro de suas sedes.
Enquanto isso, as vendas de campo (42%) e vendas self-service (37%) apresentam números menores.
Então, esse estudo mostra um grande potencial das empresas SaaS no Brasil.
Empreendedores estão enxergando as necessidades e criando opções de solução para as empresas e consumidores.
Software as a Service, ou SaaS, é um grande fenômeno que vem mudando muito os conceitos e ideias das pessoas.
Devemos avaliar as vantagens e aplicações de cada recurso e enxergar como eles podem ser importantes para os negócios.
É claro que ainda há alguns desafios a serem superados, como a falta da sensação de segurança em disponibilizar dados estratégicos na rede virtual da internet.
Porém, é preciso criar medidas para isso e mostrar ao público que é, sim, uma ótima escolha, pensando que essa é uma tendência natural!
Quais são os principais modelos de vendas SaaS?
Uma empresa SaaS pode utilizar diferentes modelos de vendas para atrair clientes. A seguir, vamos apresentar os principais modelos utilizados — e você vai perceber que já deve ter utilizado algum deles como cliente. Confira:
Freemium
Freemium é um dos modelos de negócio mais consagrados entre as empresas de software as a service.
O termo se refere à junção das palavras “free” e “premium”, que revelam como o modelo funciona: o serviço é oferecido de forma gratuita, mas quem quiser obter mais funcionalidades, deve pagar uma mensalidade ou taxa pelo uso.
A intenção é atrair usuários com a oferta gratuita, de maneira que eles conheçam o serviço na prática e queiram fazer um upgrade para aproveitar os recursos mais avançados. Nesse modelo, a venda tende a ser efetiva, porque o cliente já experimentou a ferramenta e quebrou possíveis objeções.
Portanto, o freemium é também uma ferramenta de marketing para alavancar a base de clientes do negócio.
Free trial
O free trial é outro modelo de aquisição de clientes baseado em uma avaliação gratuita para atrair o interesse dos usuários. Mas, enquanto o freemium oferece limitações de funcionalidades na versão gratuita, o free trial limita pelo tempo.
Muitas vezes, as empresas oferecem um período de teste da ferramenta por 7 ou 30 dias, por exemplo. Geralmente os clientes têm acesso a todas as funcionalidades, mas, se quiserem continuar usando o serviço depois desse período, devem pagar.
Assim como no modelo freemium, o cliente também tem uma degustação do serviço para embasar a decisão de compra.
Self service
No modelo self service, o cliente pode fazer a compra do serviço por conta própria, com facilidade e rapidez. As empresas oferecem uma página completa com a descrição dos planos, funcionalidades e valores.
Ao escolher uma opção, o usuário é conduzido pelo checkout, realiza o pagamento e recebe o acesso à ferramenta. Para isso, a empresa deve oferecer páginas com boa usabilidade.
Dessa maneira, é possível escalar as vendas, sem a necessidade de uma abordagem pessoalizada dos vendedores para cada potencial cliente.
Inside sales
Em inside sales, a equipe entra em contato com cada cliente para efetuar a venda do serviço, de forma remota, sem se deslocar até ele. O vendedor ou consultor deve entender as dores e necessidades dos clientes para recomendar a melhor solução.
Esse modelo de negócio geralmente é usado em vendas B2B, especialmente de maior valor, que exigem uma aproximação pessoal com o cliente e, muitas vezes, a customização de preços e serviços.
Field sales
Field sales são as vendas externas, realizadas em campo, por meio do contato direto entre o vendedor e o cliente, geralmente em visitas à sua empresa.
Assim como inside sales, a equipe faz um contato específico com cada cliente para entender suas necessidades e recomendar as melhores soluções. A diferença é que, em field sales, o vendedor vai até o cliente presencialmente para conhecer melhor sua realidade e fazer a negociação.
Quais mercados mais aderem ao modelo SaaS?
O modelo SaaS pode ser usado nos mais diversos segmentos de atuação. A seguir, trouxemos alguns mercados que estão aproveitando esse modelo de negócio para atender às necessidades dos clientes e fechar mais vendas. Confira quais são eles:
Software CRM
Ferramentas de CRM (Customer Relationship Management) são usadas para gerenciar as estratégias de relacionamento com clientes.
Elas centralizam os dados dos clientes em uma só plataforma, que facilita o acesso e a colaboração entre os integrantes da equipe e ajuda a gerar insights mais poderosos.
Cloud service
Empresas de cloud service ou serviços na nuvem hospedam dados em sua infraestrutura e disponibilizam aos usuários em uma plataforma pela internet.
Assim, os clientes podem armazenar arquivos, softwares e aplicações na nuvem e acessá-los quando e onde quiserem, além de colaborar com outros usuários em tempo real.
Plataforma de e-commerce
Plataformas de e-commerce no modelo SaaS disponibilizam uma estrutura pronta e customizável aos clientes, tanto na interface de venda quanto na interface de gestão da loja virtual.
O usuário não precisa fazer um investimento inicial alto (como na venda sob licença) nem desenvolver código algum (como acontece nas plataformas de código aberto), o que torna o modelo SaaS mais acessível.
Atendimento ao consumidor
Softwares de atendimento ao consumidor também utilizam o modelo SaaS. Os usuários concentram em uma só plataforma todos os contatos com os clientes realizados em diferentes canais (chats, redes sociais, email etc.), bem como o histórico de interações.
Dessa forma, é possível qualificar as áreas de SAC e suporte técnico e aumentar a satisfação do consumidor.
Comunicação empresarial
Aplicações de comunicação empresarial oferecem uma plataforma completa para centralizar os contatos entre equipes.
Sem elas, a comunicação tende a se dispersar em outros canais (como email, redes sociais e WhatsApp) e gerar ruídos que prejudicam a produtividade e a integração dos colaboradores.
Project management
Softwares de gestão de projetos também costumam trabalhar no modelo SaaS. Eles permitem gerenciar equipes, atribuir tarefas, controlar prazos, acompanhar as etapas e reunir dados em relatórios de desempenho.
O modelo de software as a service é essencial nesse mercado, já que permite que os integrantes da equipe acompanhem o projeto em qualquer lugar e hora — basta estar conectado.
Software ERP
O ERP (Enterprise Resource Planning) permite gerenciar todas as áreas de um negócio por meio de um sistema integrado. Todos os processos e informações sobre faturamento, financeiro, compras, estoque, RH, fiscal, projetos, produção e outras áreas estão lá.
Como um software SaaS, é possível integrar com outras ferramentas específicas de cada área e fazer uma gestão ainda mais eficiente.
Streaming
Plataformas de streaming já fazem parte da nossa rotina. Provavelmente você também acessa alguns desses serviços na sua rotina, como Netflix e Globoplay (streaming de vídeo) e Spotify e Deezer (streaming de áudio).
Essas plataformas geralmente trabalham com o modelo de assinatura self service, com planos que variam conforme a qualidade do streaming ou o número de usuários.
E-learning
O mercado de e-learning envolve diferentes tipos de empresas SaaS, como os marketplaces de cursos online, softwares de treinamentos corporativos e ferramentas de criação de plataformas EAD.
Esse tipo de sistema geralmente oferece áreas de conteúdo, interação e avaliação para os alunos, além da interface de gestão dos cursos pelos professores ou instrutores.
Games
O mercado de games também pode utilizar o modelo SaaS. Seu uso é tão difundido que alguns profissionais utilizam o conceito de game as a service (GaaS), que entende os jogos como um serviço que pode gerar receita contínua.
Nesse modelo, os jogadores pagam pelo acesso ao jogo ou a recursos mais avançados, que tornam sua experiência com o game mais rica.
Quais marcas utilizam o modelo SaaS? Conheça algumas delas
Diversas marcas conhecidas, que fazem parte do dia a dia dos consumidores e das empresas, utilizam o modelo SaaS. A seguir, você vai conhecer melhor algumas empresas que vendem software as a service e quais modelos de vendas utilizam. Confira:
Marcas internacionais
Diversos gigantes do mercado internacional operam no modelo SaaS. Agora, conheça algumas das principais empresas que vendem softwares como serviço:
Salesforce
Salesforce é um dos principais players do mercado mundial de SaaS, segundo o relatório SaaS Global Market Report.
A empresa foi precursora nesse mercado ao oferecer, desde 1999, softwares de CRM por assinatura para as empresas gerenciarem o relacionamento com seus públicos. Esse movimento abriu caminho para que gigantes como Adobe e Microsoft também aderissem ao SaaS.
Hoje o Salesforce tem a plataforma CRM líder do mercado, entre outras soluções de marketing, vendas e BI. Os planos partem de R$ 175/mês por usuário no pagamento anual.
Netflix
A Netflix é uma referência em streaming de vídeo. Não só oferece uma plataforma com diversos filmes e séries, mas também investe em produções originais que competem com Hollywood.
Um dos grandes diferenciais do seu SaaS é o sistema de recomendação personalizada, que é baseado em machine learning e procura facilitar a escolha do usuário diante de tantos títulos do catálogo.
A empresa oferece assinaturas (de R$21,90 a R$45,90) que variam conforme a qualidade do vídeo e o número de usuários. É possível criar uma conta e assinar a plataforma no modelo self service.
Mailchimp
O Mailchimp tem um dos modelos freemium mais bem sucedidos no mercado SaaS. Depois de 8 anos de operação apenas com planos pagos, a empresa adotou o modelo freemium e explodiu o número de usuários.
Embora tenha se consolidado como uma ferramenta de email marketing, hoje o Mailchimp se coloca como uma plataforma de marketing all-in-one, ou seja, com tudo o que uma empresa precisa para crescer.
No plano gratuito, é possível criar uma conta com até 2.000 contatos. Os planos pagos partem de R$ 55 por mês e incluem recursos avançados.
Slack
Slack é um aplicativo de comunicação empresarial, que oferece recursos como salas de bate-papo organizadas por tópicos, grupos privados e mensagens diretas.
Dessa forma, o app evita que a comunicação se disperse em diversos canais, o que é essencial para evitar ruídos e potencializar a colaboração da equipe.
O Slack também utiliza o modelo freemium, que oferece uma versão gratuita com o básico da plataforma e planos pagos a partir de U$ 4 por mês no pagamento anual.
Marcas nacionais
No Brasil, também já existem diversas empresas investindo no modelo software as a service. Vamos ver agora algumas que se destacam:
Rock Content
Lembra que comentamos que a Rock Content é uma SaaS? Pois é! Nós somos uma empresa SaaS que oferece soluções como o WriterAccess, que conecta você a freelancers especializados em diversas áreas do conteúdo, como redatores, editores, revisores, copywriters e designers — ideal para desenvolver variadas estratégias de conteúdo: blogs, email marketing, redes sociais….
Além disso, oferecemos o Ion, uma ferramenta para criar conteúdo interativo com vários templates prontos para personalizar, como quizzes, infográficos e ebooks, aumentando o engajamento e encantando sua audiência.
Resultados Digitais
A Resultados Digitais é responsável pelas plataformas da RD Station:
- a RD Station Marketing, ferramenta líder em automação de marketing no Brasil, para começar ou escalar a estratégia de marketing digital;
- e a RD Station CRM, para controlar todo o processo comercial.
Os interessados podem fazer um teste grátis dos planos, que têm preços a partir de R$ 59 por mês para até 1.000 contatos.
Alura
A Alura é um exemplo de plataforma de e-learning que trabalha com o modelo SaaS. A empresa se posiciona como a maior plataforma brasileira de cursos de tecnologia.
Oferece formações em Programação, Data Science, UX & Design, entre outras áreas relacionadas à tecnologia.
A matrícula na plataforma dá acesso por um ano aos 1264 cursos disponíveis, todos em português, além de certificado de participação. O plano básico custa R$ 900 ou 12x de R$ 75. Já os planos mais caros incluem cursos de introdução à tecnologia e cursos de idiomas.
VTEX
A VTEX é uma multinacional brasileira que oferece uma plataforma de e-commerce na nuvem, chamada de VTEX Cloud Commerce. Tem clientes de peso, como Walmart, Whirlpool, Lego, Disney, L’Oreal, Sony e Coca-Cola.
Diferentemente de diversas plataformas SaaS, a VTEX não oferece a compra self service. Para saber os valores dos planos, é preciso entrar em contato com consultores, que realizam as vendas no modelo inside sales.
Clicksign
A Clicksign oferece uma solução de envio e gestão de contratos e acordos. De forma simples e segura, os usuários podem assinar documentos online, com validade jurídica, em qualquer dispositivo.
O plano básico custa R$ 39 por mês e permite a assinatura de 15 documentos. A partir de R$ 149 por mês, os documentos são ilimitados. No contexto da pandemia, a Clicksign criou um plano gratuito que oferece 3 documentos por mês e R$ 7 por documento adicional.
Como analisar os resultados de um modelo SaaS?
Uma empresa SaaS precisa monitorar seus resultados para aprimorar estratégias e gerar mais retorno, assim como qualquer tipo de negócio. Porém, nesse modelo, existem algumas métricas específicas para avaliar a performance das vendas.
A seguir, vamos ver quais são os principais indicadores que você deve cuidar:
MRR (Monthly Recurring Revenue)
MRR significa receita recorrente mensal. É uma das principais métricas para avaliar a saúde do negócio no modelo SaaS, já que mede a soma de todas as entradas recorrentes originadas de assinaturas do serviço.
O MRR serve para o empresário ter maior previsibilidade sobre o faturamento do mês e planejar suas estratégias e custos de maneira que não prejudique a saúde financeira.
O cálculo é simples: basta multiplicar o número de assinantes pelo valor da assinatura. Porém, é importante descontar desse valor o churn (o impacto do cancelamento de clientes na receita) e acrescentar as novas vendas. Assim é possível ter uma visão real da receita futura.
Churn Rate
Churn rate é a taxa de cancelamento de clientes. Essa métrica revela o número de clientes, em relação à sua base, que desistiu do seu serviço.
Com essa informação, você pode identificar o impacto no faturamento, mas também acender o sinal de alerta quando a taxa está muito alta e mostra que há algum problema na fidelização dos clientes.
Para fazer o cálculo da taxa de cancelamento, basta dividir o número de clientes que cancelaram o serviço pelo número de clientes no início do mês. Para ter o percentual, multiplique o resultado por 100.
CAC (Customer Acquisition Cost)
CAC é a métrica que mostra o custo de aquisição de clientes, ou seja, quanto o negócio está investindo para conquistar cada novo cliente.
Essa métrica, em comparação com o LTV, ajuda a entender se os investimentos estão valendo a pena ou se estão altos demais em relação ao seu retorno.
O cálculo do CAC deve dividir a soma dos investimentos em marketing e vendas pelo número de clientes adquiridos em determinado período.
LTV (Customer Lifetime Value)
LTV é o valor do tempo de vida do cliente, ou seja, quanto dinheiro ele deixa com a sua empresa enquanto compra seus produtos ou assina seus serviços.
Com base no histórico do LTV, é possível ter maior previsibilidade sobre as entradas futuras, além de comparar com o CAC e perceber se você não está gastando demais em relação ao retorno que está tendo.
Existem diferentes formas de calcular o LTV. Uma forma simples de cálculo é esta: (Receita anual por cliente × relacionamento com o cliente em anos) − Custo de Aquisição de Clientes (CAC).
Agora que você já sabe o que é SaaS e como ele funciona, aprenda agora mesmo sobre inbound marketing!
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