Ao elaborarmos jobs e projetos, a criatividade é uma das qualidades essenciais para a entrega de resultados diferenciados, que superem as expectativas do cliente. No entanto, você sabia que a capacidade de criar algo surpreendente é influenciada pela imagem que temos de nós? Assim, é relevante considerar meios de aumentar sua autoconfiança.
É essa característica que nos leva a ir além do comum, tirando-nos aquele receio de fracassar. Afinal, ter uma ideia fora do convencional exige de nós coragem e uma dose de convicção.
Continue a leitura e entenda como adquirir mais autoconfiança, de modo a colaborar com mais proveitos para a sua agência!
Índice
- O que é autoconfiança?
- Quais as causas da falta de autoconfiança?
- Como autoimagem e autoconfiança se relacionam?
- Afinal, como aumentar sua autoconfiança?
O que é autoconfiança?
A autoconfiança é definida como a habilidade que se tem de acreditar que você é capaz de realizar algo da melhor maneira possível. Por mais desafiante que seja a tarefa ou o cliente, a pessoa confia que fará uma entrega adequada e dentro do prazo.
Um gestor ou colaborador autoconfiante sabe o que precisa ser feito e sente autonomia no trabalho, não esperando as ordens ou regras de um superior para executar sua atribuição. Se for preciso, ele ainda tem autossuficiência para modificar ou inovar na tarefa.
Aqui, é importante destacar que a autoconfiança se diverge do egocentrismo. Pessoas egocêntricas são centradas em si mesmas e não costumam abrir mão de suas opiniões.
Assim, elas não enxergam as necessidades dos outros e acreditam que todos devam suprir as suas. Também costumam ser arrogantes, crendo que apenas as suas ideias têm valor.
Ao trabalhar com equipes, é preciso equilíbrio entre a arrogância e a total falta de confiança em si, concorda?
Quais as causas da falta de autoconfiança?
Infelizmente, a autoconfiança não é uma característica tão comum. Algumas causas para que pessoas tenham dificuldades para acreditar em si próprias são as seguintes.
Traços de personalidade
Não é regra, mas a baixa autoconfiança está relacionada à timidez excessiva. Pessoas tímidas se sentem inadequadas em muitas situações e se criticam com facilidade. Elas tendem a criar riscos imaginários em suas mentes, os quais as impedem de ousar.
Excesso de autocrítica
Mesmo pessoas extrovertidas podem ser extremamente autocríticas. Por algum motivo, o indivíduo pode ter sido acostumado a lidar com julgamentos negativos e muitas exigências no decorrer da vida. Também, talvez não tenha recebido reconhecimentos e elogios em quantidade suficiente para suas demandas. Com isso, em quase tudo, sente que não basta.
Problemas de autoimagem
A autoconfiança está intimamente ligada à autoestima. Pessoas que não conseguem perceber suas qualidades e dão mais atenção aos próprios defeitos se sentem inseguras de suas capacidades nos âmbitos pessoal e profissional. Mesmo em suas excelentes realizações, não conseguem visualizar algo positivo. Comumente, têm a síndrome do impostor.
Como autoimagem e autoconfiança se relacionam?
Basicamente, a autoimagem é o nosso “espelho interno”, que reflete o que pensamos e sentimos sobre nós mesmos, e a forma como a pessoa se vê é capaz de determinar as suas atitudes do presente.
Quem tem problemas de autoimagem costuma ter uma percepção distorcida de si. Esse é o caso de pessoas magras, mas que, quando se olham no espelho, se veem acima do peso. Muitas delas, inclusive, acabam desenvolvendo doenças como anorexia e bulimia, por exemplo.
No entanto, a autoimagem não diz respeito somente à forma física, mas, também, ao modo como a pessoa se sente quanto a suas capacidades e habilidades para se relacionar, estudar e trabalhar.
Quando uma pessoa se sente menos capaz do que as outras, a tendência é que a sua autoconfiança também seja abalada. Portanto, não são apenas os fatores externos que influenciam a autoconfiança, mas, principalmente, o que está dentro da cabeça do indivíduo.
Aqueles que têm uma autoimagem distorcida e baixa autoconfiança costumam evitar o contato com outras pessoas por não se sentirem tão boas e capazes quanto elas, deixando-se dominar pelo sentimento de inferioridade. Com isso, não conseguem progredir na área profissional, pois raramente assumem desafios e fogem de situações que possam tirá-las da zona de conforto.
Afinal, como aumentar sua autoconfiança?
Tendo tudo isso em mente, fica claro o quanto colaboradores e gestores seguros são importantes para a entrega de projetos excepcionais, concorda? Confira, abaixo, algumas dicas para aumentar a autoconfiança!
1. Busque terapia
A psicoterapia é uma das melhores formas de trabalharmos a autoconfiança. O psicólogo tem a capacidade de avaliar os motivos da extrema insegurança e nos ajudar a superar sentimentos negativos e traumas. Muitas vezes, são questões relacionadas à infância ou a relações que contribuíram para uma autoestima baixa e o excesso de autocrítica.
Esse profissional nos ajuda a entender mais sobre nossas necessidades e como supri-las. Aos poucos, passamos a compreender nossas emoções e as razões de elas existirem, nos engajando a buscar mais daquilo que nos agrada, de modo a aumentar nossa satisfação com a vida. Também, passamos a nos relacionar mais saudavelmente com todos ao redor.
Isso tudo nos dá ganhos não apenas no âmbito pessoal, como em nosso trabalho, nível de produtividade e criatividade.
2. Evite comparações com os outros
Cada um de nós tem uma história de vida única, com nossas próprias dificuldades e facilidades. Assim, fazer comparações de vitórias alheias com as nossas é injusto.
Além disso, na maioria das vezes, a imagem que temos de alguém nem sempre condiz com a realidade. Enxergamos apenas a parte superficial e positiva, que é aquela que o outro nos permite ver, e deixamos de conhecer suas falhas e dificuldades.
Assim, as comparações precisam ser feitas de forma individual. Ou seja, devemos olhar para nosso ponto de partida, reparar na nossa caminhada e observar o quanto progredimos.
Colaboradores com a mania de fazer comparações com os colegas contribuem para um clima organizacional desagradável e de competições não saudáveis.
3. Reconheça suas conquistas
As pessoas que são inseguras têm dificuldade até mesmo para reconhecer suas próprias conquistas. Muitas das vezes, têm a sensação de que chegaram a um bom cargo por mera sorte, mas não têm capacidade para ele e logo alguém descobrirá suas incompetências.
Faça um exercício de reconhecer seus ganhos e suas conquistas. Uma maneira é anotar em um diário tudo aquilo que você alcançou nas suas relações, na vida pessoal e no âmbito profissional. De tempos em tempos, leia a lista e repare no tanto que você cresceu.
Também, não deixe de comemorar cada triunfo. Esse é um rito importante, pois serve como forma de nos presentear por um esforço, dando-nos a sensação de merecimento.
Em uma agência, é importante que cada membro da equipe cultive esse sentimento, para que não espere que tal reconhecimento sempre venha de fora.
4. Adquira mais autoconhecimento
O autoconhecimento diz respeito ao modo como enxergamos as necessidades que temos e as razões de nossos comportamentos e emoções existirem e nos ajuda a prever as consequências de determinadas ações.
Na profissão, o autoconhecimento faz com que cada indivíduo saiba qual caminho seguir para buscar a realização e a superação de suas dificuldades. Essa característica nos leva a perceber nossas competências e entender quais devem ser aprimoradas.
5. Trabalhe a timidez
Como falamos, a timidez influencia negativamente em nossa coragem para ousar. Dessa forma, é importante buscar meios de superar essa dificuldade.
Assim, estabeleça metas graduais em sua forma de se expor e aprenda a dizer “não”, para que sua produtividade não seja prejudicada. Também cultive boas amizades, pois relações agradáveis colaboram para nossa autoestima e um clima organizacional mais saudável.
Aliás, as dicas que demos de buscar a terapia e adquirir mais autoconhecimento também são positivas para quem deseja diminuir a timidez no trabalho.
6. Pratique exercícios físicos
De acordo com um estudo da Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP), que pertence à USP, a prática regular de atividades físicas ajuda a elevar a imunidade, além de contribuir positivamente para a saúde mental. Assim, os exercícios físicos estão relacionados ao aumento da autoestima e autoconfiança.
Ao trabalhar o corpo, você mexe com os fatores químicos do seu cérebro, aumentando o nível de serotonina — neurotransmissor que provoca a sensação de bem-estar e melhora o fluxo sanguíneo.
Então, além do excelente impacto em seu condicionamento físico, os exercícios controlam a ansiedade, depressão, sensação de deslocamento e falta de segurança para se relacionar — aspectos que influenciam a autoconfiança.
Se você ainda não tem o hábito de se exercitar, está na hora de escolher uma atividade da sua preferência e incluí-la na sua agenda diária. Se combinada com uma alimentação equilibrada, essa prática traz um grande relaxamento, além de facilitar uma boa noite de sono e melhorar a sua relação consigo mesmo.
7. Realize atividades beneficentes
Dedicar-se ao trabalho voluntário é uma ótima iniciativa para se tornar mais autoconfiante. Afinal, quando você está ajudando aqueles que necessitam de cuidados, desvia o foco dos pensamentos ruins — sem falar que quanto mais você realiza atividades das quais se sinta orgulhoso, mais facilidade terá para reconhecer o seu próprio valor.
Ajudar as pessoas necessitadas com frequência nos torna mais gratos pelo que temos e somos. Além disso, é uma oportunidade para fazer a diferença na vida de alguém e na sociedade como um todo.
Por isso, sempre que possível, procure ajudar as pessoas que estão ao seu redor — voluntariando-se para projetos sociais, por exemplo. Essa postura faz com que a sua autoconfiança cresça automaticamente, pois você perceberá que o seu trabalho e esforço são úteis e capazes de transformar positivamente a vida de uma pessoa ou coletivo.
8. Medite
A meditação é uma poderosa ferramenta para aumentar a consciência sobre cada momento. Com esse exercício, de forma gradual, você terá uma melhor percepção do que sente em cada situação, o que o deixa mais confortável para lidar com as suas emoções — como medo e insegurança.
Logo, você notará que, parando de resistir ao medo, a sua coragem se expande, e a insegurança diante de novos desafios diminui consideravelmente — mas não é magia, viu? Os resultados vêm aos poucos!
Uma forma de meditar é a seguinte: elabore uma lista com as situações desafiadoras do seu dia a dia. Na sequência, basta fechar os olhos, respirar calmamente e refletir por aproximadamente 20 minutos. Depois, abra os olhos e escreva a ação ideal para cada medo listado.
Esse pequeno exercício mostra como a resposta certa surge facilmente quando estamos centrados e calmos, e é justamente isso que a meditação traz para a sua vida.
9. Cuide da sua autoimagem
Ter uma autoimagem positiva gera segurança interna. Isso, porém, não deve se limitar ao reconhecimento das suas habilidades e talentos. Todo ser humano tem limitações em menor ou maior grau; assim, uma autoimagem sadia também está relacionada a uma percepção realista de si mesmo e à compreensão dos seus pontos fracos.
Geralmente, o fracasso está mais ligado a uma visão de incapacidade do que de ineficiência. Nesse contexto, é imprescindível aprender a acreditar mais no seu potencial.
Para isso, analise como as pessoas do seu convívio o percebem e quais são os seus comportamentos nos relacionamentos particulares e profissionais. Reflita se essa visão condiz com quem você é de verdade.
Então, busque entender o que está impedindo você de ser mais confiante e assumir as suas reais características e se proponha a eliminar esses obstáculos. O estudo e o cuidado com a autoimagem nos permitem ampliar o autoconhecimento, o que nos deixa cientes dos nossos interesses, desejos, recursos e capacidade de realização.
Em suma, essa é uma questão de passar a ter uma visão mais clara do que precisamos melhorar e de aonde queremos e podemos chegar em qualquer área da vida.
10. Seja mais resiliente
A resiliência é definida como a capacidade que uma pessoa tem de reagir às adversidades da vida — o famoso “levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”, superando os obstáculos quantas vezes forem necessárias. Além disso, um indivíduo resiliente consegue sair mais forte de situações desfavoráveis, pois tem consciência dos seus erros e os interpreta como lição.
Na área profissional, é comum nos depararmos com obstáculos. Você pode passar semanas se dedicando a um projeto e, de repente, se ver dentro de situações que ameaçam a conquista dos resultados almejados. O que fazer nessa circunstância? Desistir?
Não. O primeiro passo é se acalmar, para observar quais são as dificuldades e, a partir daí, estudar as possíveis soluções. Mantenha o foco e a vontade de ir em frente. Isso significa ser proativo e resiliente.
A autoconfiança é um fator imprescindível para impulsionar a carreira de qualquer pessoa, pois ajuda a explorar todo o seu potencial nas atividades. Com essas sugestões de como acreditar mais em si mesmo, você já pode dar um passo rumo ao crescimento e, inclusive, se preparar para cargos de liderança
Lembre-se de que um profissional com autoconfiança tem um melhor desempenho e mais capacidade de entregar projetos criativos e gerar um clima aprazível no ambiente da agência, além de se tornar referência na empresa e uma peça-chave para a conquista de bons resultados.
Gostou das nossas dicas sobre autoconfiança? Então, conheça as melhores práticas e habilidades para se tornar um bom gestor!
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