Se você acompanhou o mercado do Marketing Digital nos últimos anos, vai se lembrar como Neil Patel colocouseu nome nos assuntos mais comentados do setor. Felipe Bazon não fez todo esse barulho, mas certamente teria o mesmo potencial para isso.
O mais legal, no entanto, é que ele é “gente como a gente”, ou seja, mergulhou no universo do SEO por interesses e mecanismos próprios, foi aprendendo, buscando novas fontes, cursos, e, hoje, é uma das referências mais citadas e seguidas nessa temática.
E, se você acha que ele só tem dicas de SEO para compartilhar, precisa conhecer a trajetória desse especialista em otimização de conteúdos para web e se inspirar na trilha da sua carreira.
A agência em que Felipe Bazon trabalha atualmente é 100% especializada em SEO, sendo que ela não escolheu a otimização de conteúdos por acaso. Segundo a SEO Trends 2018, apenas 9,2% dos profissionais da área declaram conhecer profundamente a estratégia.
Ou seja, quem se especializa e se destaca como estrategista de SEO passa a fazer parte de uma minoria de profissionais com alta empregabilidade e capacidade de transformar os resultados do seu negócio, não é mesmo?
Então continue lendo este post para se inspirar, conhecer a trajetória de Felipe Bazon e saber quais as melhores práticas que ele compartilha.
Quem é Felipe Bazon?
Seu perfil do LinkedIn indica que o especialista em Search Engine Optimization (SEO) iniciou sua vida acadêmica cursando Engenharia Química, mas não chegou a concluir. Também informa que ele cursou e concluiu Negócios Internacionais em uma universidade paulista e que é expert em línguas.
Até aí, nada relacionado ao Marketing Digital, certo? Mas, como muitos talentos que tornaram referência no mercado, Felipe conheceu e se apaixonou pelo setor, e especificamente pelo SEO, em uma experiência de trabalho. Vale a pena conhecer essa história.
Como Felipe Bazon iniciou no marketing?
Felipe morava na Espanha quando conheceu o dono de uma agência de marketing na Inglaterra e pegou um trabalho para realizar: construir os melhores link building possíveis, um dos princípios fundamentais para uma boa estratégia de Marketing de Conteúdo.
Por desconhecer o setor, fez cursos, leu dicas em sites e blogs, assistiu a tutoriais e fez tudo mais que pudesse ajudá-lo a ter uma boa performance nessa tarefa. A partir desses estudos, e por ter se apaixonado completamente, Felipe não parou mais de pesquisar o tema.
Ele continuou evoluindo na agência, assumindo tarefas mais importantes e estratégicas na otimização dos conteúdos, até que, por uma oportunidade, retornou ao Brasil e tornou-se o Diretor da SEO Marketing.
Como muitos profissionais da área, Felipe Bazon não tem uma formação acadêmica voltada para SEO, mas sim milhares de cursos, horas de pesquisas e estudos sobre as Diretrizes de Qualidade do Google.
“Meu nome é Felipe Bazon e faz 10 anos que sou viciado em SEO, Content Marketing e Marketing Digital em geral”.
A irreverência na sua descrição do LinkedIn, que está um pouco atrasada na linha do tempo, tem um fundo de verdade. Entre seus reconhecimentos, podemos citar:
- desde 2015 é listado entre os TOP 3 SEOs do Brasil;
- ganhou o prêmio de melhor SEO Marketing de 2015 pela Digitalks;
- é considerado “Astro” no blog SemRush, a segunda melhor classificação dada pela ferramenta aos melhores influenciadores e autores de posts e webinars da comunidade.
Na atualidade, ele é o Chief SEO Officer (CSO) da Hedgehog Digital, uma agência britânica especializada exclusivamente em SEO com filial em São Paulo.
Além disso, ele está sempre nos principais painéis de palestras de eventos do setor, trazendo suas percepções, comentando tendências, e, como ele mesmo gosta de afirmar, mostrando que o SEO não é uma caixa preta, mas pode e deve ser desmistificado.
Fica claro que sua trilha de aprendizado até a posição de referência que ocupa hoje é toda baseada em estudos e paixão pelo que faz.
Ele realmente sabe o que é o marketing, sua importância para o negócio e as melhores práticas para o universo digital. É uma lição importante para qualquer profissional de marketing, certo? Mas não é a única.
O que podemos aprender de SEO com Felipe Bazon?
Felipe Bazon gosta muito de lembrar que, em 2007, quando começou a estudar SEO e outras estratégias de Marketing Digital, desconhecia completamente a existência e a funcionalidade das otimizações para mecanismos de busca.
Conseguir tais conteúdos, no entanto, não foi tão fácil. Até mesmo o mercado atual mostra que existe um descompasso entre as empresas que usam SEO em suas ações de marketing e aquelas que efetivamente colhem resultados.
A SEO Trends 2018 mostra que 59,8% das empresas utilizam SEO em suas estratégias, mas 32,6% afirmam não considerar seus resultados satisfatórios, mesmo que eles tenham aparecido entre 1 e 2 anos depois de sua execução.
Sabe o que isso significa? Que, muito provavelmente, as estratégias não estão sendo implantadas corretamente e que a visão sobre a função do SEO está distorcida. Vejamos, então, algumas dicas do Felipe Bazon e erros que precisam ser evitados.
Capriche nos títulos
Considerando a página dos resultados de uma pesquisa, os títulos são uma “capa” ou um anúncio para o conteúdo que o links contêm. Assim, precisam ser irresistíveis pois ainda são uma das bases mais relevantes para a otimização on-page.
Para caprichar nos títulos, garanta que a palavra-chave esteja contida nele, o mais à esquerda possível, e dentro de um limite entre 64 e 66 caracteres para não ser cortado na apresentação dos resultados da busca.
Acima de tudo, ele deve estar escrito de forma palatável para o usuário, e não para os buscadores, pois a decisão de clicar ou não em um link é de quem pesquisou, e não do robô que organiza a ordem dos conteúdos, certo?
Não exagere na repetição da palavra-chave
Esse é um erro muito comum de quem começa a ler sobre SEO e acredita que é necessário ficar repetindo a palavra-chave no título, na descrição, na introdução do conteúdo e, pelo menos 3 vezes a cada 500 palavras.
Isso torna o texto repetitivo e pouco relevante para o público, além de proporcionar uma péssima experiência de leitura.
Modificar um conteúdo fluido ou a estrutura do site porque o Google recomendou é um dos principais erros de SEO. Afinal, quem faz isso cria o hábito de se preocupar mais com o buscador do que com o público-alvo.
Para gerenciar esse ponto, trabalhe com palavras-chave principais, secundárias, complementares e LSI Keywords, ou Latent Semantic Indexing, que são as palavras que permitem que o Google identifique do que se trata o conteúdo.
Semântica e LSI Keyword
Para ficar claro, aqui vai um bom exemplo de semântica: se você procurar no Google a palavra “morro”, o buscador trará resultados amplos, como a descrição do tipo de acidente geográfico, uma localização próxima do usuário que tenha essa denominação, a descrição do verbo morrer e assim por diante.
Mas, se você complementar a pesquisa com “poema”, o Google trará resultados que, entre as palavras do contexto, tenham também essa LSI Keyword. Ou seja, elas ajudam a separar o conteúdo que o usuário realmente procura.
Cuidado com os erros de escrita
Em vez de se preocupar em repetir a palavra-chave, reforce suas ações para a revisão do conteúdo. Depois do lançamento do algoritmo Google Panda em 2010, a baixa qualidade da escrita, falhas na semântica, a ausência da utilização de sinônimos e erros ortográficos começaram a gerar perda de relevância.
Erros gramaticais e construções frasais difíceis de serem compreendidas ainda diminuem as possibilidades de o conteúdo ser referenciado por outros sites, não é mesmo?
Use a lógica EAT para criar seus conteúdos
Essa é uma sigla em inglês para Expertise, Authoritativeness e Trustworthiness, que, basicamente, explica que o conteúdo é avaliado pelo Google seguindo critérios de expertise, autoridade e confiabilidade.
Ou seja, o conteúdo é rankeado melhor quando é escrito por profissionais ou empresas consideradas autoridades no assunto, que são referências em links em outros sites, produzem muitos conteúdos sobre o assunto e usam dados estatísticos para embasamento.
Aqui, no entanto, tem um outro ponto essencial para o sucesso: a prova social. Na atualidade, não basta ter uma página que descreve “quem somos” ou o currículo acadêmico do profissional para confirmar sua especialidade no tema, é preciso inserir links que comprovem essas informações.
Também é fundamental ter presença online e focar o fortalecimento da marca, bem como provocar o engajamento e a interação dos usuários com o seu conteúdo para que ele esteja sempre bem rankeado.
Saiba o que é AE0 e invista nesse tipo de busca
Outra dica que Felipe Bazon aponta como uma tendência está relacionada ao comportamento de pesquisa do usuário.
Eles estão, cada vez mais, buscando respostas sobre determinado produto, tópico ou serviço, e a técnica Answer Engine Optimization (AEO) como expansão do SEO visa a identificar e oferecer solução para todas as dúvidas dos usuários, gerando assim mais tráfego orgânico.
É possível usar, por exemplo, a ferramenta Answer the public para mapear as dúvidas mais frequentes sobre um tema e, posteriormente, responder de forma objetiva.
O mapa mental da imagem acima traz 101 questões, mas o resultado da busca dessa ferramenta ainda oferece 80 preposições, 66 comparações e mais de 500 palavras-chave.
Não se esqueça da Meta Description
Ela não é considerada um fator de ranqueamento, mas, é claro, atrai cliques, e isso é muito importante. Para criar uma boa meta descrição, considere:
- usar a palavra-chave e suas variações, se possível;
- respeitar o limite de 156 caracteres;
- fazer uma boa descrição do que pode ser encontrado no conteúdo, incluindo, ao final, um bom call to action;
Invista e otimize as imagens do seu site
A experiência de leitura é muito mais valiosa quando há elementos visuais. Por isso, invista em imagens que complementem a transmissão da informação, seja para explicar conceitos, seja para dar exemplos, seja para exibir antes de depois — tudo vale.
Não exagere em publicidades que impedem a leitura, poluem a página e dificultam seu carregamento, e, claro, garanta que elas tenham alguma relação com o conteúdo apresentado.
É importante também otimizar essa estratégia, fazendo descrições da imagem de forma completa na tag ALT, como a hashtag #paracegover traz os detalhes. Isso também ajudará a melhorar o posicionamento no Google Imagens, que é um dos campos de busca mais utilizados.
Saiba que SEO e User Experience (UX) precisam de sintonia
A UX, ou experiência do usuário, não se limita ao ambiente do site ou do blog da empresa, mas deve estar presente desde o início da pesquisa no buscador.
Por isso, é preciso criar uma sintonia entre SEO, user experience e plano de marketing, pensando em todo o processo, antes mesmo da publicação do site.
É importante que o site tenha uma boa usabilidade, o que envolve boa arquitetura das informações, navegabilidade, responsividade para mobile, tempo de carregamento do conteúdo e segurança de dados, bem como uma estratégia de SEO, palavras-chave secundárias, acessibilidade, entre outros aspectos.
É possível perceber que, para Felipe Bazon, as estratégias de SEO mais eficientes não estão nos códigos, e sim na percepção de como os usuários dos buscadores se comportam durante as buscas.
Ou seja, é muito mais valioso manter o foco no cliente do seu negócio e personalizar seus conteúdos e estratégias para satisfazer seus interesses e dúvidas, certo?
Então, se você quer seguir o caminho do Felipe Bazon e tornar-se uma referência do mercado, ou apenas otimizar suas estratégias de SEO, já sabe: é preciso continuar aprendendo e buscando novas informações.
Por isso, baixe agora mesmo e gratuitamente nosso ebook SEO 2.0: o guia completo.
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