Tipos de e-commerce: saiba quais são e entenda como funcionam

Atualizado em: 12/02/2021

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Quando os sites de comércio eletrônico começaram a se popularizar, a partir da segunda metade da década de 1990, seria difícil imaginar que teríamos tantos tipos de e-commerce como temos atualmente.

Atualmente, eles vão desde lojas virtuais que vendem especificamente para empresas, grandes varejistas que comercializam produtos diretamente para o cliente final, plataformas que conectam os consumidores e muito mais.

Para que você entenda as características que diferenciam os diversos modelos de e-commerce, preparamos este post para explicar cada um deles e mostrar como funcionam. Acompanhe!

Como categorizar os e-commerces?

Se fôssemos classificar os e-commerces com base nos bens negociados, poderíamos dividi-los de acordo com a venda de produtos (físicos e digitais) e serviços (presenciais ou a distância). Porém, essa distinção não reflete todas as particularidades desses negócios.

Por isso, faz mais sentido usarmos categorias de comércio eletrônico segundo o perfil dos envolvidos na compra e venda e também conforme o tipo de canal digital de venda.

Quais são os tipos de e-commerce segundo o perfil dos participantes?

Podemos dividir os e-commerces em inúmeros tipos, mas, primeiramente, vamos explicar as particularidades de seis gêneros que consideram se os participantes são pessoas físicas, jurídicas ou o governo.

1. Business-to-business (B2B)

Lojas de comércio eletrônico B2B são aquelas em que ambos os participantes nas transações são empresas (pessoas jurídicas). Geralmente, elas trabalham com ordens com um grande volume de itens e podem, inclusive, exigir uma quantidade mínima de produtos ou um valor mínimo por pedido.

Como os clientes são organizações ou empreendedores individuais, há uma exigência muito maior em relação ao prazo de entrega e o valor do frete. Por isso, esse tipo de e-commerce deve ter uma boa capacidade de estoque, um setor logístico mais ágil e uma taxa de entrega com valor mais competitivo — tudo isso quando os comparamos a uma loja virtual B2C.

Alguns exemplos de comércio eletrônico B2B são sites que vendem equipamentos de informática e materiais de escritório, que podem atuar também como B2C.

2. Business-to-customer (B2C)

Quando falamos em e-commerce, o mais comum é que pensemos em lojas B2C, em que as vendas ocorrem das empresas (pessoa jurídica) para os consumidores (pessoa física).

São sites em que existe um cuidado especial em relação ao conteúdo informativo e às imagens do produto, porque é quando o cliente entende melhor os benefícios e utilidades de um artigo — e não apenas suas especificações — que ele fica mais propenso a tomar uma decisão de compra.

Devido ao mercado extremamente concorrido desse tipo de negócio, dependendo do nicho em que ele atua, a margem de lucro pode ser baixa, especialmente quando avaliamos os custos com a logística das operações e a necessidade de manter preços competitivos.

Ainda que não haja a necessidade de ter uma loja física para que o negócio funcione, há muitas redes de varejo que oferecem o e-commerce como um canal adicional para a compra.

Elas dão a opção para o cliente escolher se prefere fazer uma visita ao estabelecimento ou se deseja fazer um pedido diretamente do seu computador, sem a necessidade de se deslocar para comprar.

A B2W (Americanas.com, Submarino, Shoptime e Sou Barato), por exemplo, atua nessa modalidade e, segundo um estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), é o maior e-commerce do Brasil.

3. Customer-to-customer (C2C)

No caso de um e-commerce C2C, existe a possibilidade de os consumidores venderem para outros consumidores. Normalmente, isso envolve uma plataforma que permite a divulgação dos produtos e faz a mediação das transações em troca de uma taxa cobrada dos vendedores.

Trata-se de um espaço também conhecido como marketplace, em que as pessoas podem vender uma infinidade de tipos distintos de produtos, sendo que os mais característicos são artigos usados e criações próprias, como roupas, artesanato, doces e muito mais.

O Mercado Livre e o eBay são exemplos de e-commerce C2C.

4. Customer-to-business (C2B)

Pode soar estranho em um primeiro momento, mas também existem e-commerces que proporcionam a troca de bens de pessoa física para pessoa jurídica. Costumam ser negócios com modelos inovadores, que rompem com as formas tradicionais de comprar e vender produtos ou serviços.

Seria o caso de um consumidor que publica em uma plataforma específica os seus requisitos e condições desejáveis para uma viagem de férias.

Nessa suposição, agências de turismo poderiam encontrar essa requisição e fazer ofertas para o interessado, que espera receber diversas propostas e escolher a mais interessante.

Outro exemplo de e-commerce C2B, mas que já está bastante difundido, são os bancos de imagens como o iStock e o Shutterstock. Nesses sites, os fotógrafos podem enviar fotos ou vídeos, que ficam disponíveis para que as empresas comprem para usarem nos seus próprios sites ou materiais de divulgação.

5. Business-to-government (B2G)

Devido a diversas leis e regras que regem uma negociação entre uma empresa e o governo, podemos considerar o comércio eletrônico que envolve transações desse tipo como do gênero B2G, também conhecido como Business-to-administration (B2A).

No Brasil, por exemplo, para que uma empresa forneça algum tipo de produto ou serviço para o governo, é obrigatório que ela esteja com todos os impostos pagos, assim como os tributos trabalhistas. Além disso, organizações que trabalham nessas circunstâncias precisam estar atentas a editais e ter um bom entendimento sobre as etapas de uma licitação pública.

6. Citizen-to-government (C2G)

Negociações entre os cidadãos e a administração pública também são possíveis, mas dependem mais de medidas de governo eletrônico (e-gov) que permitam que pessoas físicas proponham soluções que contribuam para melhorar a eficiência das ações do Estado.

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Quais são os tipos de e-commerce segundo o canal de vendas?

Agora, vamos saber mais sobre os canais de comércio eletrônico que funcionam também nas redes sociais, em dispositivos móveis e na televisão. Confira!

1. Social commerce (S-commerce)

Algumas redes sociais já permitem criar uma loja virtual que fica acessível diretamente do perfil comercial da marca, uma modalidade conhecida como s-commerce. Nela, o responsável pode inserir links nos produtos que levam o usuário diretamente para o e-commerce da marca para efetuar a compra.

O Facebook, por exemplo, já permite listar produtos nas páginas comerciais acompanhados de seus respectivos valores, além de disponibilizar o botão “Comprar agora” na capa da página, que pode ser configurado para redirecionar o usuário para um site específico ou um aplicativo.

Outras redes com funcionalidades semelhantes são o Pinterest, que tem a opção de criar galerias com produtos e os seus preços, e o Instagram, que também oferece a possibilidade de incluir um botão “Comprar agora”, sendo que só é possível aplicá-lo em anúncios.

2. Mobile commerce (M-commerce)

Segundo o relatório WebShoppers sobre o mercado de e-commerce — promovido pela Ebit — em 2016, 21,5% das compras virtuais no Brasil foram realizadas de smartphones ou tablets. Isso dá uma ideia do crescimento das transações de mobile commerce (m-commerce), que no ano anterior representaram 12% das transações online no país.

Devido à popularização dos dispositivos móveis, soluções de e-commerce para esses aparelhos se tornaram mais frequentes.

Além de investirem no desenvolvimento de aplicativos próprios, as lojas virtuais passaram e dar mais atenção à adaptação de seus sites para os gadgets, principalmente em termos de design responsivo — um conjunto de técnicas que permite que as páginas web adequem a disposição dos seus elementos de acordo com o tamanho da tela do usuário.

Aliás, os aplicativos têm a vantagem de possibilitar o envio de notificações para os consumidores, alcançando-os diretamente em seus celulares com avisos de lançamentos, ofertas e promoções.

3. TV commerce (t-commerce)

O t-commerce é aquele que une as funcionalidades da smart TV e do sinal digital das emissoras de televisão ao comércio eletrônico. Enquanto o espectador assiste a um filme, série, programa ou propaganda, os recursos interativos da TV podem oferecer informações e opções para a compra do produto ou serviço que aparece na tela.

Apesar de ainda ser um meio pouco explorado no Brasil, principalmente devido a limitações técnicas, é uma alternativa com inúmeras possibilidades e benefícios, tanto para o consumidor quanto para as redes de TV.

Enquanto o espectador pode adquirir aquilo que despertou o seu interesse sem precisar usar uma segunda tela (computador, celular, tablet etc.) para isso, as emissoras podem encontrar novas oportunidades de receita que não dependam apenas de publicidade.

Conclusão

Se você achava que o assunto e-commerce se limitava apenas a compras online e lojas virtuais, descobriu que há muito mais detalhes sobre esse tópico e uma série de tipos distintos, com suas curiosidades e particularidades.

Todas essas variantes podem ajudá-lo a entender melhor os modelos de negócios de empresas que fizeram e fazem sucesso com o comércio pela internet, fornecendo insights para que você crie ou aprimore o e-commerce da sua própria organização e intensifique as suas vendas.

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