Conhecer exemplos de Call to Action (chamada para ação) é importantíssimo para qualquer conteúdo criado com propósitos de Marketing Digital. Trata-se do toque final, do convite que fará com que as pessoas continuem conectadas com a sua marca.
Justamente por sua importância, muitos transformam o CTA em um conjunto de fórmulas prontas e engessadas. Alguns defendem usar o mesmo estilo em qualquer contexto, desconsiderando completamente as nuances da persona e de cada projeto.
Evidentemente, essa não é a estratégia ideal. Para saber qual é o caminho certo, você precisa entender o que é um CTA, sua importância e como ele realmente funciona. Por esse motivo, preparamos este post. Nele, abordaremos os seguintes tópicos:
Boa leitura!
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O que é CTA?
A chamada para ação é o ponto de um conteúdo ou peça de marketing em que se convida a pessoa que está lendo para um próximo passo. É como um portal para novos conteúdos e novas propostas que vão gerar valor.
É uma forma de chamar a atenção do usuário para algo que ele precisa fazer. Assim, o CTA traz o objetivo principal daquele conteúdo, a finalidade para a qual ele foi produzido e planejado.
A ideia é que depois de um texto convincente ou um post muito atrativo nas redes, a pessoa que está lendo sinta-se impelida a acessar o site ou conferir o que a sua marca tem a oferecer. O Call to Action deve ser engajante, mas deve também ser a sequência de um conteúdo interessante.
No universo do Inbound Marketing, o CTA assume uma função central: a de conduzir o cliente para o próximo passo do funil. Nesse sentido, cada etapa requer um tipo de chamada, com uma oferta diferente.
Uma chamada para ação pode ser vista também como uma recompensa, uma forma de estimular o agradecimento do leitor pelo conteúdo que ele gostou de ler.
O CTA não é uma tática invasiva
É sempre importante ter um CTA claro e objetivo, que apresenta o que o cliente vai conseguir. Trata-se de uma oferta, e isso deve ficar bem claro.
Por outro lado, é interessante fugir de uma linguagem meramente apelativa, como a que caracterizava métodos mais antigos de comunicação e publicidade. Ou seja, não é uma chamada invasiva, que tenta a todo custo chamar a atenção. É um convite convincente, conectado com o resto do conteúdo, que apresenta um valor real.
O CTA deve fazer sentido de acordo com o que o cliente já espera dentro daquele contexto.
Como o CTA funciona na prática?
Na prática, o CTA é um momento crucial dentro de uma peça publicitária ou um conteúdo. Depois que você já conquistou a atenção do leitor e captou o seu interesse, deve focar na busca pela ação.
Na realidade, vemos o CTA embutido em diversas táticas de marketing — e não somente em blog posts como muitas pessoas pensam. Nos posts, é uma estratégia já consolidada, no final, para pedir que o cliente continue dentro do fluxo.
Contudo, podemos ver o CTA:
- no email marketing, para garantir que as pessoas cliquem no link especificado;
- nas redes sociais, para gerar tráfego;
- nos vídeos, para definir o próximo passo;
- nos anúncios e mídias pagas.
É comum vermos em formato de texto, como uma chamada propriamente dita. Porém, também há o formato de botão, com uma posição e uma cor específica. Há, ainda, casos de imagens interativas que chamam mais a atenção.
Qual é a importância do CTA?
Geralmente, a força de CTA não depende apenas dele. Como falamos, o Call to Action é um elemento integrante de uma estratégia bem planejada. Assim, o cliente só chega ao momento do CTA pronto para a ação se o texto realmente foi satisfatório.
Ainda assim, cabe ressaltar: ele é o ponto final. Caso você não tenha um CTA, não há próximo passo para levar o cliente, mesmo que ele esteja engajado. A chamada indica o caminho para o cliente, como um atalho.
Agora, vamos examinar em detalhes a importância desse tipo de recurso.
Conversão
Quando você escreve e planeja bons CTAs, a sua marca consegue estimular mais conversões. As pessoas são estimuladas a continuar no funil de vendas, assinando newsletters ou baixando itens em uma landing page, por exemplo.
Desse modo, um visitante pode se tornar um lead, ao oferecer um contato para interação constante e qualificação por parte da empresa. Essa comunicação se tornará crucial para convertê-lo em cliente futuramente.
Separamos aqui alguns artigos que podem te interessar:
Aumento das vendas
Além das conversões, é possível gerar mais vendas com os Calls to Action. A marca pode estimular ações diretas dos clientes, que entenderão que os produtos e serviços serão úteis para solucionar seus problemas.
Em um post de meio ou fundo de funil, por exemplo, o CTA pode finalizar uma estratégia completa de engajamento e convencimento para ajudar a concretizar uma venda. Um “saiba mais sobre o produto X” pode levar o cliente diretamente para uma página de compra, de forma a finalizar o processo.
Fidelização
Um CTA é como uma solicitação da marca para que o cliente se comprometa com ela. Assim, é uma abertura para um novo estágio no relacionamento marca-cliente. Desse modo, pode ser usado como uma poderosa estratégia de fidelização.
A empresa pode convidar o cliente a se tornar fiel, como forma de responder ao valor gerado com aquele conteúdo, por exemplo.
Tráfego para o blog
Essa é uma tática muito usada em conteúdos mais de topo de funil: o convite para ler outros artigos. Isso só fortalece o tráfego do blog como um todo, de modo que você consiga melhorar o SEO e educar ainda mais aquela persona.
Engajamento em redes sociais
O CTA também é importante para gerar engajamento em redes sociais. Você pode estimular comentários e reações dessas pessoas a partir de um convite direcionado para isso. Assim, a empresa consegue boas menções nesses canais para melhorar sua reputação.
Compartilhamento
Além disso, o CTA pode incentivar o efeito viral, quando a ideia é solicitar compartilhamento. Essa estratégia não conduz diretamente a vendas, mas ajuda a gerar reconhecimento de marca e a engajar o cliente que compartilha.
Quais CTAs geram mais conversões?
É preciso dizer que não há fórmulas prontas quando falamos de CTAs. O ideal é analisar cada caso e entender o que é melhor, de acordo com as especificidades do projeto e as nuances de cada persona.
Dito isso, existem algumas boas práticas para escrever um bom call to action, pensando em aumentar o número de conversões.
A seguir, apresentamos alguns bons exemplos de Call to Action para usar. Acompanhe!
1. Uso da expressão “confira”
O uso do “confira” é interessante por se tratar de uma expressão no imperativo que não soa incisiva demais. Assim, é um bom exemplo de verbo para acoplar em seu Call to Action, que soa como uma chamada mais leve.
Exemplo: “O nosso novo método vai garantir um boost nas conversões em seu negócio. Confira”.
2. Utilização de uma pergunta
Perguntas são sempre ótimas ferramentas para engajar e puxar o leitor para o seu texto. Afinal, elas estabelecem a abertura para o diálogo, como se o texto esperasse a ação do leitor como uma resposta. A tendência é que o leitor de fato responda com o que foi solicitado.
Exemplo: “Que tal baixar esse e-book para descobrir como impulsionar as conversões?”.
3. Uso de gatilhos mentais
Os famosos gatilhos mentais devem ser usados com parcimônia, mas podem trazer um efeito muito poderoso para seu CTA.
O da urgência, por exemplo, estabelece uma escassez de tempo e gera um senso de pressa no leitor (“confira já”, “não perca tempo”). Também existe o da prova social, que traz dados de pessoas que já adquiriram um produto/serviço (junte-se a centenas de pessoas e…”).
O gatilho da dor/prazer é muito bom por trazer uma relação direta entre a necessidade real da persona e a solução que o produto traz. Para ser bem-sucedido no uso dele, você precisa conhecer muito bem o seu público.
4. Uso das palavras certas
No CTA, é preciso ter um cuidado com as palavras semelhante ao que se tem com os títulos. É necessário investir bem em cada termo e na força deles para gerar o impacto necessário.
Termos como “fácil”, “rápido”, “sucesso”, “milagres”, “incrível”, que dão muito certo em títulos podem ser uma boa pedida em um Call to Action. Tudo depende, é claro, do tipo de projeto e de cliente que você está tentando atrair.
Como usá-los nos seus posts?
No Marketing de Conteúdo, os CTAs são um elemento comum no final dos posts, com o objetivo de fechar o que está sendo dito.
Contudo, há outras formas de usar esse recurso. Uma delas é como um gancho dentro do próprio post. Nesse caso, a chamada para ação é utilizada para que a pessoa continue lendo aquilo e, assim, se mantenha engajada no texto.
Um dos pontos para encaixar um ganho desses é no final da introdução. Contudo, você também pode brincar com outras regiões do conteúdo, como no meio, depois de alguns intertítulos.
Pode-se variar com CTAs que puxam para o texto e aqueles que chamam para uma ação fora dele. O mais importante é que, independente da sua posição, sejam bem conectados com o que vem antes e depois do conteúdo.
Como já comentamos, você pode ter um CTA com um botão, um banner, com imagem ou um texto-âncora com um link.
O que evitar ao usar um CTA?
Após conhecer alguns exemplos de call to action é importante saber algumas práticas que devem ser evitadas.. Acompanhe!
Uso da expressão “Clique aqui”
O famoso “clique aqui” é um exemplo do que não fazer. Trata-se de uma forma engessada e artificial de estimular o clique, sem impacto ou peso.
Utilização de clichês
É preciso fugir também dos diversos clichês que existem. As tais fórmulas prontas que muitos vendem como sucesso, mas que podem não se aplicar a depender do seu caso.
Em muitos casos, por exemplo, o uso da informalidade é vendido como uma regra-padrão. Contudo, como bem sabemos, existem negócios que não combinam com essa linguagem.
Nesses tipos de conteúdo, é preciso ser direto e formal nos CTAs, respeitando as regras implícitas do ramo. Portanto, esse é um clichê que você deve evitar nesses projetos.
Uso de recursos que não fazem sentido para o negócio
Outra dica do que evitar é o uso de recursos que não fazem sentido para o seu negócio. Como falamos, a informalidade pode ser um deles, bem como o uso de gírias ou de emojis. Há casos em que o melhor a fazer é escrever com uma linguagem mais simples, até menos chamativa.
CTA que não é coerente com o resto do texto
Outro erro é escrever um CTA que não está conectado com o resto do conteúdo. Na maioria dos textos planejados em uma estratégia de Marketing, você pensa no CTA primeiro, a partir do funil, do estudo de palavras-chave e de outras questões.
Nesse caso, pode haver o risco do Call to Action não se encaixar bem com a proposta do texto ou o redator pode não conseguir fazer esse link devidamente.
Assim, a chamada se destaca por motivos errados, por não seguir coerentemente com o resto do artigo. Naturalmente, o cliente sentirá essa falta de ligação e pode simplesmente ignorar o que está sendo solicitado.
CTAs inadequados com a etapa do funil
Outra questão é evitar CTAs que não se encaixam bem com a proposta daquela etapa do funil. É o caso de usar um Call to Action de “conferir um produto” em um texto de topo de funil, por exemplo.
Isso é um erro que pode ocorrer justamente quando a equipe se preocupa apenas com o Call to Action, e não com o texto em si. Às vezes, até um mesmo CTA não pode ser usado em dois textos que estão na mesma etapa, por exemplo. Porque tudo depende do enfoque.
Falta de monitoramento
Outro erro é não ajustar as estratégias de acordo com o que se observa nos dados. Muitas marcas não acompanham os resultados de suas chamadas e não ajustam suas estratégias a partir dos resultados. Assim, permanecem sempre estagnadas, sem melhorar suas conversões.
Por isso, é preciso sempre ter em vista os indicadores e traçar planos de ação para melhorar os números quando eles não satisfazem.
Como vimos, o CTA é um elemento importante para gerar conversões e para levar o visitante e leitor à próxima etapa no fluxo. Assim, pode ser uma arma para convencer as pessoas sobre a sua empresa e para vender mais. Para isso, é essencial colocar os exemplos de call to action em prática.
Aproveite para conferir outros exemplos de CTA para o Instagram.
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