O Algoritmo de inteligência artificial do Bing e o que isso muda nas buscas orgânicas

O anúncio do Bing com recursos de inteligência artificial é uma das novidades no mercado em relação ao uso dessa tecnologia e, por isso, é fundamental entender o que muda com essa inovação e como os profissionais de SEO devem se preparar para utilizar essa ferramenta em suas rotinas de trabalho.

Atualizado em: 15/05/2023

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A transformação digital é uma realidade na rotina de trabalho dos mais diferentes profissionais e no Marketing Digital isso não é diferente. Recentemente, a Microsoft anunciou uma nova versão do seu buscador Bing com inteligência artificial. Na prática, o que isso muda nas pesquisas orgânicas?

Essa é uma pergunta que tem se tornado cada vez mais popular nos últimos meses, especialmente com a chegada de ferramentas como o ChatGPT.

Com o advento desse e de outros chatbots de inteligência artificial, o mercado se pergunta o que vai mudar no trabalho de SEO, nas tarefas que um profissional da área precisa fazer e até mesmo nos cuidados necessários ao usar esses recursos.

Para esclarecer todas essas dúvidas, vamos abordar os seguintes tópicos ao longo deste artigo:


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    Continue a leitura deste artigo para entender o que muda a partir da atualização do Bing com inteligência artificial. Confira!

    Qual é a inteligência artificial da Microsoft?

    A inteligência artificial da Microsoft utiliza os recursos de inteligência artificial da OpenAI, ou seja, a desenvolvedora do ChatGPT. Em 2019, quando poucas pessoas olhavam com tanta atenção para os temas envolvendo IA, a empresa fundada por Bill Gates investiu bilhões na OpenAI e criou a Sandy.

    Com o lançamento do ChatGPT em 2022 e a validação da ferramenta por inúmeros usuários, a Microsoft decidiu, então, começar a utilizar a solução nos seus próprios produtos, como o caso do Bing, o seu mecanismo de buscas que concorre com o Google.

    Qual é a função do Bing?

    O Bing, assim como o Google, é um mecanismo de pesquisas orgânicas e pagas na internet. Apesar do Google continuar dominante, com mais de 84% das buscas que acontecem online, a ferramenta da Microsoft ganhou relevância nos últimos anos e tem quase 9% desse mercado.

    As similaridades com o Google são várias: das suas técnicas e boas práticas de SEO para um rankeamento orgânico, até mesmo a sua plataforma de mídia paga, chamada de Microsoft Advertising, concorrente do Google Ads. Sendo assim, você consegue investir nesses dois caminhos para ter resultados positivos de brand awareness.

    Para seguir competitivo, a Microsoft anunciou a versão atual do Bing com inteligência artificial. Aproveitando o sucesso do ChatGPT, a empresa adicionou a mesma tecnologia para otimizar as funcionalidades do seu buscador e atrair cada vez mais usuários para a sua plataforma.

    Como ficam as pesquisas orgânicas com o novo buscador da Microsoft?

    Mas, afinal, o que muda nas pesquisas orgânicas com o Bing utilizando inteligência artificial? Na prática, os usuários dos produtos da Microsoft, como o seu navegador Edge, ganharam um atalho em que é possível fazer perguntas e receber respostas totalmente customizadas sem precisar abrir um link.

    Em um recurso muito parecido com o ChatGPT, um chat vai aparecer e o usuário pode fazer qualquer pergunta, como se estivesse em um buscador. A diferença é a forma da exibição desses resultados: o Bing passa a reunir diferentes informações em uma resposta prática e direta, citando as fontes ao final da resposta.

    Isso significa que o usuário vai ter ainda menos trabalho ao fazer uma pesquisa, já que nem mesmo abrir os links será necessário. Caso queira ter certeza de que as informações são confiáveis, todos os links são disponibilizados no rodapé do chat para que o usuário tire as suas dúvidas.

    Inicialmente, isso ainda levanta algumas questões, já que o Bing direciona para a página inicial do site no qual ele retirou aquelas informações. O que significa mais um problema para o usuário, que teria que fazer uma pesquisa dentro do site específico para realmente conferir a fonte.

    Como ainda se trata de uma versão inicial do Bing com inteligência artificial, é natural que a ferramenta passe por atualizações e melhorias. Por enquanto, esse recurso ainda não é o ideal quando se pensa em rankeamento de uma página, até por não estar claro quais são os critérios utilizados.

    Qual a vantagem do Bing com inteligência artificial?

    Alguns benefícios do novo Bing com inteligência artificial podem ajudar bastante os usuários e é exatamente por isso que a Microsoft acredita em uma possível competição mais acirrada com o Google. Mas, na prática, quais são os diferenciais dessa plataforma? Acompanhe a seguir.

    Rapidez das informações

    Assim como o ChatGPT, você passa a ter respostas muito mais rápidas utilizando a nova funcionalidade do Bing. Em poucos segundos a ferramenta é capaz de oferecer resultados completos para a sua pergunta, garantindo que você encontre tudo o que precisa em alguns parágrafos.

    O mais interessante é que, diferentemente de uma busca orgânica, o conteúdo já é exibido em forma de uma resposta com as respectivas fontes. Ou seja, você não vai nem mesmo precisar abrir uma página após a outra: a resposta completa para o que você perguntou já é exibida logo de cara.

    Respostas mais precisas

    Um dos grandes diferenciais do Bing com inteligência artificial é justamente a capacidade da ferramenta compreender melhor o que o usuário está querendo saber. A partir disso, a tendência é que a ferramenta disponibilize respostas ainda mais precisas.

    Dessa forma, o usuário não precisa se preocupar em fazer uma pesquisa ainda mais aprofundada em seguida: tudo o que ele perguntou já está respondido ali e, com o tempo, a tendência é que a inteligência artificial ofereça respostas cada vez melhores, evoluindo de acordo com os seus inputs.

    Sugestões automáticas

    Outro recurso interessante que o Bing com inteligência artificial tem para oferecer é a sugestão automática de acordo com o comportamento dos usuários. O nome dessa tecnologia é People Also Ask (PAA), que pode ser traduzido como “as pessoas também perguntam”.

    De acordo com o que você está pesquisando e com o que outros usuários pesquisaram, o Bing oferece sugestões a partir do cruzamento dessas informações, o que tende a gerar respostas ainda mais precisas e direcionamentos que façam sentido para os usuários.

    Respostas aprimoradas

    A Microsoft também desenvolveu outra tecnologia para contribuir com a maior precisão das respostas ao longo do tempo: o Microsoft Turing Natural Language Generation (T-NLG). A ideia é que, à medida que aquele usuário faz pesquisas, a linguagem e as respostas vão se adequando.

    Afinal, a inteligência artificial está aprendendo com os padrões de pesquisa de cada usuário e passa a considerar esse histórico nas suas próximas respostas, aumentando a precisão da pesquisa e torna a experiência do usuário mais completa.

    Quando os testes do Bing com IA começaram?

    Apesar de ter anunciado o Bing com inteligência artificial em 2023, a Microsoft já estava trabalhando em soluções de IA para o seu buscador desde 2017. Mas foi apenas com os investimentos na OpenAI em 2019 que esse processo se tornou ainda mais relevante para a empresa.

    Assim, utilizando os recursos fornecidos pela tecnologia por trás do ChatGPT, o Bing começou a integrar essa ferramenta ao seu buscador.

    Após uma série de testes e validações internas e externas, a Microsoft finalmente se sentiu segura para fazer o lançamento da nova versão do Bing.

    Como a IA do Bing se compara ao ChatGPT? 

    A inteligência artificial do Bing utiliza o mesmo modelo aplicado no ChatGPT. Afinal, a Microsoft desenvolveu uma parceria com a OpenAI, que também é a criadora da ferramenta mais popular de 2023. Na prática, portanto, elas são soluções muito parecidas, especialmente no formato de entrega das respostas.

    Inicialmente, porém, já é possível perceber algumas diferenças: a principal delas é a citação das fontes. No ChatGPT, a não ser que você peça pelos links e fontes, a ferramenta não vai oferecer nenhum indicativo de onde tirou aquelas informações, o que pode gerar algumas dúvidas.

    Em resumo, portanto, a inteligência artificial das duas plataformas é exatamente a mesma. A grande diferença está na forma como as respostas são exibidas para os usuários.

    Enquanto isso, o Bing já apresenta também um compilado com todas as fontes de onde aquela resposta foi baseada. Isso ainda não está funcionando de forma tão eficiente, já que exige ainda alguns ajustes, como abordaremos a seguir.

    Quais são os pontos que ainda precisam ser melhorados no novo Bing?

    Ao longo deste conteúdo, mostramos alguns pontos que ainda precisam ser melhorados, como a exibição das fontes. Se por um lado, a experiência do usuário é ainda mais simplificada, já que as respostas são entregues inteiras, facilitando a sua busca, isso representa outras dificuldades.

    Afinal, como saber se aquelas fontes realmente são confiáveis? Você vai clicar de link em link para tirar essa dúvida? E pior: mesmo que você clique em cada um dos links apresentados pelo Bing, essa versão ainda direciona o usuário para a página inicial e não para a fonte original da informação.

    Ou seja, o processo de verificação da qualidade das informações ainda é um pouco complexo. Por mais que ajude para dúvidas mais simples, os conteúdos mais elaborados precisam de um ponto de atenção ainda maior para evitar que informações erradas sejam transmitidas.

    O que os profissionais de SEO precisam entender?

    Apesar de parecer um pouco confuso, algumas questões de SEO para o Bing com inteligência artificial foram esclarecidas.

    Separamos as principais orientações passadas pela Microsoft para que você, profissional de SEO, entenda como ter bons resultados nesse novo cenário.

    Utilize a tag Lastmod

    O HTML ganha um espaço ainda maior quando se fala em Bing com inteligência artificial e a primeira modificação é adicionar a tag “Lastmod”. Esse tópico é uma forma de mostrar quando aquela página específica foi atualizada pela última vez.

    Isso facilita o trabalho de pesquisa do mecanismo para encontrar os dados mais atualizados. Um blogpost sem essa informação pode até estar atualizado, mas não vai ter o mesmo sucesso de rankeamento, por exemplo. Assim, nem o bot do buscador, nem os usuários vão saber qual conteúdo é o mais recente sobre aquele tema.

    Atualize o sitemap

    Sempre que o seu site passar por uma atualização, é importante atualizar o sitemap com as datas das últimas modificações. Isso vai facilitar o trabalho dos algoritmos envolvidos no mapeamento das informações, garantindo que ele encontre tudo o que precisa facilmente.

    Utilize o indexnow.org

    Também pensando em otimizar esse processo, adotar o indexnow.org vai ajudar bastante. Na prática, é uma ferramenta que facilita a transmissão de todas as informações necessárias sobre modificações aos mecanismos de busca, mas o grande benefício é a sua instantaneidade.

    Dessa forma, sempre que uma atualização for feita nas suas páginas, você não vai se preocupar em “avisar” o Bing. Tudo é automatizado, o que garante ainda mais agilidade para que o seu time foque no que realmente importa: entregar conteúdos relevantes para a sua audiência e fazer a gestão do trabalho.

    Em resumo, um profissional capacitado precisa acompanhar todas as tendências do mercado e o Bing com inteligência artificial é uma delas. A partir dessas análises, assim como em uma atualização de algoritmo do Google, você vai conseguir identificar as melhores oportunidades para as suas estratégias orgânicas.

    Ainda acha que a melhor alternativa para aproveitar o Bing com inteligência artificial é contar com profissionais qualificados e especializados? Então conheça o WriterAccess e contrate redatores especialistas nos mais diferentes assuntos e técnicas de escrita!

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