Como vender NFT: recursos necessários e marketplaces para criar e vender o seu primeiro token não-fungível!

Não há como vender NFTs sem criar uma carteira digital de criptomoedas, como a MetaMask, e adicionar recursos por meio de uma exchange (corretoras especializadas). As vendas são realizadas dentro de marketplaces, como o OpenSea, e os itens são transferidos entre as carteiras, tal como qualquer outro criptoativo.

Atualizado em: 13/05/2022
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Muitas pessoas têm o interesse de saber como vender NFT. Afinal, estamos falando de um mercado que alcançou uma receita de US$ 17,6 bilhões em 2021 — cerca de R$ 88,3 bilhões, na cotação atual.

É claro que o cenário ainda é de euforia e especulação. Tudo é muito novo e as expectativas de entusiastas e investidores estão nos céus. Entretanto, já está claro que essa tecnologia veio para ficar, pois suas aplicações são muito interessantes e empresas do mundo inteiro já apresentam projetos ambiciosos para o presente e para o futuro.

Muito além de obras de arte valiosas e terrenos milionários em Metaversos, os tokens não-fungíveis já são usados como ingressos para eventos, contratos digitais, certificações de segurança e diversas ações de branding e Marketing Digital. Quem sabe essa pode ser também uma oportunidade para o seu negócio?

Neste artigo, explicamos em detalhes o funcionamento desse novo mercado e como as transações são realizadas nos marketplaces. Ensinamos, também, um passo a passo de como vender um NFT para quem está começando do zero. Aqui, abordaremos os seguintes tópicos:

    Boa leitura!

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    O que é NFT ou token não-fungível?

    Os NFTs são itens ou aplicações digitais intercambiáveis, porém, específicas e individuais. “Token” é um termo usado para qualquer tipo de criptoativo dentro de um ecossistema virtual e “não-fungível” é algo que não pode ser trocado ou substituído. Daí, temos o chamado token não-fungível.

    Como sua origem e propriedade são registradas em blockchain, o mesmo sistema utilizado no mercado de criptomoedas, essas peças tendem a ser valorizadas e disputadas. Você pode, por exemplo, aquirir uma réplica perfeita de uma obra de arte — ou a cópia de um NFT —, mas é a peça original que tem maior valor e prestígio entre o público.

    Antes dessa tecnologia era praticamente impossível rastrear o criador de um conteúdo digital, o que inviabilizava qualquer sombra de escassez. Como os tokens não-fungíveis são listados em blockchains, que funcionam como um livro-razão público e imutável, podemos, finalmente, ter peças únicas, com origem e propriedade verificadas.

    Quais recursos são necessários para atuar nesse mercado?

    Um dos maiores trunfos do mundo dos NFTs e das criptomoedas é que estamos falando de um mercado descentralizado. Na economia das blockchains não existem intermediários, como agências reguladoras ou instituições financeiras. Com isso, tanto os valores quanto os itens são transferidos diretamente entre vendedores e compradores.

    As transações de NFT acontecem da mesma forma que as transferências de criptomoedas. Os tokens ficam registrados em uma carteira digital e, nas transações de compra e venda, são simplesmente transferidos para outra carteira. Essa transferência se dá por meio de novos registros na blockchain, operações realizadas por marketplaces especializados.

    São também nessas plataformas que os tokens não-fungíveis são criados, uma vez que, tal como as transações, a sua criação é um registro na blockchain. O primeiro e mais famoso marketplace da atualidade é o OpenSea.

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    Para criar um NFT, porém, são necessários outros recursos, como uma carteira digital e uma exchange de criptomoedas. Discutimos isso no tópico a seguir.

    Como criar um NFT?

    Como explicado, não é necessário nenhum software para criar um NFT. Todo o processo é realizado de forma online, em plataformas especializadas. Confira os passos a seguir para criar um token não-fungível!

    Crie um carteira digital (wallet)

    Para entrar nesse novo mercado, você vai precisar criar uma carteira digital, também chamada de wallet — a Coinbase Wallet e a MetaMask estão entre as mais utilizadas na atualidade.

    É importante ter muita cautela ao criar senhas de acesso para essas carteiras, pois, como dito, as transações de criptoativos são descentralizadas. Isso significa que não há nenhum serviço de suporte para recuperar dados perdidos. Além disso, ataques de hackers maliciosos acontecem com alguma frequência.

    Abra a sua conta em uma exchange

    Após criar uma carteira, você também precisará abrir uma conta em uma exchange de criptomoedas, como a Binance, a FTX ou a Coinbase Exchange. Essas empresas funcionam como “casas de câmbio” especializadas e é por meio delas que você poderá converter moeda corrente (como o Real) em criptomoedas. Estude o mercado e opte sempre por organizações tradicionais e confiáveis.

    Observe que todo o processo de criação de carteira e adição de fundos pode ser assessorado pela exchange — e é recomendável que você faça dessa forma, caso seja leigo no assunto.

    Realize o cadastro em um marketplace

    Você pode navegar pelas galerias dos marketplaces livremente, mas para ter acesso aos recursos de criação, compra e venda de NFTs, precisará criar uma conta. No OpenSea, por exemplo, basta conectar a sua carteira digital a partir do seu navegador para entrar.

    Alguns marketplaces, incluindo o OpenSea, já aceitam pagamentos com cartão de crédito, mas a carteira ainda é necessária. Primeiro, porque é nelas que os tokens são armazenados e, segundo, porque algumas taxas continuarão sendo cobradas em criptomoedas.

    Outros pontos que você deve ficar atento são:

    • os NFTs são, geralmente, restritos à blockchain em que foram criados, o que significa que só é possível vender um item da rede Ethereum para outro usuário da mesma rede, por exemplo;
    • a criptomoeda utilizada na compra também deve ser transacionável na blockchain na qual o NFT se encontra, caso contrário, será necessário providenciar a conversão de valores;
    • os marketplaces de NFT podem operar em diferentes tipos de blockchain e, por isso, você deve verificar se a plataforma permite acesso aos tokens que você procura.

    Desenvolva um projeto de NFT

    O processo de criação de um NFT é extremamente simples e intuitivo. Você precisará, basicamente, criar uma coleção e depois fazer o upload do arquivo que pretende vincular a um NFT, inserindo dados, como nome e descrição.

    Tenha em mente, porém, que embora muitos NFTs famosos aparentem enorme simplicidade, essas obras costumam apresentar propostas complexas e engajantes. Se pretende criar um token para divulgar a sua marca, por exemplo, procure um designer ou artista especializado para desenvolver um projeto profissional com chances reais de sucesso.

    Quanto custa criar um NFT?

    Como você já deve ter percebido, não há como vender NFTs sem gastar nada. Mesmo que você já conte com uma arte pronta, precisará adicionar algum fundo na sua carteira de criptomoedas para utilizar os recursos dos marketplaces.

    Praticamente todas as plataformas cobram taxas para criar registros na blockchain e para manter a rede ativa. Na OpenSea, por exemplo, há uma taxa de 2,5% sobre qualquer transação, além do chamado gas fee, uma taxa variável utilizada para a manutenção da blockchain Ethereum — em horários comerciais, quando a rede está mais carregada, o processo de cunhagem (criação) pode chegar a US$ 200!

    Uma alternativa é o chamado lazy minting (cunhagem preguiçosa). Esse recurso é oferecido por vários marketplaces e funciona da seguinte forma: o NFT é criado provisoriamente em uma blockchain gratuita e só é transferido para a rede principal (cobrando-se as taxas) quando a sua venda é confirmada.

    Essas possibilidades e valores, porém, variam de acordo com o marketplace escolhido. Por isso, você deve pesquisar antes para saber qual é a plataforma ideal.

    Quer entender essa tecnologia melhor? Separamos alguns artigos do blog para complementar a sua leitura!

    Como vender um NFT?

    O processo de criação e venda de um NFT é integrado. Dessa forma, ao criar um NFT, além de inserir os dados do arquivo, você deverá também definir opções de comercialização. Uma vez cadastrado, ele já estará disponível no mercado do marketplace.

    A seguir, apresentamos um passo a passo para facilitar o entendimento. Acompanhe!

    1. Crie ou compre um NFT

    Tal como explicamos anteriormente, o primeiro passo é criar um NFT no marketplace de sua preferência. Lembre-se de que será nele que você venderá o seu token. Algumas das plataformas mais populares da atualidade são:

    O processo de criação nesses sites é praticamente o mesmo. Você precisará apenas criar uma conta usando a sua carteira digital e, depois, cadastrar seu NFT por meio da cunhagem normal (com cobrança direta de taxas) ou pelo modo lazy minting.

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    Alguns marketplaces, como o SuperRare, porém, permitem a revenda de NFTs mediante o pagamento de royalties aos artistas — que podem chegar a 50% do valor —, além das taxas de transação e manutenção. Essa também é uma possibilidade de atuar nesse mercado, mas requer um maior investimento inicial.

    2. Escolha um tipo de comercialização

    Ao criar seu NFT, você também deverá escolher um tipo de comercialização: venda direta ou leilão. A venda direta é recomendada para itens mais acessíveis e materiais comerciais, mas em muitos marketplaces, os usuários ainda poderão fazer ofertas. Os leilões são indicados para peças de arte ou arquivos muito cobiçados que podem gerar especulação.

    Concluído o cadastro, o seu NFT já poderá ser encontrado por outros usuários dentro da plataforma. Se alguém fizer um lance ou oferta, você será notificado e poderá descobrir se pretende ou não prosseguir com a venda. Se o token for comprado, o NFT será transferido e os valores creditados automaticamente — com a dedução das taxas — em sua carteira digital.

    Para obter os valores em moeda corrente, basta fazer a conversão por meio da sua exchange de criptomoedas. Porém, observe que também existem taxas envolvidas nessa operação.

    3. Crie uma estratégia de divulgação

    O mercado de NFTs ainda está dando os seus primeiros passos e as plataformas ainda têm muito a evoluir. Não há, por exemplo, serviços de publicidade, como o Google Ads, nos marketplaces, nem métodos de otimização de busca (SEO) definidos. Sendo assim, para vender o seu NFT, você precisará anunciá-lo em outros ambientes da web.

    O máximo de ajuda que as plataformas oferecem é a oportunidade de incluir um link externo, mas isso não ajuda a levar pessoas até a página de venda do seu NFT. Você precisará de uma estratégia de Marketing para divulgar o seu token e gerar tráfego. Os canais mais utilizados são:

    • site: crie um site com informações detalhadas sobre o seu NFT e elementos persuasivos para incentivar o interesse das pessoas;
    • blog: crie um blog para atrair pessoas com conteúdos relevantes que explorem o segmento ou o conceito trabalhado em suas artes digitais;
    • redes sociais: divulgue seus NFTs nas redes sociais e busque se aproximar da comunidade por meio de engajamento e um bom trabalho de relacionamento;
    • publicidade: crie anúncios publicitários de maneira cativante e estratégica, afinal essa é a maneira mais rápida de gerar tráfego na internet;
    • relações públicas: invista em assessorias capazes de conectá-lo a grandes portais da mídia, organizações de prestígio e investidores.

    Agora, você sabe como vender NFTs. Como você pôde perceber, o trabalho não é difícil, mas requer planejamento e investimento. De maneira geral, porém, esse mercado é bastante acessível e pode ser uma grande oportunidade para profissionais e empresas de diferentes tamanhos e segmentos.

    Que tal se inspirar em alguns exemplos que chamaram a atenção do mundo inteiro? Continue no nosso blog e confira agora 5 vezes que marcas usaram NFTs para branding, experiências únicas e para gerar resultados!

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