Você provavelmente já sabe que o Marketing de Conteúdo é uma das estratégias mais promissoras no escopo do marketing online para empresas que querem conseguir mais clientes por meio de seu site e blog.
E, claro, esse não é o único benefício que o conteúdo pode trazer para um negócio. Dentre eles podemos citar o aumento do brand awareness, o fortalecimento do relacionamento com o cliente e a geração de autoridade.
Mas quando estamos falando sobre resultados numéricos, o que mais interessa é a possibilidade de gerar vendas, certo?
É por isso que a conversão é um assunto tão importante quando falamos em Marketing de Conteúdo. Afinal, a estratégia vai muito além de criar posts!
É preciso criar conteúdo para atrair visitantes, mas buscar formas que eles comecem a fazer parte da base de leads, para que possam ser nutridos e convertidos em vendas.
Nesse processo, os CTAs (call-to-actions, em português, chamada para a ação) desempenham papel fundamental. Eles são pontos de conversão que convidam diretamente o usuário a tornar-se um assinante.
Então, como converter visitantes em clientes com CTA e conseguir resultados cada vez melhores?
Esse é o tema deste post! Vamos lá?
Como inserir CTAs?
Antes de começar, é importante deixar claro que não basta inserir inúmeros CTAs no seu blog e esperar que eles gerem uma grande taxa de conversões. Embora isso seja possível, as chances são bem menores.
Se o CTA não está de acordo com o que o usuário espera, com a etapa do funil de vendas e alinhado com os objetivos do conteúdo, ele dificilmente vai trazer resultados consistentes.
Assim, é preciso pensar de forma estratégica na hora de usar os CTAs. É sobre isso que falaremos no próximo tópico.
Qual a importância de CTAs estratégicos?
Um CTA estratégico é aquele que segue alguns pontos, objetivos e planejamento.
Como falamos, não basta apenas inserir pontos de conversão aleatórios pelo conteúdo, é preciso que ele tenha impactos positivos para a estratégia da empresa.
Assim, é importante que o CTA:
- tenha relação com a temática do conteúdo;
- esteja posicionado em momentos estratégicos do conteúdo e do blog;
- pensar qual CTA terá melhores resultados;
- adequar o CTA a etapa do funil.
Como criar bons CTAs?
1. Definir o objetivo
O primeiro ponto essencial de um bom CTA é o planejamento e isso significa definir qual o objetivo de uma chamada para ação.
Isso é relevante porque é de acordo com as conversões que você começará a construir uma base de contatos, que posteriormente será nutrida a fim de gerar vendas.
Assim, entender de onde esses contatos vieram ajuda a criar um diálogo coerente nesse processo.
Alguns dos principais objetivos de um CTA são:
- aumentar a base de assinantes da newsletter;
- gerar leads;
- obter mais informações dos leads já gerados;
- qualificar leads;
- segmentar leads já existentes.
De acordo com esses objetivos, você pode criar diferentes CTAs que encaminhem os contatos gerados para diferentes fluxos de nutrição.
Para aumentar a eficácia dos fluxos, você pode já criar algumas opções diferentes de cadastros no seu CTA, que encaminhem para diferentes fluxos de acordo com o interesse do usuário.
Uma forma simples de fazer isso é separar de acordo com o assunto do material que você ofertou.
Por exemplo: uma agência de marketing que criou CTAs para pessoas interessadas em Instagram, Facebook e LinkedIn pode coordenar todos os contatos gerados em uma lista para pessoas interessadas em Redes Sociais.
No fim, as chances de conversão quando o fluxo é bem estruturado aumentam gradualmente.
No blog, usamos essa estratégia com as Hello Bars. Mesmo não sendo para oferta de material, e sim assinatura da newsletter, a segmentação é baseada no tema da Hello Bar.
Isso inclui uma Hello Bar mais geral, uma de redes sociais, outra de SEO e por aí vai.
2. Escolher em quais páginas e momentos usar o CTA
Depois de definir o objetivo, é preciso determinar onde seu CTA vai aparecer.
Existem várias opções, como a home do blog, as postagens (no começo, meio ou fim), no header e footer, na barra lateral…
Isso sem falar em pop ups e Hello Bars, que também atuam como pontos de conversão.
Definir as páginas e melhores momentos para usar um CTA é importante, pois atua como elemento de convencimento para o visitante.
Se o visitante tem uma dúvida, por exemplo, e você convida-o a saná-la por meio de um CTA, a chance de ele converter será maior do que em CTAs “soltos” e não relacionados ao tema.
Assim, escolha assuntos relacionados, dúvidas estratégicas e pontos de destaque dentro do conteúdo.
Já no blog, você pode usar CTAs mais gerais no footer, header e home, e dependendo pode inclusive usar os materiais mais baixados nesses pontos.
3. Definir o tipo de CTA
Um CTA pode ser usado em vários formatos: texto, vídeo, gifs, imagem, formulário incorporado ao post, box… Então é preciso definir qual o melhor formato para sua estratégia.
Para entender isso, você deve entender o que é possível fazer com os recursos que você tem e quais tipos de CTA trazem as melhores conversões para você.
Inserir um CTA no formato de texto, por exemplo, é fácil, mas será que a sua taxa de conversão é a mais interessante?
Por outro lado, usar gifs pode chamar a atenção do visitante e trazer maior taxa de conversão. No entanto, é necessário encomendar a peça a um designer.
Assim, busque a relação entre o que é viável e o que traz bons resultados.
Aqui no blog, as imagens e formulários são usados com maior frequência, e os resultados são positivos. Boxes de conteúdo e CTAs em texto também são bem explorados nos conteúdos.
4. Criar um copy que converte
Independente do tipo de CTA, um dos principais segredos é o copy, ou seja, a forma como você redige o convite a ação.
O copywriting é essencial para uma estratégia de conteúdo, já que é uma escrita focada em conversão.
No CTA, ele assume o papel de convencer ainda mais o visitante da importância da oferta e, claro, gera mais conversões para a empresa.
Pode parecer bobo, mas uma simples mudança de “clique aqui” para “confira o material exclusivo” pode gerar mais cliques, assim como pensar em palavras que despertem o senso de urgência, exclusividade e necessidade.
Isso tudo sem esquecer, é claro, de uma boa estrutura do que está escrito. Use negritos, organize a informação de maneira escaneável, chame atenção para palavras estratégicas. Isso faz toda a diferença!
5. Definir os elementos visuais
Outro “detalhe” essencial é a definição de cores e imagens a serem usadas. Elas devem ser visualmente harmônicas com o visual do blog como um todo.
Assim, a paleta de cores e estilos devem ser respeitados, bem como as imagens devem ter uma identidade em comum.
Também é importante pensar em como os elementos visuais do CTA coordenam-se entre si. Ou seja, escolha um elemento de atenção (geralmente o botão de clique) e pense em como os outros elementos podem harmonizar.
E lembre-se de sempre deixar o texto legível! As cores não podem atrapalhar nisso.
Veja como é feito aqui no blog:
6. Testar
Agora que você já sabe como pode ser o seu CTA e entendeu os pontos necessários de observação, é importante desenvolver formas de otimizar a conversão nele cada vez mais.
Por isso, os testes são fundamentais.
Growth hackers já estão habituados com a rotina de testes. Eles são essenciais para otimizar seus esforços.
Afinal, testes são essenciais para entender o que funciona melhor para a sua persona.
Os mais usados são os famosos testes A/B, em que é modificado apenas um parâmetro, mantendo-se o restante. Assim, é possível entender o que de fato funcionou.
Vários elementos podem ser testados em um CTA, como cores, copy e imagens, como já mostramos aqui.
E não se engane em pensar que esses testes são bobos e não trariam resultados! Mudar a cor de um simples botão pode ter efeitos bastante positivos.
O uso estratégico de imagens também é uma técnica bastante usada e com resultados que podem ser surpreendentes. Você sabia que a maior empresa de streaming do mundo usa essa técnica?
Isso mesmo, a Netflix adota diferentes previews de imagens em seu catálogo a depender dos hábitos do usuário, e também para testar quais tem mais cliques.
Na imagem abaixo, por exemplo, das 6 versões criadas, a marcada com a seta verde teve a melhor performance:
É isso que permitiu que a empresa criasse um padrão de display dos títulos que tivesse mais cliques e, assim, as métricas da empresa se tornaram mais elevadas.
7. Metrificar
Por último, é necessário mensurar os resultados. Mostramos aqui que melhores taxa de conversão estão relacionadas a uma boa compreensão do potencial de conversão, e para isso é preciso observar o número de conversões e a taxa de conversão.
Afinal, é isso que vai permitir que você faça ajustes na estratégia e direcione melhor os seus esforços.
Se você quer começar a investir mais na otimização das conversões do seu blog, matricule-se agora no curso de Otimização das Taxas de Conversão, da Universidade Rock Content (viu o CTA aí? ).
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